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...há não, não era um sorriso qualquer.
Era um sorriso que invadia a sala,
coloria as cortinas
e ascendia as luzes de uma forma que deixaria
com inveja qualquer interruptor.



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Me chamam borboleta...
 talvez pela levaza nos traços, quem sabe por saber voar no silêncio.
 Sabe, gosto.
Gosto da simplicidade das pequenas asas,
gosto do sabor do vento.



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Eu olhava as pegadas na areia.
Incomodava-me serem apenas duas.
Minhas duas pegadas – um rastro de solidão cortando a praia, dando na beirada do mar.

O céu estava limpo
Uma única nuvem arqueava e se deixava transpor pelo sol, que a massificava com seus raios intensos.
A brisa leve me acertava a bochecha e meus pés se encolhiam a cada nova onda.

Pareciam meu coração que retorcido tentava não gritar de dor,
De ausência.

Contemplar o mar assim,
carregada de carência afetiva me fazia pensar tanta besteira!...

As ondas me acertavam,
Não se cansavam do ensejo, não se importavam de serem apenas dois os pés ali, sentindo o mar em sua magnitude. Cada novo arrepio em minha pele trazia a mente o teu abraço, cada novo arrepio teus braços, pernas e boca...

... o mar era tão vasto! Ainda assim não conseguiria afogar a dor toda.




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