Editora: Intrínseca / Gênero: Romance
Páginas: 176 / Ano: 2015
Skoob
Sinopse:
Um romance sensível sobre o poder dos livros e da literatura.
Operário discreto de uma usina que destrói encalhe de livros, Guylain Vignolles é um solteiro na casa dos trinta anos que leva uma vida monótona e solitária. Todos os dias, esse amante das palavras salva algumas páginas dos dentes de metal da ameaçadora máquina que opera.
A cada trajeto até o trabalho, ele lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador na véspera. Um dia, Guylain encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida.
Com delicadeza e comicidade, Didierlaurent revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que os personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia cotidiana.
Oi gente linda! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que
trago é do livro O leitor do trem das 6h27 da Editora Intrínseca. Li esse livro
porque vi recentemente uma avaliação muito legal dele, e fiquei super curiosa.
Aproveitei uma promoção na Amazon e comprei o livro por menos de R$ 10,00.
No início, nas primeiras páginas
pensei que iria me arrepender de o ter comprado. Porque ele mal chegou e eu já
fui ler sabe? Passei na frente de todos os outros hahaha. Ele é menor que um
livro normal, e bem rapidinho de ser lido, mas fiquei meio confusa com o
começo, acho que o que me atrapalhou foram os nomes dos personagens em francês
e nomes de lugares em francês. Fiquei com certa dificuldade de decorar os
nomes, quando o autor os citava. Mas depois de passado este desconforto, eu
entrei de cabeça na história.
Não é um livro que vai mudar
completamente sua vida, não é uma história extremamente elaborada, mas é tão
suave e tão simples que fiquei rendida.
No livro vamos conhecer Guylain (olha
aí que nome difícil pra um personagem hahaha – e esse nome é masculino). Ele
trabalha em uma empresa que destrói livros que já não cabem nas prateleiras das
livrarias. Esses livros estão pegando espaço, precisam ser destruídos porque
ninguém mais os compra e precisam liberar novos lugares para livros novos que
estão chegando. Corta o coração de Guylain, ver todas aquelas páginas
destruídas, a máquina que é chamada de "COISA" destruir linhas e mais
linhas de lindas histórias. Não é permitido levar os livros para casa, mas
Guylain se arrisca todos os dias e no final da trituração rouba uma página ou
duas que sobrou intacta, no fundo da máquina. Essa folha salva vai servir como
história para os passageiros do trem das 6h37 do dia seguinte.
Para todos os passageiros presentes na composição, ele era o leitor, um sujeito estranho que, todos os dias da semana, lia em voz alta e inteligível as poucas páginas tiradas de sua bolsa. Eram fragmentos de livros sem qualquer relação uns com os outros.
Sim, porque Guylain lê essas páginas
para os passageiros do trem, como forma de diminuir os percalços da manhã, para
diminuir o tédio, para alegrar um pouco a trajetória. Não importa o que falam
as folhas, pode ser receita de bolo, uma página de um romance, um trecho de um
terrível conto policial. Guylain lê todos os dias. E os passageiros prestam bastante
atenção. Eles esperam por essas manhãs de leitura.
Certo dia duas senhoras pedem algo
inusitado a Guylain. Elas gostam tanto de ouvi-lo no trem das 6h37 que pedem
que ele faça uma leitura especial na casa das duas senhoras, porque elas já
estão velhas e acabam pegando o trem apenas para escutar Guylain lendo. Guylain
acha o pedido de imediato meio esquisito, mas não consegue recusar. Depois
descobre que a casa das duas senhoras na verdade é uma casa de repouso e conta
com mais velhinhos além delas duas. Os velhinhos adoram tanto a leitura de
Guylain, que ele acaba voltando no outro sábado (sábado foi o dia escolhido
para as leituras) e no outro, e também no outro. Acaba por se tornar um prazer
ler para esses velhinhos.
Paralela a essa nova novidade na vida
de Guylain, um outro elemento bem interessante na história surge: um pen drive.
Um pen drive esquecido no trem e resgatado por Guylain. Ele o leva para casa e
resolve abrir para ver se em algum arquivo descobre informações do dono do
dispositivo, para que possa devolver. Mas o que encontra são pequenos arquivos,
vários arquivos, de uma moça que trabalha na limpeza de um conjunto de
banheiros em um grande shopping. Ela faz tipo um diário e Guylain lê tudo o que
ela deixou ali, de sua vida do dia a dia. Guylain se interessa tanto que só
pensa na moça. Mas como descobrir o paradeiro dela se onde mora há tantos
locais como os descritos por ela nas páginas desse pequeno diário eletrônico? E
encontrá-la fica mais difícil à medida que ele lê e relê os arquivos e não encontra
muitas descrições sobre a moça. Será que esse casal improvável terá um final
feliz? Será que essa moça misteriosa realmente existe? Você vai descobrir ser
ler o livro!
Eu ameii a história, de verdade! Muito
doce, muito apaixonante! Para quem gosta de ler é um livro ótimo, mas você
precisa ler de uma forma bastante aberta, com vontade, para se deixar envolver.
Ele é um livro com uma história bastante simples, mas super delicada e
harmoniosa. Fiquei super contente com essa leitura, e recomendo para quem quer
ler algo emocionantemente cotidiano, com gosto de café com leite, aquela bebida
simples, mas que a gente não troca por nada todas as manhãs. Virou favorito!
Sinopse:
Um romance sensível sobre o poder dos livros e da literatura.
Operário discreto de uma usina que destrói encalhe de livros, Guylain Vignolles é um solteiro na casa dos trinta anos que leva uma vida monótona e solitária. Todos os dias, esse amante das palavras salva algumas páginas dos dentes de metal da ameaçadora máquina que opera.
A cada trajeto até o trabalho, ele lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador na véspera. Um dia, Guylain encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida.
Com delicadeza e comicidade, Didierlaurent revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que os personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia cotidiana.