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Nada mais gostoso do que ler
e poder tocar a história que lemos com os olhos.


Eu sou feita de bom dias, alegrias e boas lembranças.
No coração carrego a leveza do que já me fez bem e só.
Não fico alimentando falsos medos, não me atento a cicatrizes.
Não fico remoendo sentimentos vazios e desconexos.
Gosto do sentir, mas do ‘me sentir bem’.
E é o bem que carrego.


Ela é assim: cheia de nós, floreios e de alma leve.
Não se importa de errar aqui e ali, mas se importa em ser feliz.
Tem no rosto um sorriso claro, que ilumina os dias nublados.
Da sua vida, dispensa o cinza.


E ele chegou, todo manso, todo puro.
Com flores nas mãos e palavras doces nos lábios.
 Com abraços tenros e fortes, abraços de chegada, mesmo quando se despedia.
Seu olhar era para mim - e não os desviava.
Parecia um anjo, que velava baixinho,
 me sorrindo quando a minha lágrima rolava.
Quando estamos juntos, sou completa.
Como um quebra-cabeça que se encaixa.


E eu sei, sei sim que nasci para ter o melhor.
Não fico com menos que ‘princesa’, não empresto o coração, nem sentimentos,
nem o som das palavras para quem não merece.
Sou dessas que sobe no salto porque o salto me faz bem,
não para agradar alguém.


Então chega um dia que a gente para e pensa:
 que não valeu á pena aquele rancor,
que aquele sorriso poderia ter modificado a história,
 que aquele abraço contido poderia ter se transformado num calor de corações próximos.
Um dia, quando a idade avançou, o vento ventou, a alma morreu.
E então a gente olha para trás e vê o momento que não aconteceu,
que ficou ali:
preso na garganta.


Engraçado que, era só estar perto daquele sorriso para acalmar a alma.
É como se os meus olhos não enxergassem mais nada,
só as cores múltiplas daquele sorriso...


Amor: variável de conchinha ao dormir, mãos seguras,
 conversa que não termina.
Sujeito pendurado ao telefone.
Verbo infinito, imperfeito, inconjugável se for sozinho.
 Mesmo cheio de beiradas,
falhas e atrasos objeto de desejo de todo coração apaixonado.



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Essa é a magia: me desfaço do que pesa no peito.
Me esqueço do que arranha a alma.
Me despeço do que não é inteiro,
deixo de lado o que aborrece e o que não me merece,
não me faz falta.
Sou essa colcha de retalhos,
feita de pequenos pedaços do que realmente importa.

 ♥

Alma em construção: meus sentimentos estão em obras,
e as obras são permanentes.
Nada de pensamento engessado,
 não quero que buracos sejam tampados,
não quero massa corrida, muito menos acabamento de primeira.
Quero me construir com leveza, sem pressa,
sem réguas, sem medida certa,
sem certezas.

♥ 

É com os livros que vivo histórias.
Histórias emprestadas,
que faço com que funcionem na minha pequena mente agitada.
Histórias tristes, engraçadas, histórias multiplicadas e costuradas com doces palavras.
Nos livros sou as letras espalhadas.

 ♥

E o Sol, o que é?
Um sorriso de Deus para o céu.

 ♥

E se a lágrima manchar o rosto,
tenho um coração corajoso que abraça com braços largos.

 ♥

E tem dias que é preciso agir assim:
colocar a felicidade para fora,
para secar o rosto de lágrimas que chegaram de fininho.
Sorrir com os lábios, para então confortar a alma.
 Vestir brilho nos olhos,
 para encher o coração de esperança de novo.

 ♥

E então as pessoas ditam regras
e eu tenho que me libertar todos os dias das molduras que me oferecem.
Sou estranha, gosto de colorir e sorrio solto.
É que muitas pessoas não entendem de felicidade como eu entendo
e me acham torta.





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♥ 
E então ela chegou atrasada para a felicidade que deveria ser dela.
Olhou em volta e só viu tempo perdido, rancor guardado, pressa.
Viu também preocupações á toa, amor contido e lágrimas aos montes.
 Ela chegou atrasada e a felicidade pegou o primeiro trem,
partiu igual fumaça, não deixou marca,
nem aviso.

♥ 

E esse é o meu modo frágil de passar pela vida:
amando sem medo das cicatrizes,
sonhando sem medo das não realizações,
abraçando mesmo que no abraço eu encontre espinhos.

♥ 

Então a gente combina.
E não tem outra explicação.
É como xícara com pires, vaso com flor, panela com tampa, frio com cobertor.
A gente combina, seja lá como for.

 

 

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Imagem: Desconheço o Autor.


E daí se lá fora está tudo ao contrário?
O importante é eu estar do lado certo, aqui dentro.
Não me importo se o mundo me vê do avesso se eu me vejo completa.

♥ 

E daí, de repente, a gente lembra que só se vive uma vida.
Que ninguém fica pra semente,
que o passado já foi e não dá pra mudar outra coisa a não ser a gente.
Que não dá pra se viver outra coisa a não ser o futuro e que o futuro pode ser agora e mais nada.
O que você tem feito no minuto seguinte que valha á pena?

♥ 

E quando quero, sou muito mais do que os medos que carrego.
 Porém volta e meia eles saem para passear. Colocam as asas para fora e me atormentam calados.
Os sussurros doem mais do que pedradas. Os medos andam no escuro e muitas vezes não têm sombra. Medo de medo. Medo por medo e só.
 E me recolho.

♥ 

E nada é mais estranho do que se ter medo do futuro.
A gente se embanana com o presente, se remete ao passado, e vive com a cabeça na lua, imaginando um ‘quem sabe’ que está acontecendo bem ali, diante dos nossos olhos.
Um futuro temeroso, calculado, mudo.

♥ 

Persistência: quando a razão diz não, mas o coração insiste em sonhar.

♥ 

Não tento ser normal. Normalidade é previsível.
Normalidade é esse negócio engessado e quadrado, com gosto indefinido.
Gosto do imprevisível, do frio na barriga, das borboletas no estômago.
Gosto de ser sonhadora e esperançosa.
Acredito nas pessoas e porque não, em segundas chances.

♥ 

Que amar seja pressa, cuidado e leveza.
Que seja como brisa da manhã a tocar docemente a face, que faça conter lágrimas,
que cure cicatrizes, que o amar ‘abrace’.




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Ser professor é essa coisa secreta: transformar alunos apenas com lousa e giz, paciência e novo tentar. Professor é ver crescer e florir, é fazer mudar e pensar, criar e sonhar. Há professores que constroem. Há professores que somam, que moldam. Há professores que alimentam a vontade pelo novo, pela magia, que ao brincar de ensinar, ensina com a alma. Há professores que se tornam amigos, mais do que simples educadores. Professores humanos – comentam dos desgastes do dia, comentam das alegrias do final de semana, partilham principalmente sua vida e faz dos alunos vida em seus dias – para estes professores os alunos são mais – são acréscimo. Acrescentam a escuta, acrescentam a vivência, acrescentam o carinho e a vontade de estar junto, de trocar ideias, de ser mais que simples alunos: tornam-se companheiros de caminhada. Estes professores educam alunos para a vida, não somente agregam valores, mas amor. E o que é o aprender sem amor? São estes professores arco-íris, que trazem um pouco das cores do mundo para a sala de aula e colorem a vida de seus alunos. Gabriel Chalita então presenteia com suas palavras estes professores-amigos: “Aos velhos e jovens professores, aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz. Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes”.

Minha homenagem, a estes mestres que conduzem nossa vida!

Feliz dia dos professores - 15/10 !



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#12 de Outubro - Dia das Crianças: que eu seja eternamente uma.

Todo mundo já foi criança um dia. É uma pena que a gente cresce. A gente cresce e perde o brilho, esquece de ser curioso, tem medo de se jogar nos braços da felicidade como quando fazíamos nos braços de nossos pais – pulávamos confiantes que seríamos amparados e sustentados. A gente cresce e perde as asas, o fascínio, se preocupa co
m o tempo. Já não achamos graça quando a chuva nos surpreende e de repente estamos encharcados voltando á pé para casa. Um carrinho feito de madeira já não nos motiva mais e empinar pipa no céu não basta. Ser adulto muitas vezes é essa chatice com máscara de boa pose, preocupações excessivas e ‘cuidado com o meu terno/minha saia’. Ser adulto exige esquentar a cabeça e a mente com assuntos pequenos e supérfluos, ter hora marcada para isto e aquilo, ser adulto é ter uma agenda abarrotada de compromissos vazios. Ser adulto muitas vezes é ter que trabalhar no que não se gosta só para ter dinheiro no final do mês e então gastar com coisas inúteis. Mas há solução para ser adulto. Há cura: quando o corpo cresce, mas a alma continua com aquele olhar doce, meigo e corajoso de criança.

~Michelle Trevisani.




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