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Livro: Como eu era antes de você / Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca / Gênero: Literatura Estrangeira, Romance
Páginas: 320 / Ano: 2013
Bom gente, hoje vou trazer pra vocês a resenha do livro Como eu era antes de você, da Jojo Moyes. Eu li este livro o ano passado, mas na ocasião acabei não fazendo uma resenha dele, acho que a ressaca foi tanta depois de lê-lo que fiquei um tempo sem conseguir pegar outro livro, ou escrever dele. Porque é um livro que mexe tanto com a gente! E mexe em vários aspectos: mexe com o emocional, mexe com nossos conceitos e pré conceitos estabelecidos, e também traz tantas lições que vi este livro como um verdadeiro aprendizado, uma janela, que faz entrar sol pra dentro da gente. A maior lição de todas elas talvez seja a de se colocar no lugar do outro, o que geralmente é tão difícil de ser feito, porque somos egoístas ao ponto de achar que sabemos o que é melhor para a outra pessoa, queremos escolher para o outro, impor para o outro os nossos sentimentos, nossos sonhos e nem sempre o que acho que seria melhor, deve ser o melhor. 


Sobre a história: Louisa Clark aos 26 anos está acostumada com sua vida pacata morando com os pais e com seu emprego de garçonete. Louisa ama seu bairro, tem um namorado que se importa mais com exercícios físicos do que com ela, mas suas rotinas lhe dão conforto. Louisa mora com os pais, com a irmã solteira e com o avô e sua família às vezes a constrange, mas são amorosos e se importam com seus sentimentos. A vida de Louisa passa a mudar quando de repente se vê sem emprego - e já estava tão acostumada a acordar todas as manhãs e ir servir os clientes! e como seu currículo tem poucas qualificações, a perspectiva de algo bom é quase zero. Seu currículo acaba sendo selecionado para que seja cuidadora de um paciente, e quando Louisa vai para sua entrevista descobre que terá que cuidar de um tetraplégico arrogante e quieto, frustrado com sua vida designada a uma cadeira de rodas. Will Traynor tem 35 anos, foi atropelado por uma moto e sua vida agora é restrita. Will não mexe os braços, nem as pernas, e precisa de alguém para tudo, para se alimentar, para se barbear, para ir ao banheiro, para tomar banho, para virar sua cabeça no travesseiro quando preciso. Fora os outros problemas de saúde que também vieram com esta paralisia que fizeram dele um homem deprimido e sem vida. Louisa terá então a tarefa de o acompanhar no dia a dia, cuidar de sua alimentação e tentar mostrar para Will que pode haver vida depois de um acidente, que somos capazes de superações e Will vai ensinar a Louisa a não se resignar com o que está ruim, que nossa vida não pode ser vivida pela metade, e que almejar um futuro melhor é importante demais para não ser considerado como alternativa. 


Além da história linda de auto-conhecimento que acompanhamos através de Louisa e Will também devo salientar que a família de Louisa me chamou muito a atenção. O amor dos pais pelas filhas, o perdão, o convívio familiar, todas estas nuances me emocionaram demais, como que na cena que sedem o quarto para uma das filhas e falam que está absolutamente confortável dormir na sala. Essa cena tão singela me trouxe um gostinho do que meus pais estão sempre fazendo por mim e de como sempre abrem mão para que os filhos estejam bem. São cenas assim que fazem você suspirar e adorar este livro. 

Jojo Moyes nos trás uma lição de vida de forma sutil, mas avassaladora ao mesmo tempo. Uma história que realmente fica na sua cabeça por muito tempo, um livro que vai virar discussão familiar (eu não via a hora que minha mãe terminasse de ler o livro para podermos debatê-lo acaloradamente rsrs) porque você julga muito as escolhas dos personagens, você os julga a toda hora e Jojo Moyes quer ensinar a você justamente isso: não julgar. 


E agora o mais legal: o filme está perto de ser lançado, então aqui vai o trailer oficial para vocês ficarem ainda mais com vontade de ler o livro. Leiam antes do filme, porque o livro é tão rico em detalhes! Tenho certeza de que o filme será um complemento delicioso, e só de ver o trailer todas as sensações do livro me abraçam novamente:






Sinopse:
Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade - um emprego que não paga muito, mas ajuda com as despesas - e o namoro com Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de ter sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportivo Will agora desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma forma de acabar com esse sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse e se empenhasse tanto para convencê-lo do contrário.
Uma comovente história sobre amor e família, Como eu era antes de você mostra, acima de tudo, a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.





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Livro: Tempos Extremos / Autora: Míriam Leitão
Editora: Intrínseca / Gênero: Literatura Brasileira
Páginas: 272 / Ano: 2014

O livro Tempos Extremos foi o romance de estréia de Míriam Leitão, já conceituada jornalista brasileira. E acredito ter sido uma ótima estréia, pois o livro realmente é muito bom e te prende bastante. Aliás, tem um ótimo conteúdo histórico, que você acaba absorvendo de maneira sutil e clara, por se tratar de um romance com personagens, os elementos que muitas vezes seriam monótonos em livros de história ficam claros e gostosos de serem lidos, trazendo dinâmica ao livro. E em tempos como este, de embates políticos, de pessoas indo às ruas lutar por direitos, saber mais de nosso passado é fundamental para construir opiniões sólidas. 

O livro tem como principal personagem Larissa, uma mulher que está chegando na casa dos 40 anos e que ainda não soube escolher qual profissão se encaixa melhor em suas características, já tentou algumas coisas, mas nada ainda que a surpreenda. Essa indecisão mexe tremendamente com seus valores, já que em sua idade deveria já estar com uma profissão consolidada. Na verdade Larissa tentou ser jornalista e tem formação na área, mas não suportava mais a competitividade no ramo e está pensando em investir na carreira de historiadora. E o que vai despertar ainda mais essa sua certeza são uma sucessão de fatos que começam a acontecer quando resolve passar alguns dias na fazenda da família em Minas Gerais, para comemoração dos 88 anos de sua avó. 

Essa fazenda guarda mistérios, já que sua construção permeia a época dos escravos, e houve inclusive registro de um suicídio em suas dependências. Durante à noite, Larissa passa a ver vultos pela casa e começa a questionar sua sanidade, achando impossível que esse tipo de acontecimento seja possível. Mas os vultos começam a ser mais persistentes, e Larissa passa a procurar pela casa informações que possam resolver os mistérios que o desconhecido  fantasma(?) passa a lhe trazer. E muito dessa história de vidas passadas, tragédias com escravos, aconteceu ali, embaixo daquele teto, naquela linda fazenda. E essa mistura de realidade e mistério dá um charme a trama, pois o passado é um lugar que todos gostariam de conhecer, por mais doloroso que possa ser. Ainda mais Larissa, que se vê desperta de um sono profundo, e vê nessa chance uma maneira de decidir os rumos de sua vida. 
Paralelo a estes acontecimentos do passado que Larissa passa a desvendar a cada dia, na fazendo de sua avó, com seus parentes todos reunidos há outros embates: seu tio e sua mãe nunca se entenderam, por estarem em lados opostos nos tempos da ditadura. E passar um tempo com a família toda reunida desperta cicatrizes das mais profundas. Muitas cartas são colocadas à mesa e o que era para ser uma simples comemoração de aniversário, passa a ser uma lavagem de roupas familiar tremenda. 

O livro nos traz uma bela pesquisa histórica, cheia de mistérios e dores, de alma e de choro, assim como foi a época da escravidão e da ditadura. Para você que quer saber mais sobre história de uma forma nada enfadonha, pelo contrário, com muita ação e emoção (e porque não, também com um pouco de poesia) recomento ler este livro.



Sinopse:
Quantos mistérios uma antiga fazenda perdida entre as serras das Minas Gerais pode guardar? Mistérios que chegam de forma inesperada, revelando passados diversos a uma família dividida por conflitos afetivos e políticos e ali sitiada por causa das chuvas. É o que Larissa, jovem deslocada entre os seus, descobrirá, em uma estranha jornada na qual perseguirá sombras e segredos para encontrar desejos autênticos e entender os próprios sonhos.
No primeiro romance da consagrada jornalista Míriam Leitão, o leitor não encontra espaço para respirar. É uma história de paixões extremas, sobre tempos extremos, urdida com sutileza e convicção. Uma viagem às vezes em quase delírio pelos flagelos da escravidão, no século XIX, e os subterrâneos do regime militar, no século XX.
A narrativa se passa no século XXI, mas as linhas temporais são rompidas. Assim, as paredes centenárias da fazenda, o cemitério onde eram lançados os negros que chegavam ao cais do porto do Rio de Janeiro à beira da morte, após a travessia do Atlântico, e as celas das prisões arbitrárias promovidas pela ditadura dialogam entre si quase como personagens, na busca por verdades escondidas.
No entremeio, as relações tormentosas entre pais e filhos e entre irmãos tecem uma trama densa e ousada que revisita passados que o Brasil tem preferido deixar acobertados pelo silêncio.
Como ficcionista, Míriam Leitão mantém a mesma postura que marcou sua trajetória de jornalista: não faz perguntas fáceis. Nem abre caminhos para zonas de conforto.
Tempos extremos é a audaciosa estreia de Míriam Leitão como romancista.
Relato envolvente que mescla acontecimentos do presente, do século XIX e da ditadura militar.




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Livro: Darth Vader e Filho / Autor: Jeffrey Brown
Editora: Aleph / Gênero: Quadrinhos
Páginas: 68 / Ano: 2015




Livro: A Princesinha de Vader / Autor: Jeffrey Brown
Editora: Aleph / Gênero: Quadrinhos
Páginas: 68 / Ano: 2015

Eu recebi ontem esses livros e não aguentei e já li! huahauah Porque são muito fofos, muito lindinhos! Resolvi fazer uma resenha dupla sobre eles, porque são muito parecidos. Agora tenho que comprar o terceiro e percebi também que vou ter que comprar alguns livros sobre a saga StarWars porque só o que vi nos filmes e em séries não foi suficiente. 

Sobre estes livros, são em quadrinhos. E as gravuras são tão, tão lindas! São livros para colecionador, para você que ama StarWars e quer conhecer o lado um pouquinho humano e corriqueiro de Vader hahah... e são situações bem engraçadinhas a que ele vive com os filhos. São livros para você guardar e folhar vez ou outra pra apreciar as gravuras. São livros que provavelmente vão agradar crianças, e você pode inventar histórias para elas baseados nas gravuras e nas falas - e inciá-las desde pequenas a conhecer o mundo StarWars! A edição é linda, em capa dura, uma beleza mesmo. Recomendo para quem é fã e para quem não é também, porque com certeza vai passar a ser!









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Boa noite pessoal,
tudo bem com vocês?

Háaaa a gente ama quandoo correio passa não é mesmo?
A felicidade é tanta, tanta!
Um simples pacotinho pode mudar o nosso dia!

Dessa vez aproveitei uma super promo no site do Submarino (site super confiável, que vivo comprando) e foram 10 livros de uma vez! hahah

Comprei alguns da editora L&PM Pocket, dois da editora Aleph e um box da editora Leya. Todos livros que já estava querendo faz um tempo.

Os livros A Princesinha de Vader e Darth Vader e filho já até li, porque são curtinhos, e são tão fofos! os desenhos são lindos, logo trago mais deles aqui pra vocês!













É isso,
espero que tenham gostado do post.
Já leram algum destes livros?
Bjo, bjo!

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Livro: Sal / Autora: Leticia Wierzchowski
Editora: Intrínseca / Gênero: Literatura Brasileira
Páginas: 240 / Ano: 2013
Sal foi um livro que me impactou bastante depois de lido. Como sua escrita traz uma cadência diferente, em certos momentos bem poética, foi uma experiência totalmente diferente. É o tipo de livro que te prende, que faz querer saber o que aconteceu com cada membro da família, que faz querer entender porque tantas dores, tantas lutas, tantas desavenças... 

A história é praticamente sobre um Farol e sobre sua manutenção que depende dos membros da família Godoy. Este Farol é localizado na ilha remota de La Duiva, e o casal que toma conta do mesmo e dele tira o seu sustento é Ivan e Cecília. Neste Farol foi onde Cecília criou seus seis filhos: Lucas, Orfeu, Tiberius, Julieta e as gêmeas Eva e Flora. 
A mãe nos conta a história de cada membro da família enquanto tricota um tapete e vai dando a cada um deles uma cor. Como se representasse cada personalidade, de cada filho, embolados em um grande tapete. Uma das filhas também serve de narradora, e seu ponto de vista se mescla com os pensamentos da mãe. Em meio ao que é verdadeiro e o que é imaginado, estas duas mulheres vão contando as tristes histórias que foram moldando a família Godoy e o que cada membro em seu devido momento deixou como história para as dores e lágrima do farol. 
“Palavras. Eu colecionava palavras. Varanda, faiança, ametista, ventríloquo, rubéola, ampola, cripta , madeixa, cintilância, amêndoa. Eu as saboreava como se elas tivessem gosto, e o sumo das palavras preferidas escorria pela minha boca”.
A história transcorre de forma doce e singela, e foram muitas as passagens que me deixaram com nó na garganta. Como mãe sofre! Como mãe quer que cada um dos filhos seja feliz. Mãe só deseja isso. E quando há tanta discórdia e competição, coração de mãe se despedaça em frangalhos. 
"Quando comecei, não sabia exatamente o que estava buscando. Não era pedra e não era água. Procurei no alto e não encontrei nada. Procurei no chão e para além dele. Para além de tudo".
Sal é um livro oblíquo, que necessita que nosso interesse seja autêntico, do contrário passa a ser esquecimento. Um livro que desperta os sentimentos mais diversos, com sutileza, destreza e força. 



Sinopse:
Um farol enlouquecido deixa desamparados os homens do mar que circulam em torno da pequena e isolada ilha de La Duiva. Sob sua luz vacilante, a matriarca da família Godoy reconstitui as cicatrizes do passado. Em sua interminável tapeçaria, Cecília entrelaça as sinas de Ivan, seu marido, e de seus filhos ausentes, elegendo uma cor para cada um.

Com uma linguagem poética, a premiada escritora gaúcha Leticia Wierzchowski, autora de A casa das sete mulheres, dá voz e vida a cada um dos integrantes da família Godoy, criando uma história delicada e surpreendente, enriquecida por múltiplos e divergentes pontos de vista.

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Livro: Tentação ao pôr do sol / Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance de Época
Páginas: 272 / Ano: 2014


Háaaaa que livro mais lindo <3!
Gente, sério, eu amei esse aqui!
Muito lindo, muito fofo, muito tudo! 

Este é o terceiro livro que conta a história da família Hathaway. Neste vamos conhecer melhor a Poppy, uma das irmãs Hathaway que já está em sua terceira temporada em Londres e nada ainda de casamento. Saber mais de Poppy foi muito divertido e interessante, já que nos outros dois primeiros livros ela aparece um pouco menos e sua personalidade me cativou muito. Poppy é decidida e põe a família sempre em primeiro lugar. E ela enfrenta seus problemas de frente, com audácia e sem medo. 
Como disse anteriormente, Poppy já está na terceira temporada e seus irmãos estão todos alarmados, pois faltam poucos dias para irem embora de Londres e nada de Poppy ter um anel no dedo. Mas não sabem que o coração da jovem já está comprometido com Michael Bayning, com quem anda trocando cartas com frequência e em segredo. Acontece que Michael tem um pai muito severo e autoritário, que jamais permitiria o casamento do filho com Poppy, que, apensar de ter uma família muito rica e de seu dote ser extremamente generoso, também faz parte da família mais pouco convencional de Londres (agora fui bem legal com a família Hathaway, hahaha, porque nossa, como essa família se mete em confusão! são muito engraçados, muito incomuns para a época e isso é o que os torna mais atraentes em meu ponto de vista... rsrs). 


"[...] - Quero muito que Poppy seja feliz, e... o que vamos fazer, se ele partir o coração de minha irmã?- Vamos cuidar dela - murmurou Cam, aninhando-a entre os braços. - E amá-la. É para isso que serve uma família".


Apensar de saberem que o casamento dos dois é pouco provável que aconteça, continuam trocando cartas entre si, até que uma delas é capturada pelo furão de Beatriz, que astutamente foge de Poppy enquanto a mesma o procura por todo o hotel Rutledge. Poppy precisa perseguir o furão até uma passagem secreta para resgatar sua carta e é neste túnel dentro do hotel que acaba por encontrar justamente Harry Rutledge, o misterioso dono do Hotel, que é recluso e pouco visto nas redondezas.

"- O Sr. Rutledge é... inquietante. Encantador, sim, mas tive a sensação de que ele é capaz de praticamente qualquer coisa. É como um anjo mau de um poema de William Blake".

Mas Harry não é nada parecido com o que as más línguas relatam - aliás, é completamente o contrário: é lindo, charmoso, atraente e muito inteligente. Poppy acaba tendo uma das conversas mais interessantes com Harry em um curto espaço de tempo e Harry que adora um desafio vê em Poppy uma linda jovem, inteligente e cheia de vida, com quem deseja passar mais de seu tempo - ou melhor, passar o resto de sua vida. E Harry acaba arquitetando um plano bem diabólico para que Poppy seja sua. Mas tudo o que começa com mentiras tem seu preço, e Harry vai sentir o gosto amargo disso com o passar do tempo. 


"- Você é muito corajosa - opinou Belinda. - E, Poppy, lembre que um dia você encontrará um sapo que se transformará em um belo príncipe.- Que bom - falou Beatrix. - porque até agora ela só encontrou príncipes que se transformaram em sapos. [...]- O Sr. Bayning não é um sapo - protestou Poppy.- Tem razão - concordou Beatrix. - isso foi muito injusto com os sapos, que são criaturas adoráveis". 

A história tem várias reviravoltas, um grande segredo é revelado e o final te dá uma vontade tão grande de ler o próximo livro que foi quase impossível terminá-lo e já não pegar o próximo rsrs. 

Dos três primeiros livros (são cinco no total), este foi o que mais gostei até agora. A história me envolveu muito, me fez rir, me fez chorar, me fez ficar curiosa... uma leitura maravilhosa em vários aspectos.



Sinopse:
Poppy Hathaway está em Londres para sua terceira temporada de eventos sociais. Como nos dois anos anteriores, ela se hospedou com a família no hotel Rutledge. E, como nos dois anos anteriores, tudo indica que retornará a Hampshire sem ter encontrado um pretendente com quem se casar.
Apesar de ser extremamente bonita e gentil, Poppy tem duas grandes desvantagens em relação às outras moças: sua inteligência deixa muitos homens acuados e o fato de vir de uma família tão pouco convencional faz com que os melhores partidos nem sequer a abordem.
Mas o destino a coloca no caminho de Harry Rutledge, um homem de passado triste, que venceu na vida por conta própria e aprendeu a encarar tudo como um negócio. O dono do hotel não ama ninguém, confia em poucos e manipula todos. Porém, mesmo sendo tudo o que Poppy nunca almejou, ela não pode negar o fascínio que sente por ele.
Quando Harry conhece Poppy, é tomado pelo desejo. Ele imediatamente tem a certeza de que a jovem será sua e, para o bem ou para o mal, não mede esforços para que isso aconteça.
Mas fascínio e desejo não serão suficientes para construir sua história, sobretudo quando uma traição põe em jogo as bases do relacionamento. Agora, é entre quatro paredes que eles tentarão resolver problemas e anular diferenças, num romance sensual em que seu futuro juntos pode mudar a cada toque, cada encontro, cada descoberta.

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Livro: Na Ilha / Autora: Tracey Garvis Graves
Editora: Intrínseca / Gênero: Literatura Estrangeira, Romance
Páginas: 288 / Ano: 2013

Sabe aquele livro que a gente compra pela capa? Então! foi este o caso aqui minha gente! rsrs. Eu acho a capa desse livro linda e muito sugestiva. Dá um mistério, uma paz, uma vontade de estar nesse mar, tudo ao mesmo tempo. E pra quem gosta de ler tudinho - desde as orelhas do livro, quando foi escrito, dedicatória no final tem algo bem interessante a ser dito: a autora apostou nesse livro por conta própria. Sim, ela foi uma dessas autoras corajosas que acabaram financiando sua própria publicação. E o livro foi muito bem aceito pela crítica, tanto que editoras famosas compraram a ideia e o sorriso de Tracey deve ter ido de orelha a orelha. Inclusive menciona que os direitos do livro foram comprados para adaptação cinematográfica e eu gostaria muito de ver o filme, porque acho que seria interessante! =D


Sobre a história: o livro é escrito sobre dois pontos de vista, narrado ora por Anna Emerson, a professora de inglês de 30 anos, ora por T.J Callahan, o aluno de 16 anos. Gosto de livros que trazem duas perspectivas porque a leitura fica dinâmica, você sente os dois personagens principais de forma diferente, gostei muito desse tipo de narrativa.

Anna foi contratada pelos pais de T.J para ser professora particular de seu filho, já que o mesmo precisou se ausentar das aulas escolares por conta de um tratamento de câncer. Curado e bem de saúde, T.J precisa correr contra o tempo agora, já que perdeu muito do ano letivo e uma professora particular é o que a família encontra de solução. Anna aceita de pronto, já que a proposta é que dê as aulas para T.J durante um mês e vão ser durante suas férias, então estará livre. Outro incentivo é que as aulas serão dadas em uma ilha tropical, escolhida pela família para passar as férias e Anna precisa se afastar um pouco de sua rotina, já que seu relacionamento com o homem que ama anda desgastado e sem rumo.

Mas T.J e Anna tinham compromissos no dia da viagem e acabam embarcando em um outro voo. Depois que aterrizam no aeroporto, para chegar até a ilha é preciso ir em um avião particular. No avião, estavam somente os dois e o piloto que por azar tem uma parada cardíaca, o que faz o avião cair em alto mar. Por sorte, Anna e T.J sobrevivem, mas se vêem presos em uma ilha deserta, que fica no meio do caminho até o destino, sem comunicação, sem ajuda e completamente perdidos. Alguns de seus pertences as ondas trazem e conseguem se virar por algum tempo, mas a medida que os dias passam e os perigos na ilha aumentam, Anna e T.J começam a perder as esperanças de serem encontrados. E há mais com o que lidar: T.J vai se transformando em um homem e Anna tem somente a ele na ilha. Apesar da diferença de idade tremenda, os dois começam tentar entender o que está despertando essa vontade de ficar junto e questionam se o que sentem é correto.

Dá pra ter uma ideia de como a história é diferente e o quanto nela acabamos repensando alguns valores. Eu fiquei vidrada, queria ver logo o final, e o desfecho de tudo isso me deixou muito satisfeita.
É um livro que recomendo e que virou um favorito!


Sinopse:
Anna Emerson é uma professora de inglês de 30 anos desesperada por aventura. Cansada do inverno rigoroso de Chicago e de seu relacionamento que não evolui, ela agarra a oportunidade de passar o verão em uma ilha tropical dando aulas particulares para um adolescente. T.J. Callahan não quer ir a lugar algum. Aos 16 anos e com um câncer em remissão, tudo o que ele quer é uma vida normal de novo. Mas seus pais insistem em que ele passe o verão nas Maldivas colocando em dia as aulas que perdeu na escola. Anna e T.J. embarcam rumo à casa de veraneio dos Callahan e, enquanto sobrevoam as 1.200 ilhas das Maldivas, o impensável acontece. O avião cai nas águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão presos em uma ilha desabitada. De início, tudo o que importa é sobreviver. Mas, à medida que os dias se tornam semanas, e então meses, Anna começa a se perguntar se seu maior desafio não será ter de conviver com um garoto que aos poucos torna-se homem.

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Gente!
olá, tudo bem com vocês?

já viram o trailer que saiu do filme A Garota no Trem?
fiquei angustiada ao ver o trailer, assim como fiquei ao ler o livro! muito ansiosa pelo filme e vocês?
esperam que o filme alcance as expectativas?
eu espero muitooo! *----*
para quem quiser ler a resenha que fiz desse livro aqui no blog acesse >> Resenha A Garota no Trem<<



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Livro: Da boca pra dentro / Autora: Yohana Sanfer
Editora: Vermelho Marinho / Gênero: Crônicas
Páginas: 159 / Ano: 2013

Primeiro, devo dizer que quando recebi o livro pelo correio fiquei tão apaixonada: Yohana caprichou tanto na embalagem que fiquei com dó até de abrir! O cuidado foi muito mesmo, e fiquei tão feliz! E para você que quiser adquirir o livro, pode pedir direto para a autora, ou clique aqui: << Sanfer Livros >>.

Abaixo uma foto de como o livro chegou em casa:



Eu acompanho o trabalho da Yohana já há bastante tempo. Ver seu amadurecimento na escrita, ver com que cuidado escreve nas linhas, me surpreende muito. E também tem a garra dessa menina: ela teve um sonho, um sonho de um dia ser escritora e não vai deixar esse sonho de lado de jeito nenhum. Ela vai até o fim. E o livro "Da boca pra dentro" é o seu primeiro, um livro que reúne seus textos mais belos, que é o início de um caminhar, a porta de entrada, o seu número da sorte. Nele Yohana é Yohana e fala de amor, de sentimento, de jeito de ser, de cuidado, de momentos do cotidiano de uma forma muito bela. É um livro gostoso de se ler, um livro cadenciado, calmo, que te dá paz. 



Gostei de vários, vários trechos e separei aqui pra vocês alguns, para que vocês possam gostar também e quem sabe aprofundar a leitura:

"Pros nãos, escadas. Pra sujeira, o colorido. Pro peso, a nuvem clara. Pra mesmice, o ombro amigo. Pra inconstância, o pouso certo. Pra maldade, plateia vazia. Pra tudo que prende, acorrenta e amarra, a tua garra. Pra todo o resto, poesia". 
"Ficar, verbo bonito. Transitivo, oportuno, apressado. O coração, se falasse, pediria pra você ficar. Ficar para colorir o correr da horas, ficar para traduzir a beleza de um novo dia. Pra jogar conversa fora, prosear sobre o ontem, almejar amanhãs". 
"Fica inaugurado no sossego do teu colo, o meu cais. Recanto devoto pra onde corro - descalça e sem mapas - quando as ondas invisíveis desse mar de dias rasos tentam me engolir". 


Sinopse:
"Mas quantas e quais são as coisas que dizemos depois de consultar o coração? Um punhado de essência, um milhão de desejos, um infinito de verdades? Pra onde vai e de onde vem tudo aquilo que nos importa, esse tudo que é grande e traduzido pelas palavras que não cabendo no peito, transbordam corpo, alma e nossas certezas? Minha suspeita: da boca pra dentro. São da boca pra dentro todos os beijos que respondem um anúncio de dúvida, toda saudade confessada durante o abraço, o elogio inevitável, o desabafo acolhido por um olhar, a palavra engasgada e denunciada pelas lágrimas, o grito que transgride a calmaria.(...) Moram da boca pra dentro nossos silêncios falhos, nossas falas eternizadas na lembrança de alguém, o sentimento entregue num agradecimento, numa saudação sincera, numa notícia boa, numa declaração de amor."(Trecho da crônica "Da boca pra dentro").Um livro que reverencia o amor, os sonhos, os quereres e traz outros olhares sobre o cotidiano.

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