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"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as índias mas a terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário"

Nando Reis




Sabe, já fui mais cinzenta.
Já chorei várias vezes e já me entristeci com a chuva.
Já deixei de esbanjar sorrisos. Já deixei de tentar ser una.

Mas, este aqui agora – este aqui é o teu riso,
Que me acompanha o paço e me faz perder sentidos.
E teus olhos, brilham como diamantes lapidados de sonhos
E tua boca espreme meus lábios
 com uma ânsia louca de que o dia não finde.
Não findará, não terminará, acredite!
Somos amor.



(Homenagem ao meu lindo – João Henrique – TE AMO DEMAIS!)


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Casamento?

Pensei em ti, como antídoto de solidão.
Me convida para dançar,
Eu pego tua mão e já não somos um – mas vários sonhos reunidos.
E flutuamos duma nota a outra de melodia, e nossos pés já não tocam mais o chão.
Sinto o perfume das madressilvas,
das rosas desabrochando vida –
pingando cores no borrado que vejo passar por mim quando rodopio em seus braços.

Meu buquê?
No meu abraço
Enlaço-te de uma ponta a outra.

Mordisca minha boca nesta cama tão imensa!
A festa já acabou,
A minha trança se desfez e o que anseio é uma noite carregada de suor e suspiro – sou sua de vez.

Sim, casamento.  





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Havia uma casa.
Nela um porão empoeirado.
Duas lamparinas apagadas, um resto de vaso, uma cortina rasgada, quadros sobrepostos e um cheiro de madeira adocicada.
Guiei-te pela mão. Não que estivesse suficientemente escuro, mas te guiar é como dizer – vem que sou tua.

Amamo-nos naquele chão, que ardia os pulmões – não sei se, pela necessidade dos corpos, ou se por todo aquele pó.
Pó nenhum mais incomodava, ao final.
Só havia o sorriso então, invadindo aquele espaço todo. Luzes tremeluziam do olhar e já não estavam apagadas as lamparinas. Ardiam e queimavam como meu ósculo,
 molhado em suas costas.


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"Certo dia me perguntaram: Por que você se apaixonou?
Eu repondi: Não sei… E talvez continue não sabendo.
 Eu simplesmente amo,
 acordo e vou dormir com ele nos meus pensamentos..."

Caio Fernando Abreu




Sabe aquela pontada no fundo do peito que parece início de ataque cardíaco?
...Ok, você nunca teve um ataque cardíaco?
Bom, então vejamos...
Uma pontada de dor, como quando você tosse a noite toda,
te arde a garganta e você queima em febre?
Tenho uma dor dessas, latente.
Ela martela, martela e dilacera, deixando alma, corpo - doente.

Tem saudade que rouba,
Tem saudade que transforma.

Saudade rouba a alegria,
Saudade transforma a hora em séculos,
Transforma a maldita da gripe em pneumonia.

Estou com tosse.
Não sei se me arde a garganta de tossir séculos
em horas sem ti,
Ou se me arde de ansiar tanto teu beijo,
como se um analgésico fosse.




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"É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz.
Preciso saber que tu está bem, se respira,
se comeu ou tomou banho -
com o calor que está fazendo neste verão,
tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim,
 estou com calor também".

Caio Fernando Abreu





Não sei muito falar de amor.
Aliás, me dói pensar nele.
Me dói pensar em não ter mais sua voz,
Seu gesto,
Seus olhos brilhantes,
observando a chuva ainda morna que tica o telhado.

Falar de amor dói,
quando sabemos da certeza de o que amor um dia vai.
O que me alegra é saber que se não tiver o toque – pelo menos minha alma estará em sua companhia, entrelaçada num amontoado de nuvens.




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"O mais difícil não é escrever muito:
é dizer tudo, escrevendo pouco."

Júlio Dantas 




No mundo há amor por tudo.
Ama-se muito e com freqüência.

O meu amor, não é menor, nem maior, nem mais bonito - meu amor é líquido e transcende o imediato.

Ok, meu amor é pela escrita.





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