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Livro: Imperfeitos (Flawed #1)
 Autor (a): Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito / Gênero: Distopia / Ficção
Páginas: 320 / Ano: 2016
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     Olá gente! Tudo bem com vocês? Vamos de distopia e ficção dessa vez? Siiimmm! Hoje a resenha é do livro Imperfeitos, da aclamada Cecelia Ahern, publicado pela editora Novo Conceito. O livro é o primeiro dedicado para o seguimento YA, já que a autora escreve romances mais para o publico adulto. 

     Para quem é fã da autora, ler este livro foi uma sensação totalmente nova, porque foge do que estamos acostumados a esperar da mesma. Acho muito interessante quando autores se arriscam a escrever livros de formas diferentes. Ainda encontramos muito da autora no livro. Sua forma de narrativa mais longa esta presente neste livro também, e a característica descritiva também. 

     O livro é de ficção, uma distopia na realidade, bem diferente das histórias que estamos acostumados a ler da autora. Então para quem gosta da autora, esteja ciente que este livro é bem diferente dos demais que ela já lançou. 


A ignorância é uma benção. O conhecimento é geralmente uma responsabilidade que ninguém quer. 

     Celestine é nossa personagem principal. Narrado em primeira pessoa, Celestine vai nos contar como é o seu mundo. O mundo que separa perfeitos de imperfeitos. Um mundo que marca as pessoas para sempre, as separando das demais, uma marcação sem volta. No mundo de Celestine existe as pessoas que cometem um crime, estas são presas. As pessoas que cometem pequenos deslizes, que são diferentes em algumas atitudes, estas são consideradas imperfeitas e marcadas com ferro quente com um i envolto em um círculo. Você pode ser marcado de várias maneiras: na mão, na têmpora, na língua, no peito, depende do tipo de gravidade do seu ato. E uma vez imperfeito, você se torna a escória da sociedade. Você segue limites e toques de recolher, vive à margem, não pode se reunir com outros imperfeitos, não pode comer tudo que deseja, não pode viver sua vida livremente mais. A sociedade te excluí. Nessa sociedade só há espaço para perfeição.

     
     Celestine vive do lado dos perfeitos. Tem um namorado perfeito, uma família perfeita. Mas quando sua vizinha é levada para ser julgada em plena luz do dia, por ter concordado em acabar com o sofrimento da mãe e praticado a eutanásia, Celestine começa a questionar essa sociedade doentia que cresceu e que separa as pessoas de forma brutal. Sua vizinha foi marcada apenas porque ajudou a mãe e a sociedade a julgou imperfeita. Agora sua vida é restrita e precária. 


Sou uma menina de definições, de lógica, de preto no branco. Lembre-se disso. 

De repente a vida perfeita de Celestine muda. Ao pegar um ônibus, Celestine não se contém e acaba por ajudar um imperfeito a se sentar em um banco que não deveria. Celestine não deveria ter ajudado um imperfeito. É proibido que recebam ajuda. Mas Celestine não conseguiu, foi mais forte do que ela. O senhor era idoso e estava tossindo demais. Ninguém mais o ajudou, ninguém mais o percebia como humano. Ele estava marcado e deveria viver à margem, mas Celestine o ajudou e sofreu uma grave acusação. Foi condenada também como imperfeita, mas seu namorado está ao seu lado, vai tentar reverter essa sentença, afinal seu pai é o Juiz Crevan, a máxima autoridade na cidade, ele vai ajudar, vai tirar Celestine dessa. Ou não vai? Mas mesmo que saia dessa acusação impute, será que é realmente isso que Celestine quer? Será que ela vai mentir apenas para não ser marcada? Será que não é hora das pessoas começarem a se rebelar contra esse sistema discriminador e repulsivo? É isso que vamos descobrir ao ler o livro.

     Minhas impressões: eu precisoooo muito da continuação desse livrooo! Pelo jeito ele é o primeiro, porque acabou de uma forma que te deixa com muita vontade de saber o que vai acontecer! Eu fiquei doida com esse final gente, sério! hahah, preciso do próximo!!! De modo geral gostei do livro, ele traz uma proposta bem diferente e que nos faz pensar. Essa separação que a autora nos traz de "perfeitos e imperfeitos" não é nada diferente do que encontramos na nossa sociedade hoje em dia. Descriminamos à perder de vista. A única diferença é que nossa sociedade não marca ninguém com ferro quente. A nossa sociedade é mais discreta (ou não?). Mas esse tipo de reflexão é muito interessante, nos mostra o quanto somos cegos em seguir certos padrões fúteis e supérfluos, o quanto deixamos de notar as pessoas, o quanto deixamos nossa humanidade morrer. Alguns trechos do livros achei um pouco repetitivo, e o começo achei um tanto lento. Mas depois o livro me prendeu muito, tanto que me deixou com uma vontade imensa de ler a sequência. Espero que respostas venham com o próximo livro e que ele seja lançado rapidinho aqui no Brasil! rsr


Se você comete um erro, aprende com ele. Se nunca comete nenhum erro, jamais será uma pessoa sábia... quanto mais erros você comete, mais você aprende. 

Sinopse:
Celestine North vive em uma sociedade que rejeita a imperfeição. Todos aqueles que praticam algum ato julgado como errado são marcados para sempre, rechaçados da comunidade, seres não merecedores de compaixão. 
Por isso, Celestine procura viver uma vida perfeita. Ela é um exemplo de filha e de irmã, é uma aluna excepcional, bem quista por todos do colégio, além do mais, ela namora Art Crevan, filho da autoridade máxima da cidade, o juiz Crevan.
Em meio a essa vida perfeita, Celestine se encontra em uma situação incomum, que a faz tomar uma decisão instintiva. Ela faz uma escolha que pode mudar o futuro dela e das pessoas a seu redor. 
Ela pode ser presa? Ela pode ser marcada? Ela poderá se tornar, do dia para a noite Imperfeita? 

Nesta distopia deslumbrante, a autora best-seller Cecelia Ahern retrata uma sociedade em que a perfeição é primordial e quem cometer qualquer ato falho será punido. A história de uma jovem que decide tomar uma posição que poderá custar-lhe tudo.


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