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Livro: Origem
 Autor (a): Dan Brown
Editora: Arqueiro / Gênero: Ficção
Páginas: 432 / Ano: 2017
Skoob / Amazon Submarino

        Oi pessoas tudo bem com vocês? Hoje a resenha é de um livro lançamento da editora Arqueiro e um dos mais aguardados do ano pra mim. O livro Origem de Dan Brown, chegou cheio de promessas em minhas mãos, com uma capa enigmática e uma sinopse de tirar o fôlego e eu não poderia deixar que ele esperasse para ser lido, logo, o passei na frente para matar de vez minha curiosidade.
        Eu acompanho a carreira literária do Dan Brown desde o começo. Já li todos os seus livros e o que mais gostei até agora foi Anjos e Demônios. Eu fiquei muito impactada com esse livro e estou esperando um dele que desbanque esse meu deslumbre. Todos os outros eu gostei demais também, mas Anjos e Demônios se eu tivesse que escolher, é o meu favorito até agora.
        O que eu gosto nos livros do Dan Brown: falam muito de arte. Ler os livros dele é uma aprendizagem. Eu sempre leio com meu cel na mão, cada referência artística, cada monumento citado, cada obra de arte vou procurando na internet. E como ele cita muitos lugares reais e obras reais quando você as procura e vê exatamente o que o personagem está vendo, essa aproximação, te deixa muito mais conectado (a) à leitura. Também gosto dos capítulos curtos e intensos, um jeito muito próprio que o autor tem de realizar sua narrativa, prendendo o leitor em cada virar de página.
       Muitos julgam seus temas polêmicos. Dan Brown sempre mexe com assuntos que muitas vezes são tabus na sociedade ou sobre seitas secretas, mas principalmente, seus livros trazem algumas provocações sobre religiões em geral. Neste livro não será diferente, já que as duas perguntas cruciais que vão conduzir nossos personagens são: “De onde viemos? Para onde vamos?”. Essas duas perguntas são a pedra no sapato da humanidade. Teorias vemos aos montes por aí, tentando decifrar o que nossa vil existência tem de importante, se somos somente nós neste vasto universo a existir, e para qual plano vamos depois que deixamos este corpo.
        Edmond Kirch, um bilionário futurólogo parece que sabe as respostas para essas duas perguntas gigantescas e emblemáticas. E ele está a fim de mostrar para o mundo que suas previsões estão certas. Mas como suas respostas podem colocar em cheque a sobrevivência no futuro de todas as religiões, resolve mostrar uma apresentação para três principais gurus da religião, como se estivesse buscando aprovação para o que iria fazer. Os três escolhidos para assistir em primeira mão a apresentação de Edmond - o Bispo Valdespino, o rabino Yehuda Köves e o allamah Syed al-Fadj – ficam perplexos diante da descoberta de Edmond e ficam apreensivos com a repercussão que isso tudo vai tomar. Mas não há o que ser feito. Parece que Edmond está disposto a mostrar realmente para o mundo que há sim uma resposta concreta para essas duas questões: “De onde viemos? Para onde vamos?”.
        Na noite escolhida para sua apresentação, Robert Langdon está muito confortável em meio aos escolhidos por Edmond para ver essa incrível apresentação. Amigos de longa data, Edmond confia muito no censo crítico de Robert, e como seu ex aluno, muito do que sabe hoje deve ao grande e ilustre professor Langdon. E a apresentação não poderia ter lugar mais esplendoroso para acontecer do que o Museu Guggenheim na Espanha.
        Com uma alta tecnologia acontecendo ao redor, inclusive com um guia de inteligência artificial acompanhando cada visitante, essa noite tem tudo para ser perfeita. Isso é o que Ambra Vidal espera, gerente do imponente museu e futura princesa da Espanha, já que está noiva do príncipe Julian. Julian esperava que Ambra não presidisse esse acontecimento esta noite, já que o rei da Espanha é altamente religioso e Edmond não tem uma fama muito boa com suas idéias avançadas demais e seu histórico de ateu proclamado aos quatro ventos.
        Tudo está acontecendo conforme o planejado, mas no auge da noite, Edmond no ponto alto de sua apresentação, algo totalmente inesperado acontece. Ambra se vê numa tremenda enrascada, questionando muito de suas certezas, Robert Langdon se vê totalmente envolvido em uma busca frenética para tentar auxiliar no desdobramento dos acontecimentos e parece que a única fonte confiável passou a ser Winston, justamente a inteligência artificial criada por Edmond que estava servindo de guia, um computador altamente inteligente e ótimo na arte de encontrar subterfúgios. Será que Robert e Ambra vão conseguir fugir das proporções terríveis que a noite tomou? E o mais importante: serão respondidas as perguntas “De onde viemos? Para onde vamos?”.
        Olha, esse livro me deixou faltando o ar no final sabe. Talvez ele não tenha sido o livro mais movimentado de Dan Brown, mas me deixou extremamente pensativa com os assuntos abordados. Achei Origem uma história mais linear, com algumas reviravoltas sim, mas nada comparado aos outros livros. Esse livro é mais explicativo, pois muitos dos acontecimentos que foram se desdobrando precisam de um pouco mais de explicações, como por exemplo assuntos relacionados a dados científicos sobre a evolução humana, sobre história das religiões e etc. Neste livros vamos sentir ataques pesados às religiões extremistas em geral, e muitas cutucadas serão dadas pelo autor, através de falas de seus personagens e argumentos. Mas noto que apesar do ataque em massa feito por Dan Brown ao conceito que se há no mundo atualmente do que é religião e de como as pessoas se comportam em seus mais variados cultos, ele sempre termina com aquela dúvida e esperança no ar – é possível realmente excluir uma força divina existente? Apesar de tudo que sabemos, apesar de tudo o que a ciência já comprovou e comprova, há mesmo essa possibilidade?
        Então tudo é muito profundo nessas leituras. Precisamos estar com as idéias abertas para esse tipo de enredo (e aqui não estou dizendo que devemos ser convencidos por tudo o que nos é jogado pelo autor), mas realmente fazer uma reflexão conjunta, pensar e pensar mesmo a respeito de tudo. Esse é aquele tipo de livro para se ler em rodas de leitura e levantar tudo o que há de polêmico e debater, inclusive já conversei com algumas pessoas que o leram e as opiniões são as mais diversas.
        Só digo para que leiam, esse livro me trouxe muito aprendizado e já marquei como favorito, pois sou muito fã desse autor, sua narrativa sempre me surpreende e me deixa curiosa, me instiga a pensar. A gente fica o livro inteiro procurando o culpado e leva um balde de água fria no final, pois é totalmente inesperado (ou talvez esperado, mas eu que não queria enxergar e acreditar). Uma das previsões inclusive, eu acredito muito que vá realmente acontecer. Mas não posso contar não é verdade? Você vai precisar saber dela, lendo o livro ;) e depois se quiser alguém pra conversar sobre, me procure nas redes sociais, porque também estou querendo debater a leitura. Um livro brilhante, com previsões que são ao mesmo tempo altamente incomodas, surpreendentes e esperançosas. 
Estamos num momento singular da história - um tempo em que o mundo parece ter virado de cabeça para baixo, e nada é exatamente como imaginávamos. Mas a incerteza é sempre a precursora da mudança radical; a transformação é sempre precedida pela revolta e pelo medo. Peço que tenham fé na capacidade humana para a criatividade e o amor, porque essas duas forças, quando combinadas, têm o poder de iluminar as trevas. 

O livro foi ambientado na Espanha e traz como principal cenário o Museu Guggenheim em Bilbao. Algumas imagens abaixo mostram a beleza deste museu (fotos retiradas da web).






Sinopse:
De onde viemos? Para onde vamos?


Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete "mudar para sempre o papel da ciência".


O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento... algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana.


Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre.


Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.


Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.


Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch... e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

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Livro: Romance entre rendas
 Autor (a): Loretta Chase
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance de Época
Páginas: 320 / Ano: 2017
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Série as Modistas - Livro 4

Leia a resenha do primeiro livro da série clicando aqui >> Sedução da Seda <<

Leia a resenha do segundo livro da série clicando aqui >> Escândalo de Cetim <<

Leia a resenha do segundo livro da série clicando aqui >> Volúpia de Veludo <<

Resenha realizada pela colaboradora Ana Paula dos Santos

           As modistas foi, para mim, um deleite de série. As personagens femininas são fortes, determinadas e um tanto engraçadas. As masculinas são firmes, espirituosas e perspicazes. Uma ótima combinação. Fiquei apaixonada pelos primeiros livros, e achava um tanto desnecessário um livro com a história de Clara. Achava que ela não seria tão interessante quanto as irmãs Noirot. Bem, eu estava enganada.Romance entre rendas é delicado, engraçado e tem uma bela carga de aventura.


Lady Clara é uma jovem extremamente destemida e determinada em busca de um algo a mais em sua vida. Ela quer mais do que obedecer às regras e convenções que a sociedade e sua posição social lhe impõem. Quando decide ajudar Bridget Coppy a encontrar seu irmão, Toby, que estava envolvido com uma perigosa gangue, Clara não esperava reencontrar Oliver Radford, que conhecera quando criança.

Radford estudou com o irmão de Clara em Eton e, apesar de pertencer à uma família nobre, não é o próximo na linha de sucessão ao título, e nem se importa com isso. Ele é um advogado que está tendo sucesso na profissão. Ele é um homem inteligente, que gosta de ler, tem a mente afiada, e é divertido.

Quando Clara conta a Radford o por quê precisava de sua ajuda, ele achou que a missão era inútil, uma perda de tempo, porém, de alguma forma, Lady Clara soube despertar seu interesse, e eles embarcam nesta aventura.

Se ele a procurasse, ela pensaria que ele estava disposto a ajudar. E aquela era uma missão inútil. O final não seria como ela esperava. Meninos pobres se perdiam na vida o tempo todo e o melhor que ele podia fazer era poupá-los da forca. O que nem sempre conseguia.Ele deixaria a história de lado, como a aconselhara a fazer.Era a única atitude racional a tomar.”

A busca por TobyCoppy é empolgante e divertida. A interação entre Lady Clara e Radford, mais conhecido como Corvo, é dinâmica, os dois são muito inteligentes, e Clara recebe ajuda de sua fiel empregada Davis, que precisa lidar com mais uma loucura da patroa. É durante a busca pelo menino que os sentimentos entre Clara e o Corvo vão aflorando, mas para ele uma relação entre os dois seria impossível devido as diferenças de posição social entre eles. Apesar disso, a atração entre eles é inegável.

Desta vez, ela estava provocando danos. A pressão suave de sua boca fez seu corpo vibrar e seu coração saltar, levando calor aos seus músculos. Seu cérebro se encolheu, tornando-se pequeno demais para formar um pensamento coerente. Em vez de pensar, ele sentiu – a deliciosa força de sua boca, o calor de seu corpo se comprimindo contra o dele, o peso de seu corpo de curvas perfeitas em seu colo.”

Em um determinado momento da história, Lady Clara fica muito doente, e Davis consegue comunicar o fato ao Corvo, que vai ao encontro dela para ajudar na recuperação. Ninguém sabe por onde Clara e Radford estiveram, por isso ele pode ajudar. Este contato diário, inflama mais os sentimentos entre os dois, mas ele continua a sentir que as barreiras entre eles são altas demais para serem ultrapassadas. Como o casal conseguirá vencer a oposição que a família dela certamente colocará ao relacionamento? Que perigos mais enfrentarão?



Romance entre rendas é, na minha opinião, um tanto diferente dos três primeiros livros, mas não deve nada a eles. É tão bom e delicioso de ser lido quanto os outros, e a série como um todo deixará saudades. Vale a pena.
 

Sinopse:
“Como sempre, Loretta Chase construiu um romance sensual e inteligente, com dois personagens que se complementam. O toque de mistério faz desta história uma leitura irresistível.” – RT Book Reviews

“Mais um romance inesquecível da sempre perfeita Loretta Chase.” – Library Journal

Que lady Clara Fairfax é dona de uma beleza estonteante, Londres inteira já sabe. Mas a fila de pretendentes que bate à porta de sua casa com propostas de casamento já está irritando a jovem.

Cansada de ser vista apenas como um ornamento, Clara decide afastar-se um pouco da alta sociedade e se dedicar à caridade. Um dia, numa visita a uma obra social, ela depara com uma garota em perigo e pede ajuda ao alto, sombrio e enervante advogado Oliver Radford.

Radford sempre foi avesso à nobreza, mas, para sua surpresa, pode vir a se tornar o próximo duque de Malvern. Embora queira manter sua relação com Clara no campo estritamente profissional, aos poucos ele percebe que ela, além de linda, é inteligente, sensível e corajosa.

E quando a perspectiva de casamento se aproxima, tudo o que Radford pode fazer é tentar não perder a cabeça por Clara. Será que a herdeira mais adorada da sociedade e o solteiro menos acessível de Londres serão vítimas de seus próprios desejos?

Em Romance entre rendas, livro que encerra a série As Modistas, Loretta Chase nos brinda com uma história envolvente e cheia de paixão, com personagens fortes e marcantes.

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Livro: O leitor do trem das 6h27
 Autor (a): Jean-Paul Didierlaurent
Editora: Intrínseca / Gênero: Romance 
Páginas: 176 / Ano: 2015
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          Oi gente linda! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é do livro O leitor do trem das 6h27 da Editora Intrínseca. Li esse livro porque vi recentemente uma avaliação muito legal dele, e fiquei super curiosa. Aproveitei uma promoção na Amazon e comprei o livro por menos de R$ 10,00. 


        No início, nas primeiras páginas pensei que iria me arrepender de o ter comprado. Porque ele mal chegou e eu já fui ler sabe? Passei na frente de todos os outros hahaha. Ele é menor que um livro normal, e bem rapidinho de ser lido, mas fiquei meio confusa com o começo, acho que o que me atrapalhou foram os nomes dos personagens em francês e nomes de lugares em francês. Fiquei com certa dificuldade de decorar os nomes, quando o autor os citava. Mas depois de passado este desconforto, eu entrei de cabeça na história.

        Não é um livro que vai mudar completamente sua vida, não é uma história extremamente elaborada, mas é tão suave e tão simples que fiquei rendida.

        No livro vamos conhecer Guylain (olha aí que nome difícil pra um personagem hahaha – e esse nome é masculino). Ele trabalha em uma empresa que destrói livros que já não cabem nas prateleiras das livrarias. Esses livros estão pegando espaço, precisam ser destruídos porque ninguém mais os compra e precisam liberar novos lugares para livros novos que estão chegando. Corta o coração de Guylain, ver todas aquelas páginas destruídas, a máquina que é chamada de "COISA" destruir linhas e mais linhas de lindas histórias. Não é permitido levar os livros para casa, mas Guylain se arrisca todos os dias e no final da trituração rouba uma página ou duas que sobrou intacta, no fundo da máquina. Essa folha salva vai servir como história para os passageiros do trem das 6h37 do dia seguinte.



Para todos os passageiros presentes na composição, ele era o leitor, um sujeito estranho que, todos os dias da semana, lia em voz alta e inteligível as poucas páginas tiradas de sua bolsa. Eram fragmentos de livros sem qualquer relação uns com os outros.

        Sim, porque Guylain lê essas páginas para os passageiros do trem, como forma de diminuir os percalços da manhã, para diminuir o tédio, para alegrar um pouco a trajetória. Não importa o que falam as folhas, pode ser receita de bolo, uma página de um romance, um trecho de um terrível conto policial. Guylain lê todos os dias. E os passageiros prestam bastante atenção. Eles esperam por essas manhãs de leitura.

        Certo dia duas senhoras pedem algo inusitado a Guylain. Elas gostam tanto de ouvi-lo no trem das 6h37 que pedem que ele faça uma leitura especial na casa das duas senhoras, porque elas já estão velhas e acabam pegando o trem apenas para escutar Guylain lendo. Guylain acha o pedido de imediato meio esquisito, mas não consegue recusar. Depois descobre que a casa das duas senhoras na verdade é uma casa de repouso e conta com mais velhinhos além delas duas. Os velhinhos adoram tanto a leitura de Guylain, que ele acaba voltando no outro sábado (sábado foi o dia escolhido para as leituras) e no outro, e também no outro. Acaba por se tornar um prazer ler para esses velhinhos.


       Paralela a essa nova novidade na vida de Guylain, um outro elemento bem interessante na história surge: um pen drive. Um pen drive esquecido no trem e resgatado por Guylain. Ele o leva para casa e resolve abrir para ver se em algum arquivo descobre informações do dono do dispositivo, para que possa devolver. Mas o que encontra são pequenos arquivos, vários arquivos, de uma moça que trabalha na limpeza de um conjunto de banheiros em um grande shopping. Ela faz tipo um diário e Guylain lê tudo o que ela deixou ali, de sua vida do dia a dia. Guylain se interessa tanto que só pensa na moça. Mas como descobrir o paradeiro dela se onde mora há tantos locais como os descritos por ela nas páginas desse pequeno diário eletrônico? E encontrá-la fica mais difícil à medida que ele lê e relê os arquivos e não encontra muitas descrições sobre a moça. Será que esse casal improvável terá um final feliz? Será que essa moça misteriosa realmente existe? Você vai descobrir ser ler o livro!



        Eu ameii a história, de verdade! Muito doce, muito apaixonante! Para quem gosta de ler é um livro ótimo, mas você precisa ler de uma forma bastante aberta, com vontade, para se deixar envolver. Ele é um livro com uma história bastante simples, mas super delicada e harmoniosa. Fiquei super contente com essa leitura, e recomendo para quem quer ler algo emocionantemente cotidiano, com gosto de café com leite, aquela bebida simples, mas que a gente não troca por nada todas as manhãs. Virou favorito!


Sinopse:
Um romance sensível sobre o poder dos livros e da literatura.

Operário discreto de uma usina que destrói encalhe de livros, Guylain Vignolles é um solteiro na casa dos trinta anos que leva uma vida monótona e solitária. Todos os dias, esse amante das palavras salva algumas páginas dos dentes de metal da ameaçadora máquina que opera.
A cada trajeto até o trabalho, ele lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador na véspera. Um dia, Guylain encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida.
Com delicadeza e comicidade, Didierlaurent revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que os personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia cotidiana.

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Livro: Como se casar com um marquês
 Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro / Gênero: Romance de Época
Páginas: 320 / Ano: 2017
Livro 2 - Os agentes da Coroa
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        Oiee, tudo bem gente? Olha que beleza eu trouxe pra vocês na resenha de hoje: Como se casar com um marquês, da Diva Julia Quinn. Desde que eu descobri essa mulher não me canso de ler os livros dela hahah! Este é o segundo livro de uma duologia publicada pela editora Arqueiro, intitulada Agentes da Coroa. Achei bem legal a proposta da autora de lançar dois livros, com personagens que se entrelaçam no enredo, e fiquei super contente que a editora Arqueiro lançou um seguido do outro, porque quando eu terminei o primeiro fiquei morrendo de vontade de ler o segundo.
        É que neste livro vamos ter como protagonista o marquês de Riverdale, o James, e ele foi um personagem que amei demais no primeiro livro. Este só me fez ficar ainda mais apaixonada por ele.
        Bom, como um bom romance de época, vamos ter uma jovem dama em apuros. Elizabeth Hotchkiss está a cinco anos tentando se virar na vida para manter a família unida e os irmãos alimentados. É que seus pais morreram, um logo seguido do outro, e apesar de ter um título, Elizabeth não tem mais nenhum tostão, pois seu pai não os deixou nada confortáveis na vida. Para conseguir estudar o irmão e debutar as suas duas irmãs na alta sociedade vai precisar bem mais do que seu salário como dama de companhia da senhora lady Danbury (siiimmm, ela está de volta! Quem leu a saga dos Bridgertons sabe muito bem quem é lady Danbury e neste livro vamos conhecer muito mais dessa senhora nada convencional e impertinente).
        Pois Elizabeth precisou trabalhar e nunca viu problema nenhum nisso, aliás, gosta muito de lady Danbury, mas seu salário é realmente baixo. Outra alternativa é se casar, mas os pretendentes que surgiram não são lá muito legais. Um deles inclusive é velho e nojento. Elizabeth precisa de dinheiro, mas não está disposta a se submeter a qualquer coisa.
        É então que um livro lhe chama a atenção na biblioteca de lady Danbury. Um manual intitulado: “Como se casar com um marquês”, um passo a passo de como fisgar um figurão da alta sociedade. Elizabeth resolve levá-lo para casa, só para dar uma lidinha básica, sem muita pretensão e sua irmã se empolga com o conteúdo do livro. São práticas até que bastante fáceis e talvez e  talvez Elizabeth consiga as colocar em prática. Mas como ela irá treinar suas novas armas da sedução se ela fica o dia todo sendo dama de companhia de lady Danbury?
        Um novo administrador que surge a pedido de lady Danbury para tratar de assuntos de sua residência parece ser uma ótima oportunidade. Elizabeth sabe que é errado brincar com os sentimentos das pessoas, mas não vê outra possibilidade a não ser a de treinar com James, o novo administrador.
         O que Elizabeth não sabe é que James na verdade é sobrinho de lady Danbury e está disfarçado na mansão a procura de um chantagista que vem tentando subornar sua tia. Já que James foi agente de guerra, sabe muito bem como procurar um chantagista.
       No final das contas, Elizabeth acha que estará tentando seduzir um simples administrador, mas que na verdade é realmente um marquês. Será que essa brincadeira de gato e rato vai ter um final feliz? Você só saberá lendo ;)
Era por causa de James, percebeu. Algo nele a deixara à vontade. Ele tinha um sorriso fácil, uma risada confortante. Há nele algo como um lado perigoso e absolutamente misterioso, e, ás vezes, James olhava para ela de uma forma ardente que sem dúvida tornava o ar mais denso, de um jeito bom. Apesar disso, era quase impossível se sentir desconfortável na companhia dele.

        Veredicto: Olha, sou suspeita porque amo romances de época e amo o jeito que a Julia Quinn escreve. Achei super gostoso de ler esse romance, era a leveza que eu estava precisando para o momento. O personagem James é apaixonante, adorei a personalidade dele e o carinho com o qual diversas vezes ele tratou Elizabeth. Fiquei apaixonada por esse marquês também hahah, muito fofo gente. E fiquei muito contente de ter um novo encontro com lady Danbury e conhecer mais de sua história. O livro é muito divertido, com muitas tiradas de lady Danbury o que torna a narrativa ainda mais leve e envolvente. Os dois personagens do primeiro livro Caroline e Blake também aparecem neste e trazem uma dinâmica toda especial ao final do livro. O livro talvez seja previsível, mas adoro esse tipo de previsibilidade hahah. Achei muito legal a autora fazer Elizabeth acabar se apaixonando por James, sem saber ainda que ele era um marquês e depois dar algumas reviravoltas na história. Elizabeth é uma personagem cativante também e muito estabanada, mas o marquês foi quem roubou o meu coração! definitivamente hahah. Recomendo para quem gosta de um belo romance, que espera suspirar com uma história leve e colorida como o amor deve ser. 
O amor é um presente precioso, e vocês fariam bem se não o jogassem fora por causa de um orgulho tolo. 

Capas do livro pelo mundo:

 
Sinopse:
 
Considerada “a rainha dos romances de época” pela Goodreads, os livros de Julia Quinn atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo.
 
"Julia Quinn é nossa Jane Austen contemporânea.” – Jill Barnett

Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa.

Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa.
Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual.
É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss.
Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada.

Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.

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Livro: O inquisidor
 Autor (a): Catherine Jinks
Editora: Contexto / Gênero: Romance Histórico
Páginas: 400 / Ano: 2017
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        Oi oi gente! Tudo belezinha? Espero que sim! Hoje a resenha que trago aqui para vocês é de um tipo de romance que estou pouco acostumada a ler. Recebi esse livro em parceria com a editora Contexto e devo confessar que não imaginava que esse livro fosse me prender tanto. O Inquisidor, de Catherine Jinks é aquele tipo de livro capaz de te transportar através da história e de esmiuçar com detalhes riquíssimos (e não enfadonhos) uma França de 1318 extremamente incrustada nos seios da religião católica.
- Irmão, a maior de todas as derrotas é aquela planejada por traidores – afirmou padre Augustin.
        O selo Marco Polo é uma nova aposta da editora para publicação de romances históricos. Achei que iria me deparar talvez com um livro de detalhes muito rebuscados e de difícil leitura, mas pelo contrário, a escrita apesar de remontar a uma época muito antiga, não peca nos excessos de palavras difíceis o que facilitou muito eu me conectar com a história.
        Lógico que, alguns termos muito próprios da época como “os hereges” (que ou aquele que professa doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja Católica como dogma; que ou aquele que professa uma heresia) ou o “Santo Ofício” precisei pesquisar um pouquinho sobre, para me situar melhor enquanto lia o livro. Mas nada que atrapalhe o entendimento, apenas termos que precisei me acostumar para avançar no conteúdo.
Padre Jacques chamava os hereges de “amontoado da escória”, suas casas de “antros pestilentos”. Ele não era, como diria Santo Agostinho, daqueles que unem seu coração ao dos anjos.
        Esse livro pode ser tudo: uma grande história de suspense; uma grande história de investigação; uma grande história de amor; uma grande história de fé. Esses temas se convergem e se intercalam, o que pra mim soou extremamente satisfatório. Gosto de histórias com grandes temas e divergentes, assim a leitura não fica nem um pouco monótona e agrada a vários tipos de leitores.
        O nosso protagonista é um padre. Padre Bernard. Ele narra todos os acontecimentos do livro como se estivesse confessando seus pecados a alguém. Mais à frente vamos descobrir a quem (e não vou contar quem, você terá que descobrir lendo o livro hahah). Padre Bernard é um inquisidor do Santo Ofício (o chamado Santo Ofício ou Inquisição foi uma instituição formada pelos tribunais da Igreja Católica para perseguir, julgar e punir pessoas acusadas de terem se desviado de seus ensinamentos – os hereges). Mas ele não gosta de utilizar em suas inquisições muito de força física e flagelo. Ele opta mais por manter em cárcere seus prisioneiros e ter conversas francas sobre o que está acontecendo. Quando seu superior falece e um novo inquisidor chefe chega a Lazet - o padre Augustin - parece que as coisas começam meio que sair dos trilhos.
        Padre Augustin chega questionando tudo. Ele quer levantar casos, verificar papéis, acompanhar de perto como o trabalho em Lazet está sendo realizado pelo Santo Ofício. Bernard começa a se sentir intimidado e um tanto incomodado em seguir as novas regras impostas por Augustin, mas não está na posição de questionar seus métodos.
        Todos nós sabemos que quem muito procura, acha. E Padre Augustin achou: uma terrível morte. Eles e seus guardas foram emboscados em uma clareira e brutalmente assassinados. Pedaços de seus corpos foram espalhados por toda Lazet, e foi difícil para os moradores das redondezas acreditarem no acontecido. Bernard ficou extremamente intrigado e não poderia deixar de investigar o ocorrido. Mas à medida que passa a investigar a morte de Augustin e sua relação com quatro mulheres que vivem suas vidas tranqüilas em uma casa distanciada em Lazet, descobre que talvez Padre Augustin seja detentor de alguns segredos.
        E em meio a mortes estranhas, um novo interesse por uma das mulheres da casa, a Johanna, e a vinda de um novo chefe inquisidor ignorante chamado Padre Pierre-Julien, Bernard vai ter que lutar com diversos acontecimentos para tentar salvar a sua pele e de suas novas protegidas.
        Olha, realmente fiquei presa nessa leitura. Eu queria devorar as páginas para saber o que iria acontecer com todos os envolvidos, mas principalmente com Bernard e as quatro mulheres, Johanna, Babilônia, Alcaya e Vitalia. Esses personagens foram muito marcantes para mim, e a autora soube explorar muito bem a inferioridade das mulheres na época (como dói ler linhas tão cruéis sobre nós mulheres), o fanatismo em relação ao que se entendia por pecado e não pecado dentro da igreja católica, e o contexto da época em geral. Esse livro é uma tremenda aula de história, com um grande incentivo: mortes a serem descobertas, segredos a serem revelados, amores improváveis que surgem. Um livro que fugiu do meu habitual, que me fez sair da zona de conforto e ler algo mais denso. Me senti engolida pela história, de uma forma muito boa. Recomendo essa leitura para quem gosta de história, mas não somente – para quem gosta de uma boa narrativa.
A busca pela verdade é tão longa e dolorosa quanto aquela por um homem em pais estrangeiro. O país precisa ser explorado, com muitos caminhos trilhados e muitas perguntas feitas, antes de conseguir encontrá-lo.  


Esse livro foi ambientado em: França, 1318

Principal tema: Santo Ofício
(abaixo algumas ilustrações que sugerem como eram feitas as inquisições de Inquisidores aos hereges pelo Santo Ofício)








Sinopse:
Em 1318, padre Augustin, um novo inquisidor, chega a Lazet, na França, disposto a rever processos antigos do Santo Ofício. Pouco tempo depois é brutalmente assassinado e seu subalterno, Padre Bernard, é encarregado da investigação. No entanto, ao tentar proteger quatro mulheres, ele próprio se torna suspeito por seus pares. Acusado de assassinato e perseguido como herege, Bernard terá que lutar por sua vida e a de suas protegidas. As violências praticadas em nome da religião, o intrincado jogo de interesses dos poderosos, o fanatismo, a caça às bruxas e as relações marcadas por luxúria, amor e traição fazem deste romance histórico uma narrativa arrebatadora e – por que não? – terrivelmente atual. 

Amor, crime, traição, fanatismo: uma trama surpreendente em um livro arrebatador sobre um dos períodos mais instigantes da história.

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