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Livro: Nossas Noites
 Autor (a): Kent Haruf
Editora: Companhia das Letras / Gênero: Literatura Estrangeira / Romance
Páginas: 160 / Ano: 2017
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        Oii gente! Tudo bem por aí? Hoje a resenha que trago é deste livro lançamento da editora Companhia das Letras que tocou meu coração: Nossas Noites, de Kent Haruf, seu último livro escrito, é tocante, singelo, muito bem escrito, curto, mas com uma mensagem imensa sobre a velhice e sobre como ainda há espaço para riscos, sonhos, romance mesmo depois dos setenta anos.


        Nossos protagonistas: Addie e Louis são dois moradores de Holt, uma cidadezinha pacata e pequena do Colorado. Ambos são viúvos. Ambos vivem sozinhos. Quando Addie aparece na casa de Louis, a última coisa que ele esperava era que receberia um convite para dormir com a própria Addie, em sua casa. Mais precisamente em sua cama. Louis achou chocante esse convite de imediato, já que ambos nem eram muito próximos. Era a esposa de Louis que conversava mais com Addie. Que ideia mais absurda, Louis pensou. Mas então Addie se explicou: não queria nada romântico, não era sexo o que Addie estava procurando. Mas estava se sentindo muito sozinha depois da morte do marido. E as noites, bem... as noites se tornavam ainda mais complicadas de serem vividas. Ela simplesmente já não conseguia dormir direito. Parecia que um buraco imenso tomava conta do seu outro lado da cama. E Louis seria a pessoa que iria preenche-lo. Se assim ele quisesse. 



Do lado de fora do quarto escuro, um vento forte começou a soprar de repente, entrando pela janela aberta e agitando a cortina com violência. Então, começou a chover. - É melhor eu fechar a janela. - Mas não feche completamente. Não é adorável esse cheiro? O mais adorável que existe. - Exatamente. 

        Louis pensou a respeito e por fim se decidiu: por que não? Se tudo ficasse estranho demais, era só parar, voltar até a sua casa e fingir que nada havia acontecido. Munido de sua escova de dentes e um pijama, Louis passou a primeira noite na casa de Addie com sucesso. Percebeu que sentia falta de dividir a cama com alguém também. E conversar antes de dormir parece que o fez dormir melhor. Addie também aprovou o arranjo, e noite após noite passou esperar ansiosa pela companhia de Louis.


        Mas em uma cidade pequena nenhum segredo é capaz de ser mantido escondido por muito tempo. Não era nem a intenção de Addie, manter aquele relacionamento (?) em segredo. Tanto que pediu para que Louis sempre entrasse pela porta da frente. Mas as más línguas sempre arrumam um jeito de espalhar seu veneno cuidadosamente. E um namoro entre dois velhinhos de mais de setenta anos não é bem visto pelos olhos de ninguém. Porém, as coisas ficam um pouco esquisitas a partir do momento que o filho de Addie fica sabendo dessa nova amizade da mãe e não é muito a favor do que vem acontecendo. Acha que Louis é um velho sem vergonha que só está atrás do dinheiro de Addie. 

Como fazer um jovem entender que talvez um amor improvável entre dois vizinhos de mais de setenta anos possa ser realmente genuíno? Como vencer as barreiras do preconceito e se permitir viver mais uma história bonita, mesmo com a idade avançada? É esse tipo de reflexão que o livro de Haruf cuidadosamente vai nos trazer. A relação entre Addie e Louis que vai devargazinho desabrochando, a delicadeza com que Louis passa a tratar o neto de Addie, a dureza com que o filho de Addie trata os desejos da mãe, como se a idade avançada não pudesse trazer privilégios às pessoas, somente resignação. Foi delicioso acompanhar a descobertas que os personagens foram fazendo: o ínicio, quando começaram apenas a dormir juntos e conversar; depois a necessidade de se ver mais vezes e a vontade de dar uma passeada pelo parque juntos; a primeira vez que se tocaram, se beijaram. Foi tão tenro esse livro, que dá vontade de ter um amor assim calminho e delicado no final da nossa vida. Addie e Louis me mostraram que o amor é a maior beleza que uma alma e um corpo pode portar, independente da idade. 

         Terminei essa leitura com lágrimas nos olhos e muito pensativa. Não consigo classificar esse livro com menos de cinco estrelas, um livro que virou favorito, uma história comovente de amor entre duas pessoas - primeiramente, que deveriam ser somente julgadas como pessoas e não julgadas por suas idades. 


Sinopse:
Em Holt, no Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a seu vizinho, Louis Waters. Viúvos e septuagenários, os dois lidam diariamente com noites solitárias em suas grandes casas vazias. Addie propõe a Louis que ele passe a fazer companhia a ela ao cair da tarde para ter alguém com quem conversar antes de dormir. Embora surpreso com a iniciativa, Louis aceita o convite. Os vizinhos, no entanto, estranham a movimentação da rua, e não demoram a surgir boatos maldosos pela cidade. Aos poucos, os dois percebem que manter essa relação peculiar talvez não seja tão simples quanto parecia. Neste aclamado romance, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza o envelhecimento, as segundas chances e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida que pode surpreender e ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais.

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Livro: Espero por você
 Autor (a): Jennifer L. Armentrout
Editora: Novo Conceito / Gênero: Romance 
Páginas: 384 / Ano: 2017
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       Olá gente linda, tudo bom? Espero que sim! Hoje a resenha que trago é do livro Espero por você, de Jennifer L. Armentrout, publicado pela editora Novo Conceito este ano. Este livro foi uma grande aposta da editora, uma promessa de um romance mais quente, sem deixar de lado a delicadeza de uma boa história de amor. Quem escreveu a resenha desta vez foi a colaboradora Ana Paula dos Santos, e ela adorou o livro. Confiram o que ela achou da narrativa de Jennifer L. Armentrout:

        Nunca havia lido um livro de Jennifer L. Armentrout, então não sabia o que esperar de “Espero por você”, porém, para mim, o livro foi uma surpresa agradabilíssima. As personagens, jovens universitários, são divertidos e cativantes, e a história prende-nos do início ao fim.




        Avery Morgansten é uma jovem de 19 anos que está para começar a cursar o primeiro ano da faculdade. Além de preparar-se para o futuro, o que ela espera é conseguir deixar para trás algo terrível que aconteceu em sua havia em uma festa de Halloween há cinco anos e que marcou profundamente sua vida e transformou quem ela era. A Avery do passado, uma jovem feliz, popular, que praticava ballet, já não mais existia. Ela havia dado lugar a uma Avery insegura e que odiava chamar atenção.

No primeiro dia de aula, seu maior temor era chegar atrasada à aula de Astronomia, entrar na sala, e ver todos virarem para encará-la. Não poderia deixar isso acontecer. Por isso, olhou os mapas no Google, fez o trajeto anteriormente, tudo estava perfeito. Tudo, menos o fato de não ter levado em consideração o trânsito e o estacionamento lotado do campus. Sem conseguir achar um lugar para estacionar, tem que parar longe, e acaba atrasando-se para a aula. Na correria, quase cai escada abaixo, e é então que conhece Cameron Hamilton: ele a salva de uma grande queda.

Cameron é o típico estudante popular das histórias americanas. Alto, forte, lindo, cabelos pretos e cacheados, e belíssimos olhos azuis. Além de belo fisicamente, é um encanto de pessoa, cozinha bem e cursará Astronomia com Avery (e de quem será parceiro de trabalho). A atração entre eles é imediata, apesar de negada por Avery.Apesar de pouco tempo na cidade nova, Avery fez  amizade com Jacob, um rapaz homossexual bastante divertido e que acha Cam lindo, que a apresenta a Brittany, uma jovem também divertida e uma ótima amiga, e passam a formar um trio unido. Por mais que tivesse a intenção de se manter longe de Cam, eles passam a se encontrar cada vez mais nessas coincidências da vida, porém a maior coincidência (ou conspiração do destino) é o fato de Avery e Cam serem vizinhos. Ela descobre esse fato quando há uma festa no apartamento vizinho e ela sai para espiar. Acaba encontrando Cam do lado de fora e conhece Ollie, colega de apartamento de Cam, e Raphael, a tartaruga de estimação de Cam.


Não acredito que aquele cara gostosíssimo com quem trombei e de quem fugi mora do outro lado do corredor. Nem sabia por que eu estava pensando nisso. Não tinha a menor importância. Eu não estava interessada nem em caras, nem em garotas, mas ele era incrivelmente gostoso ... e meio engraçado... e meio charmoso. 

       Quando Avery e Cam saem para fazer um trabalho noturno de Astronomia, ele a convida para sair. Ela recusa o convite, e ele passa meses chamando-a para sair mesmo sabendo que será recusado. Quando descobrem que ela rejeita Cam, seus amigos não conseguem entender o porquê das recusas, e incentivam que ela aceite os convites. No meio tempo, ele a trata muito bem. É extremamente gentil e atencioso. Aos domingos de manhã, bate à porta dela para fazer-lhe o café da manhã, e, com o tempo, ela passa a esperar pelos domingos de manhã e pelas comidas deliciosas que Cam faz para ela. Mesmo assim, ela reluta em sair com ele.

        Ao longo do livro, Avery recebe mensagens de texto, e-mails e ligações com palavras ofensivas que fazem com que ela se lembre da terrível experiência que teve há cinco anos, e o leitor fica se perguntando quem seria o autor das mensagens, e o que pretende com isso. Seria alguém do passado? Seria a pessoa que causou tanta dor a ela? Avery traz na pele uma marca do que aconteceu com ela: uma cicatriz no pulso da qual ela se envergonha e que tenta esconder com um bracelete. Há, ainda, os e-mails que seu primo lhe envia e que ela não quer ler. Todo contato com sua família é difícil, seus pais não são carinhosos, e as tentativas de contato do primo só a fazem sofrer. Mas o que será que ele precisa falar para ela? Seria algo de real importância?


Vinte e cinco e-mails do meu primo, desde o fim de agosto até 14 de outubro. Aquilo era absolutamente ridículo. Esperei até passarem as provas do meio de ano para me sujeitar às babaquices que, com certeza, viriam à tona depois de abrir as mensagens. Parte de mim queria apenas deletá-las. De que serviria aqueles e-mails? Dias diferentes, as mesmas merdas.

          Chega o dia em que Avery finalmente concorda em jantar com Cam. Mas seria esse um encontro de verdade ou apenas dois amigos fazendo uma refeição? Então por que ela está tão ansiosa? Como será esse jantar? Cam irá visitar os pais no final de semana. Ela sentirá a sua falta?

Cam também traz suas marcas do passado. Ele deveria se formar junto com Ollie, mas não irá, nem joga mais futebol. O leitor não descobre o porquê tão cedo, mas ele é muito mais aberto com Avery do que ela é com ele. Ele confia nela, mas ela se envergonha demais do passado, e isso interfere na relação deles. Ele quer e precisa que ela confie nele. Quando será que ela entenderá que ele pode ajudá-la a superar os traumas do passado? Ela conseguirá confrontar seus pais e seus próprios medos?

          O livro em geral prende o leitor, desperta emoções, envolve. É impossível não se encantar por Cameron, não se envolver com a história de Avery, e não se divertir com os amigos deles. O livro tem, também, uma boa dose de sensualidade. É uma história cativante, rápida de ser lida, e realmente recomendo essa leitura.


                Então ele me beijou – beijou-me como naquela noite, antes de terminar o nosso encontro. Beijou-me como se fosse um homem desesperado por oxigênio, e se eu fosse o único ar que ele precisasse respirar. A mão no meu pescoço me deteve ali, apoiada nos cotovelos, enquanto sua boca me devorava. E essa era a única palavra que eu poderia usar para descrever precisamente como ele me beijou. Cam me devorou.


Sinopse:
Algumas coisas valem a pena esperar. Algumas coisas valem a pena experimentar. Algumas coisas não devem ser mantidas em silêncio. E, por algumas coisas, vale a pena lutar. Avery Morgansten precisa fugir. Ir para uma faculdade a centenas de quilômetros de casa foi a única forma que encontrou para esquecer o acontecimento fatídico que, cinco anos antes, mudara a sua vida para sempre. O que não estava em seus planos era atrair a atenção do único rapaz que pode mudar totalmente a rota do futuro que Avery está tentando construir. Cameron Hamilton tem um metro e noventa de altura, impressionantes olhos azuis e uma habilidade notável para fazer com que Avery deseje coisas que ela acreditava terem sido roubadas irrevogavelmente dela. Envolver-se com ele é perigoso. No entanto, ignorar a tensão entre eles — e despertar um lado dela que nunca soube que existia — é impossível. Até onde ela estará disposta a ir e o que fará para esquecer o passado e viver aquela relação intensa e apaixonada, que ameaça ruir todas as suas certezas e fazê-la conhecer um mundo de sensações que julgava estar negadas para sempre?

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Livro: Toda Poesia
 Autor (a): Paulo Leminski
Editora: Companhia das Letras / Gênero: Poesia
Páginas: 424 / Ano: 2013
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        Olá gente mais linda! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é deste livro de poesias do Paulo Leminski, um dos meus autores favoritos! Publicado pela editora Companhia das Letras, essa edição, intitulada de Toda Poesia, traz reunidos a maioria de seus escritos, com trechos de variados livros já publicados pelo autor.



        Eu sou fã de carteirinha de poesia, sou tão apaixonada que ás vezes me pego fazendo algumas hahah. E sou grande fã do Paulo Leminski. Suas poesias são na grande maioria muito lúdicas, curtas, sucintas, às vezes sem pé nem cabeça, como realmente nossa vida deve ser. Essa é a beleza da poesia, ela transfigura o dia-a-dia em palavras e torna mais leve o fardo. A poesia brinca com o cotidiano, tentando deixar o banal com uma nova roupagem - uma roupagem mágica de alegria e diversão. 

        
        Leminski é muito isso: ao lê-lo você se pega sorrindo, matando uma charada talvez, refletindo: "há, que idéia mais genial ele teve nestes três versinhos aqui". É assim que me sinto ao ler seus poemas. É uma pena que tenha morrido tão jovem, pois teria nos abrilhantado com ainda mais versos bonitos. 



        Este livro está bem interessante, pois é legal acompanhar as várias fases da escrita do autor. Sem contar que a capa ficou belíssima e dá aquela cor impactante na estante, em meio aos outros livros. Mas poesia é isso mesmo, é cor e a poesia do Paulo é assim toda colorida, ela não tem medo de ser brega, ela simplesmente é. E essa autenticidade dá todo um charme aos seus escritos. A gente bate o olho em um versinho e sabe que aquela ideia doida foi do Leminski. A gente aprecia escritores assim, que deixam verdadeiramente sua marca. Leminski deixou a ele. Agradeço imensamente por isso, por ter tido a oportunidade de conhecer sua obra. Recomendo muito a leitura, esse livro é um achado, pra guardar na prateleira, mas sempre trazer a baile novamente quando quer se alegrar um pouco.    


Sinopse:
Paulo Leminski foi corajoso o bastante para se equilibrar entre duas enormes construções que rivalizavam na década de 1970, quando publicava seus primeiros versos: a poesia concreta, de feição mais erudita e superinformada, e a lírica que florescia entre os jovens de vinte e poucos anos da chamada “geração mimeógrafo”. Ao conciliar a rigidez da construção formal e o mais genuíno coloquialismo, o autor praticou ao longo de sua vida um jogo de gato e rato com leitores e críticos.

Se por um lado tinha pleno conhecimento do que se produzira de melhor na poesia - do Ocidente e do Oriente -, por outro parecia comprazer-se em mostrar um “à vontade” que não raro beirava o improviso, dando um nó na cabeça dos mais conservadores. Pura artimanha de um poeta consciente e dotado das melhores ferramentas para escrever versos.

Entre sua estreia na poesia, em 1976, e sua morte, em 1989, a poucos meses de completar 45 anos, Leminski iria ocupar uma zona fronteiriça única na poesia contemporânea brasileira, pela qual transitariam, de forma legítima ou como contrabando, o erudito e o pop, o ultraconcentrado e a matéria mais prosaica. Não à toa, um dos títulos mais felizes de sua bibliografia é Caprichos & relaxos: uma fórmula e um programa poético encapsulados com maestria.

Este volume percorre, pela primeira vez, a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia. Livros hoje clássicos como Distraídos venceremos e La vie en close, além de raridades como Quarenta clics em Curitiba e versos já fora de catálogo estão agora novamente à disposição dos leitores, com inédito apuro editorial.

O haikai, a poesia concreta, o poema-piada oswaldiano, o slogan e a canção - nada parece ter escapado ao “samurai malandro”, que demonstra, com beleza e vigor, por que tem sido um dos poetas brasileiros mais lidos e celebrados das últimas décadas. Com apresentação da poeta (e sua companheira por duas décadas) Alice Ruiz S, posfácio do crítico e compositor José Miguel Wisnik, e um apêndice que reúne textos de, entre outros, Caetano Veloso, Haroldo de Campos e Leyla Perrone-Moisés, Toda poesia é uma verdadeira aventura - para a inteligência e a sensibilidade.

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Livro: Era uma vez no outono
 Autor (a): Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance de Época
Páginas: 288 / Ano: 2016
 2º Livro da série - As quatro estações do amor
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Para ler a resenha do primeiro livro da série 
clique aqui >> Segredos de uma noite de verão <<


       Olá lindezas tudo legal aí com vocês? Espero que sim! Hoje a resenha que trago aqui para vocês é desse livro de capa linda da Lisa Kleypas, publicado pela editora Arqueiro - Era uma vez no Outono. Este livro faz parte de uma coleção - as quatro estações do amor, e é o segundo livro da série. 


        A série conta a história de 4 amigas, que se chamam entre si de flores secas. São secas porque são julgadas pela sociedade londrina, que só sabe participar de festas, falar mal de vestidos e fazer fofoca alheia. Como essas quatro amigas pouco se importam se serão bem faladas ou não, acabam por não se considerarem exatamente um bom partido. Mas e daí, não é mesmo? Não é preciso ser perfeita para adquirir um bom marido. Um bom marido rico, bonito e de classe alta. Estas quatro amigas se propõe então a se ajudarem na tarefa de encontrarem o par ideal.

        No primeiro livro, acompanhamos a saga de Annabelle Peyton, na busca por seu marido ideal. Ela o encontrou. Talvez o marido de Annabelle não seja o que se pode chamar de ideal, masss faz bem o papel de esposo hahah. Neste segundo livro, a amiga escolhida para desencalhar é Lillian e as outras 3 amigas (Daisy, Annabelle e Evangeline) já sabem que a tarefa será ardilosa. Lilian é a mais descompensada das quatro. Não se preocupa com o que fala, veio de Nova York com a irmã Daisy e parece que lá os costumes são um pouquinho diferentes de Londres. E ainda por cima ter que aturar passar uma temporada na casa do Conde de Westcliff, o tal chato de galocha Marcus, não vai fazer com que as coisas se tornem mais fáceis.


        Marcus tem negócios a tratar com os pais de Lillian, e não vê a hora dessa família toda torta deixar Londres de uma vez, levando essas filhas desajustadas embora. Marcus não consegue suportar ficar perto de Lillian, e dividir o mesmo cômodo com a mesma parece uma tarefa angustiante. 

        Mas ao que parece, Lillian não é totalmente boba. Não, não meus amigos. Ela tem uma carta na manga. Ou melhor, um perfume na manga. Parece que o boticário da cidade fez um perfume para a nossa jovem protagonista solteirona com uma especiaria secreta, que faz com que homens fiquem totalmente apaixonados pela donzela que o usar. E Lillian agora não vai mais sair de casa sem ele. 


        O perfume parece ter funcionado. Mas com o cara errado. Sim, porque depois que precisou se esconder atras de um grande arbusto com Marcus, parece que o Conde ficou alucinado pelo cheiro de Lillian. Ou ficou apaixonado pelos seus lábios? Ou então foi pela sua teimosia? Bom, não se sabe, a única coisa que Lillian realmente sabe é que se meteu até os dentes em uma tremenda enrascada. Pois se vê de repente retribuindo as investidas nada discretas de Marcus e essa história não vai acabar nada bem. Os dois podem se machucar muito nessa brincadeira de gato e rato. Há ainda uma outra opção que meche com as idéias de Lillian - o charmoso e irresistível Lord St. Vincent, que parece não gostar de perder nenhuma batalha que trava com Marcus e conquistar a irreverente Lillian será como ganhar um reluzente troféu.


Agora entendo a atração entre nós. Somos um perigo para qualquer pessoa, menos um para o outro. Como um par de porcos-espinhos mal-humorados. 

        Gente, sou apaixonada por livros de época. Amo essas reviravoltas que as autoras trazem, essas tramas cheias de paixão avassaladora e intrigas. Dá vontade de entrar na história e viver um pouquinho dessa Londres glamourosa e cheia de fofocas hahah. Gostei muito do personagem da Lillian, seu jeito forte de lidar com as coisas, seu temperamento explosivo e impulsivo, ela é uma personagem que a gente gosta de acompanhar na leitura. Ela é determinada e ao mesmo tempo indecisa, e isso a deixa bastante humana. O personagem de Marcus também é interessante, pois ele se recusa a se deixar apaixonar. E vamos entender o porque desse coração de gelo no decorrer do desenrolar da trama. Agora, vem cá - fiquei mega intrigada com o final, pois sugere uma sequência que eu não esperava para a próxima flor seca: a nossa menina gaga Evangeline. Já fiquei com água na boca, querendo saber que raios vai acontecer com a garota hahaha. Uma série que está me conquistando e que espero gostar ainda mais nos próximos livros. 


Tudo o que ele queria fazer era esmagá-la nos braços em um paroxismo de alívio, beijá-la e depois esquartejá-la. O fato de a segurança de Lillian significar tanto para ele... não era algo em que queria pensar.



Sinopse:
A jovem e obstinada Lillian Bowman sai dos Estados Unidos em busca de um marido da aristocracia londrina. Contudo nenhum homem parece capaz de fazê-la perder a cabeça. Exceto, talvez, Marcus Marsden, o arrogante lorde Westcliff, que ela despreza mais do que a qualquer outra pessoa.

Marcus é o típico britânico reservado e controlado. Mas algo na audaciosa Lillian faz com que ele saia de si. Os dois simplesmente não conseguem parar de brigar.

Então, numa tarde de outono, um encontro inesperado faz Lillian perceber que, sob a fachada de austeridade, há o homem apaixonado com que sempre sonhou. Mas será que um conde vai desafiar as convenções sociais a ponto de propor casamento a uma moça tão inapropriada?



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Livro: Anna e o Homem das Andorinhas
 Autor (a): Gavriel Savit
Editora: Fabrica 231  / Gênero: Literatura Estrangeira
Páginas: 272 / Ano: 2016
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        Oie Gente! Tudo bem por aí? Espero que sim! Hoje a resenha que trago é do livro Anna e o Homem das Andorinhas, livro de estréia de Gavriel Savit, publicado pela editora Fabrica 231. Ambientado na segunda guerra mundial, e tendo como pano de fundo o nazismo, este é aquele tipo de livro que vai mexer com o seu coração.

        Comprei porque gosto muito de livros que trazem esse tipo de tema: nazismo, história, guerras e afins, gosto de ler às vezes alguma coisa mais nesse tom, apesar de triste. Como muitos desses livros nos trazem lições valiosíssimas, fico depois de ler com aquela sensação que há sempre algo de bom que podemos tirar desses eventos e que o ser humano tem várias facetas, se não nos policiarmos o mal vence dentro da gente. 

        O livro tem uma capa linda e eu amo andorinhas, então me apaixonei pelo título. Não foi o meu livro lido favorito do tema, mas a narrativa me prendeu de uma forma bem tranquila e gostosa. Gavriel escreve muito bem, e algumas de suas frases soam com aquele tom de parábola, trazem uma entonação mais lírica aos acontecimentos. 


        Anna é uma garotinha que vive na Cracóvia com seu pai. Seu pai é professor e de vez em quanto deixava Anna aos cuidados do farmacêutico da cidade para poder trabalhar, julga Anna. Porém certo dia, Anna esperou e esperou e esperou por seu pai, mas ele não voltou. O farmacêutico não podia se responsabilizar por ela, e tratou de dispensar a menina ao cair da noite. Anna ficou sozinha na frente da porta do apartamento de seu prédio esperando pelo pai. Como ele não voltou, no outro dia apareceu na farmácia novamente, mas não foi recebida com bons olhos. Um homem de aparência estranha que estava por lá viu o acontecido e resolveu ajudar a menina. O que ele não esperava é que teria que cuidar permanentemente dela. Parece que Anna não sabe se cuidar sozinha e não tem por perto nenhum adulto que ela conheça que possa cuidar dela. 

        O homem misterioso, tocado pela história de Anna resolve ajudá-la. E Anna se põe a seguir o homem em sua jornada, sem saber ao certo se o que está fazendo é correto. O homem misterioso tem certo problema com nomes. Ele diz a Anna que ter um nome na atual conjuntura de cenário na qual vivem não é seguro, e propondo jogos para deixar o assunto mais leve para Anna, acaba por ganhar o nome de Homem das Andorinhas, porque ama pássaros e consegue imitar o som de andorinhas. O Homem das Andorinhas também diz a Anna que seu pai não foi um homem mal, mas que provavelmente deve ter sido pego por um desses homens que ou são lobos ou são ursos. E Anna e o Homem das Andorinhas devem fugir de ambos. 


Os seres humanos são a melhor esperança do mundo para a sobrevivência de outros seres humanos. E quando o número de seres humanos, além de si mesmo, num determinado lugar, numa determinada época, aproxima-se de um, a esperança de ajuda cresce exponencialmente.

        E assim, sem rumo, os dois sobrevivem, viajando de lá para cá, de cá para lá. Acompanhar a peregrinação dos dois é triste, pois o autor não deixa claro se ambos são Judeus, mas precisam se esconder sempre que enxergam ao longe homens com detalhes vermelhos nas roupas. E o Homem das Andorinhas acaba por virar um pai a Anna, sobrevivendo por ele e pela menina. 

        Durante essa peregrinação, que Anna nunca sabe onde vai dar, atravessam obstáculos. Conhecem pessoas, inclusive um judeu por quem Anna se apaixona de imediato, pois seus olhos de criança descobrem a irreverência e a alegria nesse novo amigo. E apesar de saber que é perigosa a companhia de mais uma pessoa, o Homem das Andorinhas acaba por ceder e aceitar esse novo passageiro no pequeno bando. 


        A leitura desse livro tem tons de cinza, azul claro, um tom meio triste, duas pessoas improváveis que acabam com os destinos cruzados, tentando sobreviver em meio a um cenário caótico e cheio de corpos espalhados por todo lado. A delicadeza com que o Homem das Andorinhas protege Anna é muito bonita, e nos faz perceber que nem tudo está perdido. Que há humanidade até nos momentos mais tensos de nossa história. E que o poder do amor pode quebrar todas as barreiras. Um livro realmente para se meditar, para pensar a respeito e refletir. Gostei muito dessa leitura. 


Mas uma guerra é uma guerra, e é impossível proteger para sempre uma criança do mundo

Sinopse:
Cracóvia, 1939. Anna tem apenas sete anos quando seu pai, professor de linguística, é levado por soldados alemães. Ela então encontra o homem das andorinhas, uma figura misteriosa que, assim como seu pai, é capaz de se comunicar em vários idiomas, até na língua dos pássaros. Sem nada a perder, a garota decide segui-lo. Mas num mundo em guerra, tudo se prova muito perigoso. Até o homem das andorinhas.

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Livro: Onze leis a cumprir na hora de seduzir
Os número do amor - livro 3
 Autor (a): Sarah MacLean
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance de Época
Páginas: 336 / Ano: 2017
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        Olá gente, tudo legal aí com vocês? Espero que sim! Hoje a resenha que trago aqui para o blog é do terceiro livro da série Os números do amor, o mais novo lançamento da editora Arqueiro. Onze leis a cumprir na hora de seduzir escrito por Sarah MacLean, uma grande querida dos romances de época. A resenha a seguir foi feita pela colaboradora aqui do blog Ana Paula dos Santos, que ama romances de época e que se apaixonou por essa série. Vamos conferir? 

          Há séries que nos encantam, e “Os números do Amor” é uma que me encantou. Os dois primeiros livros (Nove regras a ignorar antes de se apaixonar e Dez formas de fazer um coração se derreter), que contam as histórias dos gêmeos Gabriel e Nicholas, para mim, foram excelentes, em especial o primeiro – gostei muito da trama estilo “Betty, a feia” espirituosa e divertida -, e aguardei ansiosamente o desfecho da história destes três irmãos nem um pouco convencionais para a época.


          O terceiro livro, Onze leis a cumprir na hora de seduzir, narra a história de amor de Juliana e Simon, o duque de Leighton. Juliana, meia-irmã dos gêmeos, é uma jovem destemida, divertida e que gosta de conjugar verbos para controlar o nervosismo, mas que já chegou à Inglaterra rotulada pelo fato de ser filha da marquesa de Ralston que havia abandonado o marido e os filhos e fugido para a Itália, onde viveu com outro homem e teve Juliana, a quem também abandonou, e tem um certo faro para se meter em confusões.


          No início da trama, Juliana tem um problema com um nobre bêbado no jardim da casa Ralston na noite de um baile, e vê-se obrigada a se defender socando o nariz deste nobre, coisa que uma dama não faz, pelo menos não as inglesas, e é obrigada a se esconder em uma carruagem sem saber que se tratava da carruagem do duque de Leighton, e não tem tempo de sair dela antes de ele ir embora do baile que acontecia na casa. É aí que acontece o primeiro “confronto” entre os dois. Vendo que ela está machucada, o duque cuida dela em sua casa, e Gabriel é obrigado a buscar a irmã na casa do duque. Apesar de não gostarem muito um do outro, Gabriel acaba pedindo-lhe ajuda para manter Juliana longe de encrencas, e Leighton acaba concordando.

As “damas” da sociedade gostam de falar mal de Juliana. Fofoca é praticamente um hobby, e muitas vezes Juliana pega pessoas falando dela pelas costas, o que a deixa muito insegura com o fato de ser ou não aceita pela sociedade, apesar de ser, normalmente, confiante. Tanto que acaba acreditando que deve ser igual à mãe, coisa que ela não gostaria que fosse verdade. Já o duque de Leighton precisa casar-se com alguém de reputação irretocável para tentar minimizar o fato de sua irmã, uma jovem que nem foi apresentada à sociedade ainda, estar grávida. A imagem de sua família, inabalável até a sua geração, estará para sempre destruída. Para isso, escolhe Lady Penélope Marbury, que é filha de um duplo marquês.


Um dia, em um baile, após ver o duque dançando com Lady Penélope, a quem apelida de Uva, Juliana vai à sacada sozinha, e Simon vai atrás dela para alertá-la de que isso não é bom para a sua reputação, e é aí que Juliana lança o desafio de mostrar-lhe que nem mesmo um duque frio pode viver sem emoção. Se ele não conseguir resistir, sua reputação estará em risco. O prazo, duas semanas. Um quer ensinar ao outro uma lição: ela, a de que as emoções são importantes e guiam-nos; ele, a de que a reputação sempre triunfa. Já no dia seguinte, Juliana coloca seu plano em prática. Simon a vê cavalgando bem cedo... livre e como um homem, o que para ele não é apropriado, e, para ela, natural. Juliana sai em cavalgada, e Simon vai atrás dela furioso pelo modo imprudente como cavalga, e acabam se beijando. Um beijo cheio de desejo e adrenalina. Para ele, ela é como uma feiticeira.

Quando ele viu aqueles lábios exuberantes e largos ligeiramente abertos, implorando por ele, não conseguiu resistir. E nem tentou.

           O beijo, porém, não impede Simon de falar com o pai de Penélope sobre casar-se com ela, o que é um desejo de sua mãe. Quando retorna para casa, encontra um bilhete enviado por Juliana para que vá encontra-la no lago Serpentine. Juliana e sua acompanhante ficam lá esperando por muito tempo. Quando decidem ir embora, a touca de Juliana é levada pelo vento e cai na água. Juliana tenta pegá-la, e cai na água. Sua roupa é muito pesada, e ela não consegue sair da água. Quando já pensava que iria se afogar, é salva por Simon, que chega bem atrasado a este encontro. Apesar de feliz por ter chegado a tempo, ele está furioso pelo perigo que ela correu. A forma como um fala com o outro é engraçada pois ele parece uma mãe sempre repreendendo o filho que apronta, e ela, o filho que sempre tenta justificar que tinha plena consciência do que fazia, apesar de não ter saído conforme o planejado.


            Ao longo do livro, há outras situações nas quais o leitor percebe que o quanto eles se gostam, e o quanto Simon luta contra esse sentimento pois tem um dever para cumprir com a sua família. Não tem como não nos imaginarmos dentro da história, pois os personagens são muito encantadores. Callie, esposa de Gabriel, é uma personagem da qual gosto muito, tem a ideia de oferecer a Simon um jantar em agradecimento por ter salvo Juliana, e é neste jantar que a antiga Marquesa de Ralston, mãe de Gabriel, Nicholas e Juliana, reaparece chocando a todos e aumentando o falatório sobre a família.


                Ela estava igualzinha. Alta e elegante e tão intocável quanto da última vez em que Juliana a vira.

         Confesso que não se passou pela minha cabeça que a mãe deles apareceria na trama, mas foi muito bom que a autora a tenha trazido de volta à casa Ralston para sacudir um pouco a trama. Pena que isso signifique mais um escândalo com o qual Juliana e seus irmãos têm de lidar.

                
          Na noite em que Simon anunciará seu noivado, Juliana revela a ele que gosta dele, e ele, finalmente, revela também gostar dela. Beijam-se e deixam-se levar pela paixão, o que ele jura dizer ser pela última vez. É um momento em que ele se deixa levar completamente pela paixão, não pela razão.


                Ele a agarrou, adorando-a com lábios e língua e a sugestão maliciosa de dentes conforme suas mãos passeavam pelo seu corpo...

               Ao longo da história, descobrimos o porquê de Simon ser tão racional ao ponto de ser quase frio em relação a coisas que, normalmente, são movidas pela paixão e pela emoção, temos ainda a esperada conversa de Juliana com sua mãe – descobrimos o porquê de ela ter voltado, há o nascimento da sobrinha de Simon, a reconciliação dele com a irmã. Será que Simon conseguirá passar por cima de tudo o que acreditou desde criança para viver a sua grande história de amor? O que será que será mais forte para ele? Conseguirão passar por cima dessas crenças para serem felizes?



               Onze leis a cumprir na hora de seduzir fecha a série Os números do amor de forma divertida com uma personagem principal forte que faz jus às suas raízes italianas. A série é um deleite e vale muito a pena ser lida. Apesar deste não ser o meu favorito da série (o primeiro é demais), amei ler o livro. A leitura é rápida, fácil, e faz-nos pensar que muitas vezes pensamos demais, e precisamos deixar-nos levar pela paixão em muitos momentos. Afinal, como sermos felizes sem emoção em nossas vidas?


Sinopse:
Juliana Fiori é uma jovem ousada e impulsiva, que fala o que pensa, não faz a menor questão de ter a aprovação dos outros e, se necessário, é capaz de desferir um soco com notável precisão. Sozinha após a morte do pai, ela precisa deixar a Itália para viver com seus meios-irmãos na Inglaterra.

Ao desembarcar no novo país, sua natureza escandalosa e sua beleza estonteante fazem dela o tema favorito das fofocas da aristocracia. Pelo bem de sua recém-descoberta família britânica, Juliana se esforça para domar seu temperamento e evitar qualquer deslize que comprometa o clã. Até conhecer Simon Pearson, o magnífico duque de Leighton.

O poderoso nobre não admite nenhum tipo de escândalo e defende o título e a reputação da família com unhas e dentes. Sua arrogância acaba despertando em Juliana uma irresistível vontade de desafiá-lo e ela decide provar a ele que qualquer um – até mesmo um duque aparentemente imperturbável – pode ser levado a desobedecer as regras sociais em nome da paixão.


Outros livros da série, que antecedem esse:


Livro: Nove Regras a ignorar antes de se apaixonar
Os número do amor - livro 1
 Autor (a): Sarah MacLean

Sinopse:
A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres.

E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para
cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato.

Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.

Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.


Livro: Dez formas de fazer um coração se derreter
Os número do amor - livro 2
 Autor (a): Sarah MacLean

Sinopse:
“Uma história arrebatadora, sensual e comovente, que não deixa nada a dever ao primeiro livro. Os personagens nos conquistam e o ritmo perfeito da trama, junto com os diálogos magistrais, multiplica o prazer.” – Romantic Times Book Reviews

Isabel Townsend não é exatamente o que se espera da filha de um conde. Apesar de ter a pele delicada e de saber se portar como uma dama quando necessário, a jovem também monta a cavalo, conserta telhados, administra a propriedade e cria o irmão caçula desde que a mãe faleceu – tudo isso sem despertar a menor suspeita de que não há um homem sequer para cuidar de sua família.

Para o pai dela, que só queria se divertir e gastar dinheiro em jogatinas, pouco importava o que ela fizesse. Porém, quando ele morre, Isabel se vê sem recursos e precisa defender os direitos do irmão, ameaçados pela chegada iminente de um tutor. Assim, não lhe resta saída senão vender sua coleção de estátuas de mármore, o único bem que herdou.

Para sorte sua, um especialista em antiguidades acaba de chegar ao condado. Inteligente e sensual, lorde Nicholas St. John é um solteiro convicto que deixou Londres para se livrar das jovens que passaram a persegui-lo desde que foi eleito um dos melhores partidos da cidade.

Em poucos dias, fica claro para Nick que Isabel é a mulher mais obstinada e misteriosa – além da mais interessante – que já cruzou seu caminho. Ao mesmo tempo, ao conhecê-lo melhor, a independente Isabel percebe que há homens em que vale a pena confiar. Enquanto eles põem de lado suas antigas convicções, seus corações se abrem para dar uma chance ao amor.

“Inteligentes e românticos, os livros deSarah MacLean contêm a simplicidade e o prazer absoluto que só escritores experientes são capazes de proporcionar.

É maravilhoso imaginar as histórias que essa talentosa autora ainda vai criar.” –New York Journal of Books


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