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Livro: Louco aos poucos
 Autor (a): Libba Bray
Editora: Moderna / Gênero: Literatura Estrangeira / Ficção
Páginas: 591 / Ano: 2011
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        Oi gentemmm! E aí, tudo bacunudo? Espero que sim! Hoje a resenha que trago é de um livro pra lá de doido. Bom, o próprio título já indica uma doidera: Louco aos poucos, de Libba Bray, publicado pela editora Moderna me fisgou pela capa. Eu peguei emprestado com uma amiga do meu trabalho, vi ele na mesa dela e já fiquei curiosa. Eu to com milhões de livros pra ler, mas pedi emprestado mesmo assim kkkk (a pessoa não tem a noção de limites). Ele é muito rápido de ler (apesar das 590 páginas) porque é bastante dinâmico e tem muitos diálogos e capítulos curtos.


        Difícil é fazer resenha dele, porque nossa, que viagem mais doida esse livro! Vou tentar aqui falar um pouco dele, mas para você entender a real dimensão da coisa mesmo, só lendo. Nosso personagem principal é o Cameron. Ele e um adolescente normal de 16 anos. Sua vida não tem nada de emocionante, ela basicamente gira em torno de ir ao colégio, ficar pensando na condição de derrotados de seus pais, refletir sobre a sua virgindade e fumar umas maconhas de vez em quando.  

        Mas a vida de Cameron muda de repente quando ele começa a ter umas alucinações bravas (e não, não é a maconha responsável por essas alucinações). Depois de vários dias no hospital e de algumas investigações médicas, descobrem que Cameron está com encefalopatia espongiforme bovina, ou melhor dizendo, a doença da vaca louca. Não se sabe como ele contraiu essa doença. Essa doença ao que parece ainda não tem cura, apenas tratamentos experimentais que vão começar a testar em Cameron para prolongar sua vida, porque uma coisa é certa: ele vai morrer. E rápido. Talvez ele não tenha nem mais um ano de vida. E ele vai ficar cada dia mais louco.

Minha mãe chora um pouquinho, silenciosamente, como ela sempre faz. Ela nunca emite um som, mesmo quando está chorando, e isso me deixa um pouco triste. Não me parece certo. Quando você chora as pessoas deviam ouvir. O mundo devia parar. 

        Pois é, Cameron tá achando tudo isso um saco. Ainda mais porque ele vai morrer virgem. Com 16 anos e virgem. Isso é uma puxa barra. Ele está muito puto com essa tal doença da vaca louca. Mas parece que os cosmos querem que ele se cure. Então aparece em sonho (ele acha que é um sonho) uma anja para ele, a Dulcie. Ela garante que há uma cura sim para o problema de Cameron. Ele só precisa encontrar um tal de Doutor X e salvar o universo. Mas ele vai precisar de um ajudante para essa missão. E parece que a tal da anja acha que o anão que está internado junto com Cameron em seu quarto, o tal do Gonzo pode ser um grande ajudante. Cameron não acha uma boa idéia, porque além de hipocondríaco, bem, Gonzo é um anão. Mas Cameron não tem tempo a perder, e aceita as condições da tal anja.

        Eles fogem do hospital no qual estão internados (Gonzo precisou ser muito persuadido para aceitar) e começam a procurar a esmo e sem muitas pistas esse tal de Doutor X. Durante essa trajetória eles se metem em uma enrascada mais doida que a outra, encontrando inclusive como aliado um anão de jardim falante, o Balder, que tem vida infinita e está à procura de seu reino já que é um deus viking. Juntos os três vão tentar salvar o universo de um ataque, encontrar o Doutor X e salvar Cameron da Vaca Louca (se ele não puder ser salvo, deseja pelo menos que algo seja feito em relação a sua, hum, virgindade).

O livro é super engraçado! Eu dei boas risadas com ele. Só não dei cinco estrelas porque no começo o tal do Cameron fumava muita maconha e eu não curto muito isso nos personagens em geral (não sei, não gosto, acho muito forçado, não uso drogas e não gosto de como as pessoas retratam isso como se fosse algo normal na fase da adolescência. Parece que você não foi um real adolescente se não usou drogas, então isso me irrita um pouco de modo geral). Mas fora isso, eu curti demais o restante da leitura. Tem umas frases de efeito para se pensar, mas o livro é uma doideira só, que te faz ver o lado engraçado e lindo da vida, mesmo depois de um diagnóstico fdp como foi o do Cameron – uma doença com probabilidade altíssima de ser terminal. Eu li super rápido essa história, porque me diverti à beça, principalmente com Gonzo, o anão, por sua condição hipocondríaca ele era engraçado demais e o anão de jardim nem se fala. Muito engraçado MESMO! Não imaginava que eu fosse me divertir tanto lendo esse livro. No começo eu quase desisti, por conta daquela situação que eu mencionei ali em cima, mas depois que o Cameron foi diagnosticado com a doença o livro tomou um rumo muito divertido e engraçado. 

        Recomendo muito a leitura para quem quer fazer uma viagem super doida com três amigos pra lá de improváveis e surreais. Para quem quer dar boas risadas e fugir de algo pesado, buscando algo mais leve e hilário. No geral uma leitura bastante descontraída e com diálogos inteligentes e personagens bem construídos, que me fez ficar com dó de virar a última página e me despedir. Parecia que os três personagens haviam se tornado meus amigos, e fiquei com o coração apertado ao dar tchau! rs. 

- "Esperança é essa coisa com penas que pousa na alma", disse Emily Dickinson. Por que temos que morrer quando tudo em nós almeja viver? Será que nossos átomos não sonham com mais?

Sinopse:
Cameron Smith tem 16 anos e foi diagnosticado com a chamada "doença da vaca louca". Ele vai morrer.
Um encontro com Dulcie, uma garota-anja-punk, o convence a partir em busca da cura. De quebra, ele terá apenas de salvar o mundo.
Como ajudantes, terá Gonzo, um garoto anão neurótico, e Balder, um deus viking aprisionado no corpo de um gnomo de jardim.
Junte-se a eles numa viagem repleta de questões profundas - e rasas também - que mostram que a vida não passa de uma jornada psicodélica que vale a pena.



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