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Oi oi pessoal!
tudo bem?

Hoje trago para vocês os meus livros lidos de Outubro.
Como passou rápido esse mês minha gente! Logo é Natal e Papai Noel já tá sabendo que o presente que eu quero são livros! hahah... (poderia ser outro? não, não poderia! haha).

Li 8 livros neste mês, foram leituras mais longas, mais densas. Todos leituras ótimas, que vocês encontram resenha aqui no blog. Li de novo o livro Soppy, por isso ele foi colocado na lista hahaha... é que ele é muito fofo gente, e como é curtinho, estava tirando o pó dos livros na estante e já li de novo... rsrs. 

Bom, então segue fotos das belezinhas que fizeram o meu mês de Outubro mais colorido! Já leu algum deles? Se leu e gostou, deixa seu comentário aqui no post, pra gente trocar experiências? Valeu?...
bjo bjo!




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Oi oi pessoal!
tudo bem?

  Vocês já ouviram falar de um projeto super legal do Itaú?
O "Leia para uma criança"?
Todos os anos o Itaú envia de forma gratuita livros infantis como incentivo a leitura. 
Para requisitar os livros basta acessar:

https://www.itau.com.br/crianca/

Além dos livros que eles enviam pelos correios, tem umas dicas de leituras para aplicativos super legais. Convido vocês a conhecerem esse trabalho que eu admiro muito. Eu peço todos os anos, desde que começaram esse projeto, e os livros deste ano já pedi e recebi.
Segue fotos lindas deles:




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Livro: Histórias de Mowgli, do livro do Jângal
 Autor (a): Rudyard Kipling
Editora: Martin Claret / Gênero: Literatura Clássica / Contos
Páginas: 296 / Ano: 2016
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     Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é deste clássico, relançado pela editora Martin Claret, em uma edição de tirar o fôlego de tão linda! Histórias de Mowgli, do livro do Jângal, escrito por Rudyard Kipling, vai te fisgar assim como me fisgou, de primeira. Além da resenha vou trazer algumas fotos do livro, um pedacinho do muito que ele contém e que vai te impressionar, tenho certeza. Eu ficava pra cima e pra baixo com esse livro em casa, cada hora estava em um cômodo com ele... hahah... não me cansava de folhear, de olhar o trabalho maravilhoso que foi feito, das gravuras, da cor das páginas que imita uma floresta... nossa, tá linda demais essa edição, o tipo de livro que você precisa ter na estante, para admirar. Eu li com calma, apreciando mesmo, curtindo cada página, porque esse livro precisa ser admirado, lido com muito zelo e carinho. 





 






Bom, a história de Mowgli, o menino lobo, é muito conhecida por todos. Foi uma comoção quando lançado pela Disney e eu adorava assistir ao desenho quando era pequena. Recentemente fizeram uma releitura em forma de filme que ficou um espetáculo também. Mas falando deste livro, eu ainda não o tinha lido, e ele foi o responsável pelo que conhecemos da história de Mowgli nos dias atuais. Apesar de o mesmo ter sido lançado pela primeira vez por meados de 1890, de forma alguma a leitura foi rebuscada, como se espera de livros clássicos. A leitura corre de forma muito fluída, muito própria. É separado por contos, onde cada conto conhecemos um pouco mais de Mowgli, o nosso personagem principal, conhecemos mais sobre as leis do Jângal, como é chamada a selva da qual pertencem e de seus amigos.

     Mowgli, um menino perdido, é encontrado por uma alcateia de lobos, que logo se sente responsável por proteger o pequeno menino nu, ao qual chamam de pequena rã. Shere Khan, o tigre traiçoeiro acredita que ele deve é servir de alimento. Mas como um ser tão pequeno e desprotegido pode ter outra utilidade a não ser a de ser cuidado? E as "Leis do Jângal" proíbem que filhotes sirvam de alimento. Mowgli assim, permanece na alcateia, contrariando alguns, mas sendo amado pela grande maioria. Mowgli é esperto e logo já sabe sobre como tudo funciona no Jângal. Sabe das leis e das línguas, e das regras a serem seguidas. Encontra em Bagheera, a poderosa pantera-negra, uma amiga, bem como Baloo, o urso que lhe ensina incansavelmente sobre as leis da selva. Kaa, o sábio píton, também tem papel fundamental na trama, bem como Akela, o lobo solitário e líder da alcateia; também acompanhamos a difícil tarefa de Mowgli de se adaptar - tentou voltar a conviver com seres humanos e não foi feliz em sua tarefa, mas também não se sentia totalmente lobo, por saber-se humano. 

Essa obra é belíssima, e nos faz refletir sobre alguns aspectos: a aceitação do diferente (um ser humano entre lobos) mesmo que este diferente possa se tornar uma ameaça futura (já que os animais têm plena consciência de que o homem mata por prazer, não para se alimentar); a adaptação de um ser humano à vida selvagem, que pouco se difere na verdade da vida humana, já que a selva também tem suas regras, suas hierarquias, os baderneiros (que são retratados pelos macacos), os loucos, os anarquistas, tudo o que encontramos em nossa sociedade Mowgli também encontrará vivendo com lobos; a hospitalidade e a amizade sendo valorizada como forma de lealdade. 

     Ao conceder sentimentos humanos aos animais, o autor nos aproxima dos ambientes criados, dando muitas vezes um toque de "fábula" própria a sua narrativa, nos fazendo viajar pelas linhas e desejando fazer parte desse mistério e beleza que envolvem o Jângal. Um livro maravilhoso, em uma edição de tirar o chapéu, convido vocês a irem a uma livraria mais próxima e pedir para dar uma olhada nessa beleza de livro. Aposto que será difícil não levá-lo para casa depois. 


     Como gosto muito dos filmes do Mowgli também, vou deixar o trailer aqui para vocês, caso ainda não conheçam, este foi o último filme lançado e é muito fiel ao livro!





Sinopse:

Criado, alimentado e educado por lobos, Mowgli é filho do Jângal, tipo de floresta característica da

 Índia. E é ali que o menino-lobo vive grandes aventuras com seus amigos — o urso Baloo, a cobra 

Kaa, a pantera Bagheera , entre outros, e descobre as coisas mais importantes da vida: a amizade, a 

lealdade, a solidariedade, a sabedoria, a destreza e o amor. Um clássico que nos ensina a sobreviver 

à selva da vida.

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Livro: Sete anos bons
 Autor (a): Etgar Keret
Editora: Rocco / Gênero: Crônicas
Páginas: 192 / Ano: 2015
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     Olá gente! Tudo legal com vocês? Hoje a resenha que trago é do livro Sete anos bons, de Etgar Keret publicado pela editora Rocco. Comprei este livro no escuro, comprei pela capa, pelo preço super atrativo e por ser um livro de crônicas, gênero que gosto muito. Devo dizer que AINDA BEM QUE COMPREI ESSE LIVRO! Eu simplesmente adorei! Muito bom mesmo!


     O livro é quase uma biografia de Etgar, no qual por sete anos ele nos conta um pouco de forma leve e divertida de sua vida privada em Tel Aviv, de sua família peculiar e mescla genuinamente os conflitos vividos em Israel com doses de humor e emoção. Não foram poucas as vezes que sorri neste livro, ou que me emocionei demais. A delicadeza de como ele e a esposa cuidam do filho Lev e lhe proporcionam segurança em um país que vive em guerra. O relacionamento dele com o pai que me fez encher os olhos de lágrimas em muitos trechos. Questões religiosas e políticas também são abordadas, mas de uma forma fluída, nada impositiva. 



     Um livro tão tocante! na minha opinião tão sublime! Fiquei com muita vontade de ler mais do autor depois deste livro, porque me senti realmente fisgada pela leitura. Ele escreve muito bem! Uma leitura muito apreciada. Realmente um tesouro que encontrei. Gosto quando não sei muita coisa de um livro ou de um autor e sou totalmente surpreendida. Saliento que gostar do gênero também contribuiu, mas me surpreendi mesmo assim, porque gostei demais! Recomendo a leitura para quem quer fugir do comum e mergulhar como eu no desconhecido e não querer sair de lá. Livro que virou favorito!

- Não é justo - gritou Lev. - Isso não é justo! Fui eu que fiz besteira. Eu deveria ter me arranhado e tomado a injeção, e não você. Porque você colocou a mão ali? Disse a Lev que fizera isso para protegê-lo.- Eu sei - disse ele -, mas por que você quis me proteger? - Porque eu te amo, porque você é meu filho. Porque um pai sempre tem de proteger o filho.- Mas por quê? - insistiu Lev. - Porque o pai tem que proteger o filho?Pensei por um momento antes de responder.- Olha - expliquei, enquanto fazia um carinho em seu rosto -, às vezes o mundo em que vivemos pode ser muito difícil. E é justo que todo mundo que nasça nele tenha pelo menos uma pessoa que estará presente para protegê-lo.- E você? - perguntou Lev. - Quem vai te proteger, agora que o vovô morreu? Não chorei na frente de Lev. Mas naquela noite, no avião para Los Angeles, chorei. 



Sinopse:
Em seu primeiro livro de não ficção, o autor do aclamado De repente uma batida na porta – considerado um dos melhores livros de 2014 pelo jornal O Globo – volta a surpreender com sua bem dosada combinação de humor e ternura diante da vida e da condição humana. Considerado o principal autor israelense de sua geração, Etgar Keret reuniu 36 textos curtos, ao estilo de crônicas, em que compartilha com o leitor momentos vividos durante sete anos que vão do nascimento do filho até a morte do pai. A partir da história pessoal do escritor, o leitor conhece melhor a sociedade israelense, feita de pessoas que procuram respirar em meio às guerras e aos conflitos políticos, mas, no fundo, entra em contato com sentimentos e questionamentos universais, muitas vezes explicitados por meio do nonsense. Uma leitura leve, mas de alcance profundo.

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Livro: Descomplicando a maternidade
 Autor (a): Ariane Oliveira & Andrea Charan
Editora: Schoba / Gênero: Literatura brasileira
Páginas: 124 / Ano: 2016
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     Olá gente! Hoje a resenha que trago é do livro Descomplicando a Maternidade, da Ariane Oliveira e Andrea Charan, publicado pela editora Schoba. Confesso que desde que vi o lançamento deste livro estava muito curiosa com a leitura. Ainda não sou mãe, mas lógico que estou pensando em ser, então gosto muito de ler a respeito para me preparar. 


     O livro é curto, consegui ler em um dia, mas traz informações bastante valiosas. Fala sobre o parto e pós parto, sobre nossos medos e neuras, nossas incertezas, nosso eterno julgamento de achar que não é uma boa mãe ou que não será uma boa mãe. Desmistifica o modelo de mãe perfeita. E mostra que dá sim pra ser uma ótima mãe do nosso jeitinho, seguindo nosso coração e colocando muito amor em tudo o que a gente faz. 

     O livro também traz muitas dicas sobre alimentação, o que é bom ou não para o bebê comer, traz tutorial de comidas divertidas para você montar para o pequeno fazendo assim com que ele ou ela se interesse por comidinhas mais saudáveis. Traz brincadeiras para se fazer em casa também, com recicláveis, tudo para deixar a vida mais descomplicada e divertida. Afinal, criança gosta mesmo é da nossa presença não de presentes caros e brinquedos mirabolantes. Dá pra ser feliz com pouco e com imaginação se vai longe. 


     Esse livro é super indicado para mamães e para quem deseja no futuro também ser uma. Leve e delicado, nos convida a descomplicar a vida e viver mais leve, sendo presente de corpo e alma em tudo o que a gente faz. Quando se coloca amor fica perfeito. Do nosso jeito perfeito de ser. 


Quando tudo estiver difícil, pense no amor. Pense no seu "paraíso" particular. Filho tem cheiro de paraíso. Sabe aquele cheiro que você sente no cantinho da nuca dele (ou dela) e puxa a respiração para cheirar mais? Aquilo cheira paraíso. 



Sinopse:  
Descomplicando a Maternidade é o primeiro livro das mães, Ariane Oliveira e Andrea Charan. Seus perfis somam mais de 50 mil seguidores no Instagram e no Facebook e trazem dicas práticas de como deixar a maternidade mais leve. A Andrea e a Ariane embarcaram juntas no projeto “Descomplicando a Maternidade”e resolveram que levariam ao maior número de mães possíveis esse ideal. Foi aí que surgiram várias campanhas, vários sonhos (este livro é um deles) e um objetivo: convencer você a descomplicar com a gente. 

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Oi oi pessoal!
tudo beleza?

 Essa semana o correio deixou aqui em casa livros lindos em parceria com a Editora Schoba! Estava querendo demais ler estes três livros. 

Os livros "Não quero um amor meia-boca" do Ricado Coiro e o livros "Cartas para o mundo" do Caio Morelli são crônicas, um dos gêneros de que mais gosto. E o livro "Descomplicando a Maternidade" da Ariane Oliveira e Andrea Charan é um guia super lindo de como deixar a maternidade mais leve, com dicas muito valiosas e tutoriais de brincadeiras com as crianças e comidinhas bonitas para atrair os olhos. 

Logo mais trago resenha destas lindezas pra que vocês também fiquem com vontade de ler hahaha.


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Oi oi pessoal!
tudo bem?

 Alguém mais aí gosta de marcadores?
eu faço algumas trocas, e recentemente recebi alguns. Como eu também faço marcadores artesanais, acabei trocando por esses dias atrás. 
Eis os que chegaram aqui pra mim:
:)





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Livro: Três Vezes Nós
 Autor (a): Laura Barnett
Editora: Novo Conceito / Gênero: Romance / Drama
Páginas: 384 / Ano: 2016
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     Olá gente! Tudo bem com vocês! Hoje a resenha que trago é desse livro mega interessante que recebi em parceria com a editora Novo Conceito: Três Vezes Nós, de Laura Barnett. Esse livro é super diferente: ele nos trás a experiência de três versões de uma mesma história. Os protagonistas, Jim e Eva, têm suas vidas modificadas a cada versão escrita pela autora por conta de um simples evento - uma garota, uma bicicleta, um pneu furado e um garoto - e se iniciadas as abordagens de formas diferentes, tendem a modificar todo o resto. 


     Não consegui ler o livro de forma corrida, li uma versão de cada vez, mas para quem tem a memória boa e quiser arriscar, também dá para ler na sequência (a autora também deixa um espaço ao final do livro para que você possa escrever suas reações a cada versão escrita).

   
     O projeto gráfico tá lindo, eu me apaixonei por essa capa e pela história. Vou trazer um pequeno resumo de cada versão das três histórias para que vocês possam entender melhor: 


Versão 1

     Na primeira versão do livro, Jim e Eva se conhecem no incidente de bicicleta. Nesta primeira versão do livro, vamos acompanhar a vida de um casal que se conhece por acidente e resolve construir uma vida juntos. Jim tem um pai que foi um famoso pintor, então logo no início do casamento dos dois, Jim resolve abandonar a carreira de advogado e se dedicar à pintura. 

     Eva porém parece que tem mais sorte que o marido. Tudo em sua vida parece ser tão fácil, inclusive seu sucesso como escritora, primeiro de artigos, depois de livros. Eva parece sempre estar um passo à frente de Jim, é ela que sustenta a casa, enquanto o marido se frustra com seus quadros inacabados, seu insucesso. Mas de modo algum Eva joga na cara de Jim este tipo de sentimento. Eva acredita nos dois, Eva insiste no casamento. É Jim que se julga demais, que se sente à margem. É ele que se sente sujo por procurar fora do casamento consolo para seus problemas de auto estima e de submissão. Eva até percebe que talvez seu casamento esteja sempre na corda bamba, mas algo de bom de repente acontece e passa a acreditar cegamente que desta vez dará certo. 

     Nesta versão acompanhamos um casamento doente, que traz falhas de ambos os lados, que o casal parece estar disputando um cabo de guerra, medindo as forças. Que os filhos chegam, mas modificam temporariamente. Mostra escolhas tão erradas e sentimentos controversos, de um casal que no meio do caminho se perdeu. 



Versão 2

     Na segunda versão da história, Jim e Eva não se conhecem no incidente com a bicicleta. Mas a vida dos dois parece que sempre encontra um jeito de se esbarrar. Eva acaba se casando com David, um ator que conheceu na faculdade, e que parece ter um sucesso enorme pela frente. Jim acaba seguindo carreira de advogado na faculdade, apesar de sentir que o seu forte é a pintura. Sua mãe consome seu sonho, o livro não deixou claro ainda pra mim, mas parece que a mãe de Jim sofre de transtorno bipolar e depressão. Depois da morte do esposo e também pintor, nega esse destino do mundo da arte também a Jim, diz que não ficaria feliz se seu filho seguisse o mesmo destino do pai.

     Nesta versão acompanhamos Eva sendo esquecida e deixada de lado pelo marido egocêntrico, que não é de todo ruim, mas que se ama mais do que ama a própria esposa. Eva sente que o casamento dos dois não se conecta, apesar disso acabam tendo uma filha. David passa cada vez mais tempo fora de casa, logo surge um romance com outra atriz e o casamento se desfaz. Jim também se casa, tem um relacionamento até sólido com sua esposa, mas logo o seu destino também não é diferente. Acaba por ficar sozinho. E nesse meio tempo Eva e Jim se esbarram pela vida, ora em festas, ora em esposições em galerias, ora em funerais, já que o irmão de Eva acaba por se tornar amigo em comum de Jim. No primeiro encontro dos dois, há uma conexão tangível e os dois ficam se perguntando de onde se conhecem, porque não há outra explicação para essa afeição súbita. Mas a vida dos dois é permeada por palavras não ditas, pensam somente - e se?, mas nunca se aproximam de fato... até que... bem, você vai ter que ler o livro, porque não vou dar Spoiler haha. A segunda versão me agradou mais que a primeira. Foi mais suave, a primeira foi mais tensa, rodeada de intrigas e traições. Nesta versão me afeiçoei mais aos personagens reapresentados por Jim e Eva. Torcia pela felicidade dos dois sabe, mesmo que não fossem para viver uma vida juntos. 




Versão 3

     Na terceira versão, Jim e Eva se conhecem no incidente da bicicleta. Se apaixonam, começa a sair juntos, mas Eva descobre que está grávida de outro homem: de David, com quem estava namorando e resolve romper o romance. Ao descobrir, mesmo estando apaixonada por Jim, resolve não forçá-lo a se prender a este destino - é claro que Jim se ofereceria para ficar com ela e cuidar da criança, mas seria justo com ele? Eva acredita que não. Resolve deixar apenas uma carta de despedida como adeus, com o porteiro da faculdade de Jim, e conta para David que está grávida. Os dois resolvem se casar, e o destino de Eva não é dos mais felizes. David assumiu o compromisso de criar a filha dos dois, mas o casamento logo começa a ruir. Nesta versão David também é um ator famoso, Eva gostaria de se escritora, mas deixa o sonho de lado, e logo os dois vivem um casamento apenas de fachada.

     Jim, por outro lado, nunca irá esquecer Eva, apensar de ter ficado furioso com a escolha dela de lhe esconder a verdade e de não lhe dar uma chance para que enfrentassem juntos as consequências. Sempre indo e voltando à vida de Eva, nesta versão os dois acabam ficando juntos mais cedo, mas encontram outros problemas familiares que não aparecem nas primeiras versões que passa a testar o amor dos dois.



- Agora você compreende que estava comigo durante todo esse tempo? - E em seguida ele a beijou, e ela pensou em todos os anos que a levaram até aqui; todos aqueles segundos, minutos e horas passados em outros lugares, com outras pessoas, fazendo outras coisas; nenhum deles desperdiçado ou razão para arrependimento, mas nenhum mais precioso para ela do que este momento, agora. 
     
     Não sei qual versão foi a minha preferida. As três versões me tocaram muito! Acho que ainda fico com a versão dois e três. Foi um livro totalmente diferente de tudo o que já li, uma experiência fascinante, que trouxe sorriso, lágrimas, reflexão. Me mostrou que nossas escolhas modificam profundamente nossa vida, mas que o que está pré destinado para nós, isso é mais forte, isso ninguém nos tira. Mais dia, menos dia vai estar lá, nos cutucando, moldando nosso futuro. Nossas escolhas nos moldam, nos impulsiona para o futuro e deixa claro quem somos. Por vários momentos me peguei pensando: "pois é, e se eu tivesse seguido por este caminho e não por aquele em minha vida, será que tudo seria tão diferente? será que eu gostaria de saber de outra versão de minha vida se não está na qual estou agora? e se fosse melhor... mas e se fosse pior?". Três Vezes Nós, três histórias de amor, três histórias de arte, de traições, de arrependimentos, de certezas. Três histórias que se misturam, mas que não deixam pontas soltas - todas elas trazem consigo um mesmo destino: o de que quando duas pessoas foram feitas para serem uma da outra o universo só conspira à favor, não contra - somos nós que muitas vezes colocamos os empecilhos. Recomento muito a leitura! 



- O que seria da minha vida sem você? - Ele não responde, porque não há uma resposta para dar; nada além de ficarem juntos, um sentindo o calor do outro, olhando para onde as sombras estão crescendo e a noite se aproxima.



Sinopse:

Uma jovem mulher com uma bicicleta quebrada após desviar de um cão. Um homem que ela poderia facilmente ter deixado passar, sem parar, levando consigo uma vida inteira, uma vida que poderia nunca ter sido dela.

Eva Edelstein está no segundo ano do curso de Inglês na Universidade de Cambridge. Ela namora David Katz, estudante e aspirante a ator. A vida de Eva parece bem encaminhada, quando, no campus da universidade, ela conhece acidentalmente Jim Taylor, estudante frustrado de direito.

Há três versões, três realidades diferentes para o futuro de Eva e Jim, dos anos 1950 até os dias atuais.
Se o nosso futuro é uma encruzilhada, gostaríamos de saber qual caminho seguir? E depois, ficaríamos felizes com a nossa escolha?
Três vidas. Três histórias. Três destinos... permeados com traições e ambições, mas também com amor e arte. 



Três vezes nós explora a ideia de que há momentos em nossas vidas que poderiam ter sido diferentes e como pequenos fatos ou decisões que tomamos podem determinar o rumo da nossa vida para sempre.


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Livro: Formas de voltar para casa
 Autor (a): Alejandro Zambra
Editora: Cosac Naify / Gênero: Romance 
Páginas: 160 / Ano: 2014
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     Olá pessoa que acompanha o blog! Hoje a resenha é do livro Formas de voltar para casa, de Alejandro Zambra, publicado pela editora Cosac Naify. Essa é a minha segunda experiência com o autor e estou muito feliz de ter gostado tantoo deste livro! Gostei bem mais do que o primeiro livro que li dele: A vida privada das árvores.


     Neste livro, vamos acompanhar a história de um garoto que cresce durante o período ditatorial de Pinochet no Chile, na cidade de Mapuí. O nome do garoto pouco importa, mas a narrativa sugere quase uma auto-biografia. Todos os outros personagens do livro têm seus nomes muito bem designados. Mas nosso autor e personagem principal passa despercebido. Ele cresce e se torna autor, ou pelo menos tenta. E revela que seu livro vai contar a história de seus pais, vai contar a história de sua ex esposa. É da aprovação desta história que nosso autor necessita. 


     O livro vai e volta, na história vivida e na história escrita por nosso personagem principal. Com reflexões suaves do período da ditadura, acompanhamos histórias de famílias que se escondem e ajudam os que estão à margem, e de famílias que escolhem não se envolver, que acreditam que tudo o que acontece é normal e que uma hora vai passar. 

     Falando assim parece um pouco confuso: duas histórias em uma. Mas Zambra consegue delinear muito bem as duas histórias e as casa perfeitamente. Vemos muitas vezes nosso personagem principal frustrado com os pais que tem, pouco assíduos da política, pouco informados. Quando depois do terremoto que acontece em 1985 conhece uma garota chamada Cláudia que tem uma vida cheia de segredos, percebe que não consegue ficar calado mais, que precisa saber. E ser espião a mando de Cláudia parece ser uma forma de tentar entender um pouco mais sobre o que está acontecendo a sua volta.


A morte era então invisível para os meninos como eu, que saíamos, que corríamos sem medo por aquelas travessas de fantasia, a salvo da história. A noite do terremoto foi a primeira vez que pensei que tudo poderia vir abaixo. Agora creio que é bom saber disso. Que é necessário lembrar a cada instante. 

     Formas de voltar para a casa trás a busca de um garoto que cresceu por respostas. Trás a perseguição constante pelo que ficou com entonação de "buraco" na vida. Parece que o personagem principal busca incessantemente se encontrar, tenta achar significados para sua infância, para a política em geral, para os sentimentos da família e dos que estavam ao redor. Em alguns momentos essa busca por sua "casa" é preenchida, mas em outros parece que nosso pequeno garoto que cresceu em meio à ditadura permanece perdido. Um livro leve e significativo, suave mas ao mesmo tempo reflexivo, que nos remete ao que vivemos aqui no Brasil também: uma política opressiva e pouco transparente, capaz de fazer com que pessoas se sintam perdidas de propósito, que esqueçam o caminho, o caminho de volta pra casa. 


Sinopse:
Terceiro romance de Alejandro Zambra no Brasil, Formas de voltar para casa narra as memórias – ouvidas e vivenciadas – de um homem cuja infância se passou durante a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. A narrativa se desdobra em dois momentos: o passado – começo dos anos 80 –, que o protagonista tenta recuperar para, então, finalizar um livro que ele está escrevendo no presente. Na busca por entender acontecimentos nebulosos, ele percorre um melancólico e dolorido caminho de volta na tentativa de escrever a própria história. 
Depois de Bonsai e A vida privada das árvores (2011 e 2012, respectivamente, em edições da Cosac Naify), Formas de voltar para casa consolida Zambra (1975) como um dos melhores escritores de sua geração na América Latina. Nas palavras de Ricardo Piglia: “Zambra é um escritor notável, muito perceptivo diante da diversidade das formas”. 

Formas de voltar para casa recebeu o Prêmio Altazor e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro como melhor romance de 2012 em seu país. 

Complexo e sofisticado, este romance coloca Zambra ao lado de outros escritores latino-americanos que tocam num dos mais difíceis temas históricos do continente. The Observer

Zambra cria uma intensidade narrativa em termos político, sentimental, intelectual e geracional, misturada a uma realidade que nos desafia e surpreende. (La Vanguardia)

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