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Bom dia povo lindo!


Hoje vou trazer pra vocês uma novidade de editora Intrínseca. É o lançamento de Garoto 21.

Sabe aquela capa que dá mega vontade de você ler o livro?

Então, essa capa de Garoto 21 tá linda e vou trazer um pouco da história pra vocês:



Repetir um movimento várias e várias vezes ajuda a clarear a mente – uma lição que Finley aprendeu muito cedo, nas quadras de basquete. Numa cidade comandada pela violência do tráfico e da máfia irlandesa, vestir a camisa 21 e dar o sangue em quadra é sua válvula de escape.
Vinte e um também é o número da camisa de Russ, um gênio do basquete. Ou pelo menos era. Recém-chegado à cidade de Bellmont depois de ter a vida virada de cabeça para baixo por uma tragédia, a última coisa que ele quer é pegar de novo numa bola.
Russ está confuso, parece negar o que lhe aconteceu e agora se autointitula um alienígena de passagem pela Terra. Finley recebe a missão de ajudá-lo a se recuperar e, para isso, precisará convencê-lo a voltar a jogar, mesmo sob o risco de perder seu lugar como estrela do time.
Contra todas as probabilidades, Russ e Finley se tornam amigos e, por mais estranho que pareça, a presença de Russ poderá transformar a vida de Finley completamente. Uma emocionante história sobre esperança, amizade e redenção, com a prosa sensível e inteligente de Matthew Quick.
Para saber mais sobre o livro acesse: >> Garoto 21 <<


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Livro: Nu, de Botas / Autor: Antonio Prata
Editora: Companhia das Letras / Gênero: Crônicas / Literatura Brasileira
Páginas: 140 / Ano: 2013
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Sabe aquele livro que a gente lê e tem vontade de mais? este é um bom exemplo. Uma leitura que estava tão envolvente e leve de repente chega ao fim e você torce para que tenha mais páginas, mas não tem! rsrs.

Algo mais sutil, porém, passaria a me pinicar, daquela noite em diante: se eles não sabiam nem a função da cueca, como confiar no resto?"

Nu, de Botas é o que podemos chamar de uma biografia da infância do autor Antônio Prata, contada de uma forma tão gostosa de ser lida, que em muitas passagens me identifiquei demais. Talvez por ter uma idade parecida com a do autor (muito do que ele viveu e viu na tv , na música, eu também vi e presenciei) e também porque ele trata de assuntos que são dúvida/espantamento/algo novo para todas as crianças talvez. Em certos trechos do livro me vi rindo, lembrando de minha infância, sentindo o gostinho saudoso da vida sem preocupações grandes, sem grandes aflições, vivida devagar e apreciada como deve ser. Pessoas que nasceram entre os anos de 70 e 80 vão se identificar muito com várias falas do autor e isso te faz muito próximo da leitura, você entende as sacadas. É uma delícia ler livros que te teletransportam, e este com certeza é um deles (e agora tô percebendo o quanto estou ficando velha né? kkkk...)

É um livro que entrou para os favoritos, que recomendo muito e que me fez ficar com vontade de ler outras crônicas de Antonio Prata.

Quantas manhãs não fiquei ali deitado, grunhindo, fazendo cara de farrapo humano, para acabar ouvindo as cinco palavras mais frustrantes da infância: "Trinta e seis e meio". 


Sinopse: Em Nu, de botas, Antonio Prata revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com a precisão e o humor a que seus milhares de leitores já se habituaram na Folha de S.Paulo, jornal em que Prata escreve semanalmente desde 2010.
Aos 36 anos, Prata é o cronista de maior destaque de sua geração e um dos maiores do país. São de sua lavra alguns bordões que já se tornaram populares - como “meio intelectual, meio de esquerda”, título de seu livro anterior e de um seus textos mais célebres -, bem como algumas das passagens mais bem-humoradas da novela global Avenida Brasil, em que atuou como colaborador de João Emanuel Carneiro. Prata também é um dos integrantes da edição Os melhores jovens escritores brasileiros, da revista inglesa Granta. 
As primeiras lembranças no quintal de casa, os amigos da vila, as férias na praia, o divórcio dos pais, o cometa Halley, Bozo e os desenhos animados da tevê, a primeira paixão, o sexo descoberto nas revistas pornográficas - toda a educação sentimental de um paulistano de classe média nascido nos anos 1970 aparece em Nu, de botas. 
O que chama a atenção, contudo, é a peculiaridade do olhar. Os textos não são memórias do adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia ou distanciamento. Ao contrário, o autor retrocede ao ponto de vista da criança, que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido muito particular - cômico, misterioso, lírico, encantado.



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Livro: Paixão ao Entardecer (os Hathaways livro 5) / Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance de Época
Páginas: 272 / Ano: 2015
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     Há, que saudades que essa família vai deixar! Eu amei todos os livros, desde o primeiro. E este que conta a história de Beatriz, foi um dos que mais gostei! Eu já sabia que iria me apaixonar pela história dela, pois sempre me simpatizei muito com esse seu amor pelos animais. Beatriz é toda especial, a mais diferente das irmãs Hathaway e a mais livre. Para Beatriz não há problema algum ser pega usando calções pelo cara que ama, não liga de estar fora dos padrões da sociedade, e de fazer de sua casa um zoológico de animas frágeis e que precisam de seus cuidados. Só sabe ser ela mesma e esbanjar carinho e ternura. Beatriz é toda pura, toda livre, de um jeito selvagem, particular dela.


"Diferente" era um adjetivo muito mais gentil do que os que costumavam ser usados para descrever os Hathaways. A família era composta por cinco irmãos - o mais velho era Leo, seguido por Amelia, Winnifred, Poppy e Beatriz. Após a morte dos pais, os irmãos Hathaways passaram por uma surpreendente mudança de sorte. Embora houvessem nascido sem qualquer título de nobreza, tinham um parentesco distante com um ramo aristocrático da família. Graças a uma série de acontecimentos inesperados, Leo herdara um título de Visconde para o qual nem ele, nem as irmãs estavam remotamente preparados. A família, então, havia se mudado do pequeno vilarejo de Primrose Place para a propriedade de Ramsay, ao sul do condado de Hampshire". 


     E o livro me fisgou desde o começo. A história de amor de Beatriz começa com uma troca de cartas. Na verdade, a troca de cartas era para acontecer entre o capitão Phelan, Christopher e a garota que deixou para trás, sua pretendente Prudence, com promessa de voltar por ter que participar de uma guerra. Mas ao receber a primeira carta e a superficial Prudence nota que Christopher está muito chato e diferente. Só sabe falar de suas dores de guerra e mostra a carta para Beatriz. Beatriz, que nunca simpatizou com Christopher (certa vez ouviu o mesmo dizer que Beatriz era mais adequada aos estábulos do que aos salões de baile), lê a carta e se emociona: Christopher já está sentindo os horrores que uma guerra reserva. Beatriz se compadece e insisti para Prudence responder pela carta, que em meio a tanta desgraça e desespero, uma carta vai apaziguar o coração de Christopher. Mas Prudence não quer nem saber de se corresponder por cartas, aliás, o que ela iria escrever na carta? E se Beatriz está tão preocupada com o capitão Phelan, ela mesma que responda a carta ora! Beatriz então se vê em um impasse: agir com retidão, ou seguir seu coração? 

Beatriz encontrara Christopher Phelan em duas ocasiões. A primeira fora num baile local, e ela o considerara o homem mais arrogante de Hampshire. Depois, num piquenique, a jovem se vira obrigada a rever sua opinião: Christopher Phelan era, na verdade, o homem mais arrogante do mundo. 

     Beatriz então seguiu o coração - começou a se corresponder com Christopher em nome de Prudence, lhe escrevendo sobre o clima e sobre as coisas boas que estavam acontecendo em Stony Cross, esquecendo-se por vezes que era no lugar de Prudence que estava escrevendo, abrindo seu coração a Christopher, fazendo com que o sofrimento de guerra vivido por ele se torne mais suportável. E Beatriz passa a conhecer uma outra faceta de Christopher, um Christopher modificado pela guerra, com cicatrizes e dores. 

- Bea, querida. Consolaria seu coração saber que essa sensação de paixão cega é absolutamente comum? 
Beatriz virou a palma da mão para cima, segurando a mão de Amelia. Desde que a mãe delas morrera, quando Bea tinha 12 anos, Amelia vinha send uma fonte interminável de amor e paciência.
- O que estou sentindo é uma paixão cega? - ela se ouviu perguntar baixinho. - Porque parece ser algo muito pior. Como uma doença fatal. 
- Eu sei querida. É difícil saber a diferença entre paixão e amor. O tempo acabará dizendo. 


     Chega um momento porém que Beatriz se vê incapaz de continuar suas correspondências - está se envolvendo demais, e o que Christopher vai pensar dela quando descobrir que não é Prudence que está escrevendo essas lindas cartas, mas ela?
     E ao retornar, Christopher não poderia estar mais apaixonado pela garota das cartas, Prudence, e vai ao seu encontro para lhe propor casamento. Mas convivendo com Prudence vê que algo está errado, seus atos não se encaixam com a menina doce e inteligente das cartas. E sua aproximação estranha com Beatriz no retorno (por conta de ter trazido um cachorro consigo também com traumas das batalhas vividas na guerra) faz com que Christopher fique extremamente confuso. 
Christopher vai descobrir que o enganaram? Se descobrir vai ser capaz de perdoar? E Beatriz, porque de repente parece aos seus olhos tão encantadora e difícil de ficar longe?


     A história reserva muitas surpresas, eu adorei o desenrolar! Adorei acompanhar o desbrochar de Beatriz, essa amante dos animais, determinada e livre, delicada e estranha ao mesmo tempo. E no final ainda vamos encontrar um pouco de ação, que deu um gostinho todo especial a história.
     Uma série que vai deixar saudades e bons sentimentos! Adorei conhecer toda a família Hathaway. O que tá esperando? Corre lá comprar os livros e conhecer também!


Sinopse: Mesmo sendo uma família nada tradicional, quase todos os irmãos Hathaways se casaram, até mesmo Leo, que era o mais avesso a essa ideia. Mas para a caçula Beatrix, parece não haver mais esperança. Dona de um espírito livre, apaixonada por animais e pela natureza, Beatrix se sente muito mais à vontade ao ar livre do que em salões de baile. E, embora já tenha frequentado as temporadas londrinas e até feito algum sucesso entre os rapazes, nunca foi seriamente cortejada, tampouco se encantou por nenhum deles.  Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga. A superficial Prudence recebe uma carta de seu pretendente, o capitão Christopher Phelan, que está na frente de batalha. Mas parece que a guerra teve um forte efeito sobre ele, e seu espírito, antes muito vivaz, se tornou bastante denso e sombrio. Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles. De volta como um aclamado herói de guerra, Phelan está determinado a se casar com a mulher que ama. Mas antes disso vai ter que descobrir quem ela é.


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Livro: Peanuts - Felicidade é... Autor: Schulz
Editora: L&M Pocket / Gênero: Quadrinhos
Páginas: 144 / Ano: 2014
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Terminei de ler esse livro ontem. Gosto de ler quadrinhos, pois consigo intercalar com outras leituras, principalmente se estou lendo um livro um pouco mais tenso ou denso e quero dar uma distraída.
Eu já li várias tirinhas do pessoal do Snoopy rsrs, mas um livro inteiro ainda não tinha lido. Já li livros do Garfield e também do Calvin & Haroldo (sou apaixonada por Calvin & Haroldo), então como livro do Peanuts foi a primeira experiência. 

Por eu gostar muito de Calvin & Haroldo senti algumas diferenças: os quadrinhos são mais down, se posso assim dizer, tratam bastante de tirinhas emocionais, sentimentais... rsrs... mas gostei muito da experiência. Quadrinhos são sempre bons de serem lidos, deixam o dia mais leve!
E este livro em especial traz as principais tirinhas do Peanuts em que o tema felicidade está presente. Achei as comparações e as seleções das tirinhas bem apropriadas ao tema.



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Fernando Moraes recebe leitores para bate-papo na 
Saraiva do Shopping Eldorado



O escritor Fernando Moraes estará na Livraria Saraiva do Shopping Eldorado, em São Paulo, para um bate-papo sobre seu livroRenovo: O poder de se reinventar, na próxima quarta-feira (25), às 19h30. O evento é gratuito e faz parte da Virada Cult da livraria, que tem programação com várias atividades culturais em todo o país até o fim do mês.

Ativista social e humanista, Fernando Moraes cursou Ciências Sociais, Direito, Teologia e Filosofia. Foi missionário social em causas humanitárias em países da África, Ásia, América do Sul e em comunidades sertanejas e ribeirinhas do Brasil. Foi Consultor Social da OIKOS Portugal, do Projecto Jango em Angola e de outras organizações sociais. Com atuação centrada nas pessoas como protagonistas de suas vidas, tem dois livros publicados: A arte de pertencer e Renovo, ambos pelo selo Novas Ideias, do Grupo Editorial Novo Conceito.

Com Renovo, lançado no ano passado, o autor tem viajado pelo Brasil palestrando sobre causas sociais de renovação contra o imediatismo e a zona de conforto, despertando nas pessoas o desejo de transformação.


Virada Cult Saraiva – Papos e Ideias sobre o livro Renovo com o autor Fernando Moraes

 Quando: Quarta-feira (25/5) às 19h30

Onde: Livraria Saraiva do Shopping Eldorado – Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros – São Paulo/SP

Gratuito




RENOVO



Atitudes positivas, reconhecimento por um feito artístico, envolvimento cognitivo com o que se gosta e o que se faz bem. Essas são algumas atitudes que fazem parte do Renovo.



O Renovo nos dá a possibilidade de fazer melhor, de ter esperança, de transformar o estado de fatalidade em felicidade mesmo que seja momentânea. É preciso se reinventar para que aconteça a mudança de vida. 



O Renovo pode, e deve, fazer parte da vida de todos. Superar o que não serve mais e construir hábitos importantes, cada vez mais presentes. A transformação vem de dentro. É essencial querer mudar, procurar a renovação interna com inspirações que vêm de fora.



Pense nisso. Renove-se. Inspire-se. Mude.


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Bom dia gente!

     Ontem foi dia de emprestar/trocar livros. Gosto tantos destes encontros sobre livros e leitura! Nestes momentos as dicas de leituras pipocam, a gente fala de autores que gostamos em comum, e descobrimos novos autores.

     Faço isso com algumas amigas em comum, que também adoram uma boa leitura e cuidam dos livros tão bem quanto eu! hahah - essa troca de experiências literárias é muito gratificante.

     E as minhas próximas leituras então serão estas:








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Livro: O Sal da Vida / Autora: Françoise Héritier
Editora: Valentina / Gênero: Literatura Estrangeira
Páginas: 108 / Ano: 2013
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       Bom, hoje vou trazer para vocês a resenha do livro O Sal da Vida - O que faz a vida... Valer a pena. 
    Este livro é bem diferente de todos os que já li. Não é uma história linear. São uma coleção de sentimentos da autora, de momentos que foram tão doces, tão leves e dignos de lembrança que a autora resolveu transcrevê-los no papel e dar vida a um livro.


      Na verdade esse seu sentimento nasceu depois de receber um cartão postal de seu médico que viajava pela Escócia com os seguintes dizeres: "Roubando uma semana de férias na Escócia". E este roubando incomodou a receptora do cartão. Por que usar a palavra roubando? Por que aproveitar a vida para um médico que faz tanto pelos outros parece algo incorreto de ser feito? E por que os momentos que não são reservados para o lazer, os momentos que não são pré agendados também não podem ser momentos nos quais aproveitamos a vida? 


     Então a autora resolve fazer uma lista das coisas que para ela são seu Sal da Vida. Coisas simples, coisas corriqueiras, que são da mais pura simplicidade, mas que fazem toda uma diferença como: experimentar o cheiro de um pão quente saindo do forno, resolver um problema que ficou te incomodando por semanas, ver uma criança sorrindo... vários relatos deste tipo, que ao ler o que era o Sal da Vida para a autora confesso que me coloquei no lugar em várias situações e como as coisas mais simples da vida passam ás vezes aos nossos olhos de maneira tão despercebida e relaxada, quando poderiam ter sido mais apreciadas, olhadas com um olhar mais demorado e atento, ter realmente nossa apreciação. Não deixar ficar banal o que mais nos faz bem! Nada deve ser banal, tudo deve marcar nossa pele, nosso espírito. Devemos viver intensamente cada momento, guardar cada pequeno detalhe do vivenciado dentro de nosso coração. 


      Não acho que se trata de um livro de auto-ajuda, pelo contrário: é um relato de tudo aquilo que autora viveu e marcou de alguma forma sua vida resolvendo transformar em palavras um livro com suas essências, o que a faz sentir-se viva. 

O mundo existe por meio dos nossos sentidos, antes de existir de maneira ordenada no nosso pensamento, e temos de fazer de tudo para conservar, ao longo da vida, essa faculdade criadora dos sentidos: ver, ouvir, observar, entender, tocar, admirar, acariciar, sentir, cheirar, saborear, ter "gosto" por tudo, por todos, pelo próximo, enfim, pela VIDA".

       Recomendo para quem quer abrir os olhos.
     Enxergar também as coisas leves através do que autora nos relata. Ela abriu as portas por um instante de tudo o que já vivi. Ela me permitiu voltar a infância, me permitiu sentir aromas, lugares, sentimentos, tudo de um vez. Um livro lindo e leve. E que te proporciona ao final (um espaço em branco com linhas deixadas pela autora) relatar o que para você é o sal de sua vida. Eu preenchi tudo, motivada pelas palavras da autora.


Sinopse: Existe uma forma de leveza e de graça no simples fato de existir, que vai além das ocupações, além dos sentimentos poderosos e dos engajamentos políticos. É sobre isso que este livro fala. Sobre esse pequeno plus que nos é dado a todos: “O Sal da Vida”. Nesta meditação, nesta espécie de poema em prosa em homenagem à vida, totalmente íntimo e sensorial, a renomada antropóloga Françoise Héritier vai atrás das pequenas coisas agradáveis (às vezes nem tanto) às quais aspira o mais profundo do nosso ser: as imagens e as emoções, os momentos marcados de recordações que dão sabor à vida, que a tornam mais rica e mais interessante do que muitas vezes acreditamos que ela seja, e que nada nem ninguém poderá nos tirar, nunca, jamais!


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Livro: Qualquer Outro Lugar / Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito / Gênero: Fantasia
Páginas: 416 / Ano: 2016
Livro Lançamento 
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ATENÇÃO: Resenha pode conter spoilers dos dois primeiros livros.

Para ler a resenha do primeiro livro clique aqui: >> O Lado Mais Sombrio <<
Para ler a resenha do segundo livro clique aqui: >> Atrás do Espelho <<



     Fazer resenha de livro lançamento é tudoo de bomm! E terminar a trilogia com várias perguntas respondidas também, já que o segundo livro terminou daquele jeitinho que deixa a gente cheia de dúvidas! hahah
     Bom, primeiro - a trilogia o Lado Mais Sombrio se trata de uma trilogia de fantasia. Para quem gosta deste tema a trilogia não deixa a desejar no quesito espécies estranhas e lugares encantados. É uma nova versão do nosso já conhecido País das Maravilhas, de Lewis Carroll.



     Neste último livro, Alyssa, nossa protagonista se vê em um manicômio, como sua mãe, alucinando. Lembra-se que tem responsabilidades, mas os últimos acontecimentos de sua vida foram tão fortes e complicados que essa foi a saída para não ser acusada de assassinato ou sequestro (já que sua mãe e Jeb, seu namorado ou ex, Alyssa ainda não sabe bem ao certo) sumiram logo depois da noite de seu baile de formatura e ela era a única que estava com eles. Alyssa sabe onde encontrá-los. Sabe que Jeb está perdido com Morfeu em Qualquer Outro Lugar e que sua mãe foi enviada para o País das Maravilhas, desprotegida e sozinha. Mas as portas dois reinos estão fechadas e Alyssa não é capaz de conseguir salvar sua mãe primeiro. Precisa primeiro resgatar Jeb e principalmente Morfeu para que consiga sair de Qualquer Outro Lugar, assumir seu posto como Rainha do Pais das Maravilhas e botar ordem nessa bagunça toda. Mas Qualquer Outro Lugar é um território perigoso. Geralmente quem se arrisca a entrar sai modificado pela magia do lugar ou perde suas forças. Um local sombrio, que sofre mutações e que bagunça a mente de seus prisioneiros.

Eu achava que as lembranças eram algo que seria melhor deixar para trás... bolsões de tempo congelados que você poderia rever por seu valor sentimental, mas mais uma indulgência do que uma necessidade. Isso foi antes de eu perceber que as lembranças poderiam ser a chave para seguir adiante, para recuperar a fé e o futuro de todos que você mais ama e aprecia no mundo. 

    Alyssa então resolve revelar a seu pai, resgatando suas memórias que o País das Maravilhas existe e que faz muito mais parte da história dele do que ele próprio possa imaginar. Seu pai será fundamental na ajuda pela procura de Jeb, Morfeu e sua mãe. E já está mais do que na hora de fazer seu pai entender o quanto sua mãe o ama e abriu mão de suas vontades para viver uma vida terrena com ele.

Jeb é uma âncora; ele me mantém conectada á minha humanidade e compaixão. Mas Morfeu é o vento; mesmo me debatendo e gritando, ele me arrasta para o precipício mais alto, me empurra e fica me observando voar com asas de intraterrena. Quando Jeb está ao meu lado, o mundo é um quadro - imaculado e acolhedor; quando estou com Morfeu, é um playground insano - malévolo e viciante. 

     O pai de Alyssa no começo se surpreende com tantas mentiras e de como seu passado tinha fica tão bem guardado no fundo de seu subconsciente. Mas depois que sabe de seu papel no País das Maravilhas ele coopera e muito para o encontro de Alyssa com Jeb e Morfeu. E como Alyssa fica feliz ao vê-los vivos! E como seu coração se vê em pedaços por não saber se segue seus instintos intraterrenos ou seu lado humano. Seu lado intraterreno pede por Morfeu e seu lado humano quer passar o resto de seus dias ao lado de Jeb. 


     Mas não é somente com a indecisão que Alyssa tem que lidar. Precisa lidar também com um Jeb totalmente modificado por Qualquer Outro Lugar, rancoroso, que não aceita desculpar Alyssa por suas escolhas. Um Jeb de coração frio, que por mais estranho que pareça passa a possuir magia e transforma com pinturas a selva de Qualquer Outro Lugar. Mas Alyssa é forte e não vai desistir de Jeb por nada. Ela vai lutar por sua sanidade até o final.

     Há e tem também o caso com a Vermelha né gente. Essa rainha bruxa (rsrs chamo ela de bruxa mesmo rsrs) tá totalmente enlouquecida. Ela quer tomar conta de todo o reino do País das Maravilhas e colocar em prática suas ordens malucas no lugar. Mas Alyssa tem uma chance contra ela: Alyssa sabe e viu suas memórias. E memórias de alguém que as perdeu sempre é uma vantagem digna de aplausos. 


     Bom, o que eu mais espera ver nesse livro é como ficaria o triângulo amoroso: Alyssa - Jeb - Morfeu. E não vou contar como acaba, mas posso dizer que gostei bastante do final - me deixou muito satisfeita! Recomendo a leitura para quem gosta de viajar no mundo da fantasia, para quem gosta de mistérios e reviravoltas, para quem, assim como Alyssa, testou o sabor da loucura e gostou ;)



Sinopse: Alyssa está tentando entrar novamente no País das Maravilhas. Os portais para o reino se fecharam, não sem antes levarem sua mãe. Jeb e Morfeu estão presos em Qualquer Outro Lugar, reino em que intraterrenos expulsos do País das Maravilhas estão vivendo. Para resgatá-los, ela precisa recorrer à ajuda de seu pai. Juntos, eles iniciam uma missão quase impossível para tentar resgatar entes queridos, restaurar o equilíbrio dos reinos e o lugar dela como Rainha. Alyssa precisa lutar não só com a Rainha Vermelha, um espírito malicioso que tem a intenção de refazer o País das Maravilhas à própria imagem, mas também reconstruir seu relacionamento com Jeb, o mortal que ela ama, e Morfeu, o ser fantástico que também reivindica seu coração. E, se todos tiverem sucesso e saírem vivos, eles poderão finalmente ter o felizes para sempre.


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Livro: Sonhei que amava você / Autora: Tammy Luciano
Editora: Valentina / Gênero: Romance, Literatura Brasileira
Páginas: 296 / Ano: 2014
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     Hoje vou trazer para vocês a resenha desse livro com capa linda da Tammy Luciano. Não vou negar gente - comprei mesmo pela capa! (me julguem hahahah, mas que nunca fez isso que atire a primeira pedra). Na verdade não foi só pela capa também. Eu comprei o livro na Saraiva e a Saraiva é um site bem legal quando o assunto é kits. Esse livro quando comprei veio com uma Ecobag maravilhosa (tirei foto para vocês verem). Não sei se ainda vende com a Ecobag, mas fiquei tão apaixonada por ela que eu precisava comprar, com a mais absoluta certeza hahaha






     Eu gosto muito de ler livros de escritores brasileiros. Sempre que posso tô lendo. Acho tão importante darmos prestígio ao que é nosso! E a gente acaba tendo umas surpresas maravilhosas.
Este livro da Tammy foi uma delas. Ele é um livro mais jovial, mas com personagens bem construídos, um enredo legal, um suspense no final que te faz ficar ligada tentando decifrar o que pode ter acontecido até a última página e um romance na medida certa e com sabor de fruta. 


     O livro conta a história de Kira. Kira é uma jovem sonhadora, que já tem seu empreendimento, mas que não tem um grande amor em sua vida e fica pensando se o problema não pode ser com ela. Afinal, tudo mundo se apaixona não é mesmo? Porque justo ela ainda não encontrou ninguém, já que tem tanta gente nesse mundão a fora. 

     Então em um belo dia (ou seria em uma bela noite?) Kira sonha com um rapaz. E o sonho é tão real, o rapaz é tão gentil, que Kira na hora se apaixona por ele. E foi logo depois de ver uma blusa no shopping, uma blusa de um moço que ficou gravada em sua memória. Mas se "apaixonar por um sonho" não era exatamente o desejo de Kira. Não poderia ser por algo mais real poxa? mas o desejo de Kira é que realmente este estranho saia de seus sonhos e faça parte de sua realidade, porque ele é o cara dos "sonhos", literalmente. Eu entendo que entre eles provavelmente havia um encontro de almas - ambas se desprendiam para se encontrarem no mundo dos sonhos e eu achei esse lance bem legal. Kira acaba contando estes sonhos malucos para sua melhor amiga Lelê, que entende, mas tem certeza que Kira precisa na verdade é de uns "agitos" na sua vida pacata. O que realmente deixa o enredo mais movimentado é Kira descobrir que na verdade o cara dos seus sonhos noturnos existe e ele trabalha em uma clínica veterinária super perto de sua casa. Felipe, o cara misterioso, parece nem saber da existência de Kira. Então como chegar em um cara e dizer: "Então, eu sonhava com você, mesmo sem antes te conhecer". No mínimo seria estranho. Então Kira acaba por se empenhar a desvendar este mistério, e não há como desvendá-lo sem conhecer melhor Felipe. 


    Além do romance que rola entre Kira e Felipe o enredo muda um pouco com o desaparecimento de uma das garotas do círculo de amigos dos dois. Então os irmãos gêmeos de Kira, sua melhor amiga e mais alguns amigos em comum tentam encontrar a garota, que acaba por aparecer nos sonhos de Kira também. 

Eu gosto do impossível, porque lá a concorrência é menor. - Ele amava repetir essa declaração. 

     O livro é interessante, mesmo não sendo muito profundo, de leitura fácil e traz uma proposta de história bem diferente, cita várias músicas no seu decorrer que envolvem os diversos sentimentos dos personagens. Pra mim quatro estrelas. E pra você? - leia e descubra também!

Eu posso garantir: no final, o que foi sonho foi sonho e o que foi real é pura realidade.  Sonho e realidade terão certeza: não viverão um sem o outro. Boa viagem!"

Sinopse: Ele estava vivo nos meus sonhos. E que sonhos! Mas era pouco. Eu queria ele na minha vida. Uma história cativante e inesquecível, cheia de mistérios e perguntas a serem respondidas. Pode um grande amor existir somente enquanto sonhamos? Kira, aos 22 anos, está apaixonada, vivendo um momento único de amadurecimento pessoal e profissional. Quem é o sedutor garoto que transforma suas noites em poesia e êxtase? Mas, apesar do maravilhoso momento que está vivendo, a garota terá que enfrentar obstáculos e barreiras. Mas sabe que a vida reserva o melhor para o final. Um convite para dar asas à imaginação e aquecer o coração.


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