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Dizem que é preciso tanto para ser feliz. Não sei de ‘tanto’, sei de razões.
Prefiro medir felicidade por pessoas próximas,
 laços duradouros, tranquilidade. Prefiro medir felicidade de forma aleatória,
 simplificada, despreocupada. Felicidade é tão pouco!
– é o minuto que passa que deixa saudade, é um ‘eu te amo’ de quem está em outra cidade,
 é um abraço d-e-m-o-r-a-d-o sem receio,
sem data marcada, sem ocasião especial.
 Felicidade é o que se tem no hoje: presente.


Tô precisando do bem estar
que só o seu olhar sabe dar.


E eu era a Terra, ela a Lua, meu satélite. Tão brilhante, tão serena, tão minha...
 quando enlaçavamos os dedos ela dançava em graça
– com as bochechas rosadas me dava seu melhor sorriso.
Como quem sorri pela primeira vez sempre,
como quem descobre a felicidade de repente.


E então ela agradeceu a noite e suas estrelas cintilantes.
 Rezou uma prece baixinho e encheu o coração de fé para o próximo dia.
Sorrio no silêncio de seu quarto, olhando a lua pela janela, prateada
 – como era apropriado pertencer a si mesma. Um boa-noite dispensou para o céu.
Dormiu, acalentada pelo sonho de futuro bom.


Porque o tempo consentiu? Você partiu e não se despediu,
 porque o tempo consentiu deixar abrir uma ferida assim, de saudade em mim?
 Porque é que o tempo levou o sonho do seu riso,
fez da fé um abismo, desmestificou o que eu tinha por destino e soletrou tão devagar a d-o-r que até o meu sensor de anti-setimento chorou?
Eu que era tão oblíquo ao amor, não sei viver com o que restou,
com o que restou de mim, sem você aqui,
pra dividir, seja lá o que for.


Tem livro que é tão a cara da gente que parece
que vemos nosso nome gravado nas entrelinhas.


É da sua calma que eu gosto.
Das suas poucas palavras,
desse seu silêncio contemplativo.
Desse seu jeito de me olhar quieto, com um sorriso no canto dos lábios.
Parece que suas palavras, mesmo não ditas, c
hegam de uma forma secreta aos meus ouvidos através do seu riso.


Sinceridade: há palavra mais inteira?


E eu economizo: na água, na força, reaproveito alimentos.
Só não me peça para economizar sentimento.
Não sei se sei fazer racionamento disso.


Aqui dentro só mora felicidade. Não adianta vir a tristeza bater com mãos suaves.
Não adianta vir o rancor tentar solucionar problemas graves.
Não adianta vir a mágoa e achar que a lágrima vai curar o que o passado marcou.
Não importa: aqui a felicidade mora.
Queiram, se retirar, por favor.


E não é à toa aquele brilho, aquele sorriso, aquela calma.
Ela é cheia de alma e vai á luta. Ela insiste, persiste,
não desiste em qualquer curva, não repara em abismos.
Pra ela todo dia é dia lindo, dia de fé, de tentar e [re]tentar.
 Com fios coloridos seu destino costura.


Sejamos sensatos:
estes vários acasos que não nos levam a lugar algum são acasos que não merecem caso algum.


Sorte de hoje: Seja você mesma, aprecie suas qualidades,
respeite seus intervalos, construa. Faça pontes, leia, desperdice um tempo para se cuidar e amar.
 Se olhe no espelho, não com olhos de quem reprova, mas de quem admira.
Ria, ria solto e sem culpa, ria porque ajuda o coração a ser jovem.


Uma janela aberta. Um pouco de vento bagunçando os cabelos.
Um xícara de leite morno. Alguns devaneios, alguns sonhos e uma pitada de confiança.
Um futuro, felicidade no peito, leveza
- Não é preciso muito para se estar inteira.


E eu acredito que sim: o tempo cura.
O tempo organiza, o tempo cicatriza, o tempo faz passar.
O tempo revela que talvez aquele realmente não era o melhor caminho, o melhor jeito,
o tempo revela um novo destino.
O tempo seca lágrimas, o tempo faz partir pra outra, o tempo renova a alma.
O único problema é que talvez o tempo não passe tão depressa como deveria,
quando se é pra esquecer.
Mas talvez se passasse muito rápido,
 nós esqueceríamos também rápido e faríamos outra vez. 


Tem dia que a gente acorda meio antiquada mesmo.
 Vê espinho onde tem flor. Vê temporal em copo d’água.
Vê obstáculos em sonhos, e, meio descrente,
vamos cambaleando até o final do dia (torcendo para que seja logo e por favor,
menos mau-humor amanhã, sim?).
É nestes dias que percebo que também sou gente, que também sou carente,
 que apesar da armadura que projeto para o dia seguinte não é falha minha o dia que acordo meio ‘sei lá’.
E me aturo, me escuto, me silencio, me estudo.
Me pergunto: com que pé comecei este dia taciturno, cheio de traves?
Geralmente obtenho como resposta: ‘não sei’.


E eu aprendi a ser leve. A não guardar mágoa, rancor, raiva.
Não vale à pena, fazer minha alma pequena e o sorriso escasso.
Custa caro não viver.
Digo ao meu coração: ‘não fique doente com quem não está nem aí com a gente,
com quem não merece nosso sofrer’.


Então fiz minha lista: de mudanças para 2013.
Comecei entusiasmada, mas ao final, escrevi tanto sobre ‘mudar-me’ que
se eu mudasse tanto provavelmente não me reconheceria.
Se tentasse realizar tudo, milimetricamente como descrevia a tal da lista,
talvez no final sobrasse pouco do que realmente quero, do que realmente sou.
Fiz picadinho da lista. Não que eu não deva mudar. Não que eu não precise rever conceitos.
Mas deixa pra outro ano, sei lá, talvez em 2300.


Quando leio, é este o sentimento: de estar vivendo,
 mesmo estando parada em um mesmo lugar.


Não é fácil ser eu mesma.
 Acredite.
Tem sempre uma máscara e outra tentando me fazer ser o contrário.


Papai Noel: o que eu quero é um coração modificado pelo Natal para o resto do ano.
 Exatamente – esse coração leve, que acredita em magia e sorri ao ver o colorido de luzes pisca-pisca.
Esse coração mais solidário, desenvolto, mais amoroso, e morno.
 Papai Noel, me dá de presente um ano novo realmente novo, um ano novo que eu possa fazer diferença,
um ano novo com mais crença e mais felicidade.
Papai Noel, me empresta o seu trenó, eu te ajudo a distribuir sorrisos.


Quantas vezes desperdicei a chance de sorrisos com lágrimas?
Quantas vezes fechei a cara e me escondi dentro de máscaras?
 Mas hoje não.
Hoje eu quero sorriso:
aberto e me invadindo, transformando corpo, alma. Sorriso, bem-vindo!


Que 2013: seja aquele ano com gostinho de coisa nova, com cheiro de diferente.
Que seja surpreendente, mesmo que me surpreenda e se revele aos poucos.
 Não ligo que 2013 seja tímido, só desejo que aconteça... devagarzinho.


E eu acredito na simplicidade. Na leveza. No ser feliz com pouco.
No ser feliz por ser feliz, de alma e corpo. No simples do hoje.
Não do ontem, nem do amanhã.
O simples é agora, e é o agora que merece ser vivido.
À plenos pulmões. Com paixão e riso.
O hoje.


Em 2013 eu quero: mais tempo desperdiçado com quem realmente significa.
Mais abraços quentes e demorados e mais ‘bom dias’ bem dados.


E ao eco eu disse: ‘- Bom dia!’. Recebi de volta flores.


E tem dia que só bate aquela vontade de ser normal.
Aquele dia que não dá vontade de usar nenhuma máscara,
sair de cara lavada e enfrentar o dia com coragem, sem camuflagem, sem hora pra ser feliz.


Já reparou como é especial um abraço?
Pode ser apertado,
desajeitado, rápido, demorado, cheiroso, bem dado, esperado ou de despedida.
Abraço pode ser tanto e ainda ser tão pouco.
Mas de qualquer forma é especial:
encosta um coração no outro.


Quem lê cria novas formas de se viver a vida.
Cria-se nova morada, casa, vida dentro de livros.
Nos livros habito, livros me habitam.

♥ 

Ler: esse voar sem asas, esse sabor de vento no rosto e liberdade.
 Não é á toa que, quando leio, meus pés não tocam o chão.


Sugiro umas palavras novas,
Destreza no peito,
E cabeça nas nuvens.
Na areia da praia, deixa sua marca e decide que o passado, talvez tenha marcado,
mas que passou e o que resta agora é leveza.






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