Autor (a): Monica Wood
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance
Páginas: 352 / Ano: 2017
Skoob / Amazon / Saraiva
Terminei
com um sorriso nos lábios, a autora me deixou bastante contente com seu grand finale, como o próprio garoto
havia dito diversas vezes a Ona, que uma vida centenária precisa de um grand finale e nada melhor que o nome
imortalizado no livro dos recordes para provar isso. Um livro que vai te
convidar a prestar mais atenção a quem está em volta, que vai te provocar a
ouvir mais as pessoas. Virou favorito, vai fazer morada aqui no meu coração.
Capas do livro pelo mundo:
Sinopse:
Quinn Porter é um guitarrista de meia-idade que nunca conseguiu deslanchar na carreira. Enquanto aguardava sua grande chance na música, foi um marido e pai ausente, e jamais conseguiu estabelecer um vínculo afetivo com o filho, uma criança obcecada pelo Livro dos Recordes e algumas peculiares coleções.
Quando o menino morre inesperadamente, alguém precisa substituí-lo em sua tarefa de escoteiro: as visitas semanais à astuta Ona Vitkus, uma centenária imigrante lituana.
Quinn assume então o compromisso do filho durante os sete sábados seguintes e tenta ajudar Ona a obter o recorde de Motorista Habilitada Mais Velha. Através do convívio com a idosa, ele descobre aos poucos o filho que nunca conheceu, um menino generoso, sempre disposto a escutar e transformar a vida da sua inusitada amiga. Juntos, os dois encontrarão na amizade uma nova razão para viver.
Um Menino em Um Milhão é um livro sensível, poético e bem-humorado, formado por corações partidos e aparentemente sem cura, mas unidos por um elo de impressionante devoção pessoal.
Oi
galera, tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é desse livro que me
emocionou demais e virou favorito: Um menino em um milhão, de Monica Wood,
publicado pela editora Arqueiro era exatamente o tipo de leitura que eu estava
precisando para o momento.
Faz
tempo que estava olhando essa capa linda e desejando colocar os olhos nessa
belezinha e me perder nessa história. Eu já tinha lido algumas resenhas, então
sabia que o que me aguardava não era uma narrativa mansa, mas algo cheio de
emoções. E eu adoro leituras assim, mais introspectivas e reflexivas.
Prefiro não ter você do que tê-lo pela metade
De
cara a gente já sabe que o que vai unir os protagonistas deste livro é um
garoto de 11 anos, escoteiro, que é obcecado pelo livro dos recordes, tem uma
risada muito sonora e que acontece nos momentos mais estranhos, magricela e um
tanto estranho. Esse garoto de nome não revelado vai causar uma avalanche de
acontecimentos justamente porque repentinamente ele morre.
O
garoto que enquanto escoteiro foi designado para auxiliar uma velha senhora de
104 anos com seus afazeres diários algumas horas por dia, ao morrer faz com que
seu pai, forçado pela ex-esposa termine o trabalho, já que não prestou o
suficiente para ser um bom pai, quem sabe não possa pelo menos terminar a boa
ação que seu filho estava fazendo enquanto vivo.
Acontece
que o pai, Quinn Potter, não imagina que vai acabar criando laços de extrema
amizade com a velha senhora Ona Viktus, e que vai se embrenhar em uma situação
inusitada atrás da outra.
A
história é contada por vários pontos de vista. E acontecimento após
acontecimento somos levados a sentir os mais tenros sentimentos.
Esse
livro me trouxe um misto de alegria, esperança, tristeza, aprendizado. A
amizade sincera que se estabelece primeiro com Ona e o garoto e depois com Ona
e a família despedaçada e cheia de cicatrizes do garoto é linda. É doce, é
suave. É um livro com uma história muito tocante.
O
garoto, como um bom adorador de recordes, tenta motivar Ona a quebrar alguns,
já que tem uma idade tão avançada. E essa esperança do garoto traz nova vida
aos dias já pacatos e sem graças de Ona. O garoto consegue rejuvenescer a
centenária e lhe apresenta novas perspectivas para seus dias contados. Quando o
garoto falece e o pai assume seu posto na vida de Ona, percebe que há muito do
garoto na velha senhora e talvez seja esse o momento de Quinn conhecer mais do
filho que sempre manteve um pouco distante de sua vida.
Essas
relações e revelações que vão acontecendo aos pouquinhos durante a narrativa me
prenderam de uma forma maravilhosa. Eu fiquei tão maravilhada com essa leitura
que tenho medo de dizer o quanto gostei! Hahah. Eu sou meio assim mesmo. Porque
minhas impressões podem ser diferentes das de outra pessoa. Mas gosto muito de
temas assim, histórias um pouco mais dramáticas e com sentimentos intensos
pipocando de todas as páginas. Eu me apaixonei por Ona, uma velhinha super
simpática e teimosa, que me fez lembrar minhas avós. Também me apaixonei pela
doçura do garoto, de como ele cuidadosamente se importou realmente com a
história de vida de Ona e despretensiosamente salvou seus dias já monótonos. Os
pais do garoto também me tocaram muito com sua trajetória e essa amizade
improvável me deixou extremamente satisfeita com a leitura.
Porque a história de sua vida nunca começa no começo.
Capas do livro pelo mundo:
Sinopse:
Quinn Porter é um guitarrista de meia-idade que nunca conseguiu deslanchar na carreira. Enquanto aguardava sua grande chance na música, foi um marido e pai ausente, e jamais conseguiu estabelecer um vínculo afetivo com o filho, uma criança obcecada pelo Livro dos Recordes e algumas peculiares coleções.
Quando o menino morre inesperadamente, alguém precisa substituí-lo em sua tarefa de escoteiro: as visitas semanais à astuta Ona Vitkus, uma centenária imigrante lituana.
Quinn assume então o compromisso do filho durante os sete sábados seguintes e tenta ajudar Ona a obter o recorde de Motorista Habilitada Mais Velha. Através do convívio com a idosa, ele descobre aos poucos o filho que nunca conheceu, um menino generoso, sempre disposto a escutar e transformar a vida da sua inusitada amiga. Juntos, os dois encontrarão na amizade uma nova razão para viver.
Um Menino em Um Milhão é um livro sensível, poético e bem-humorado, formado por corações partidos e aparentemente sem cura, mas unidos por um elo de impressionante devoção pessoal.