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Livro: O buraco da agulha
 Autor (a): Ken Follett
Editora: Arqueiro / Gênero: Suspense
Páginas: 336 / Ano: 2018
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        Oie gente! Tudo bem por aí? Hoje a resenha que trago é desse livro edição de 40 anos de uma das publicações que fizeram mais sucesso do autor Ken Follett - O buraco da agulha. Assim que bati o olho nessa edição da editora Arqueiro fiquei apaixonada. A capa está linda, e as letras são brilhantes, um luxo. E como sempre tive curiosidade em conhecer o autor, me joguei de corpo e alma nessa leitura.


        E como ADOREI esse livro! Suspense é um gênero do qual eu gosto muito, mas esse livro tem uma pitada de romance, sensualidade, fatos históricos, vidas reais, mocinhos improváveis, se tornando uma leitura tão diferente e única que me fez ficar vidrada na leitura. Me senti totalmente prendida e não via a hora de ver o desfecho do livro - que super me agradou! Super mesmo!

        Como eu já disse, o livro se passa durante a segunda guerra mundial, em 1944. O livro gira em torno de um espião, um dos mais leais de Hitler, criado pelo autor, ao qual recebe o apelido de Agulha, Esse espião mata a sangue frio, apesar de não o fazê-lo sem necessidade. O agulha é um dos agentes mais procurados na Grã-Bretanha, inclusive pelos que são a oposição a Hitler, já que desconfiam que ele descobriu um plano que pode colocar a principal estratégia de vencer Hitler por água abaixo.

        Enquanto essa busca frenética no livro é travada por um professor viúvo e seu amigo detetive em busca do paradeiro do Agulha, uma outra história paralela acontece no enredo. Lucy e seu marido acabaram de se casar. Mas um grave acidente de carro, impede seu esposo de se tornar um grande piloto de guerra. Essa frustração de não poder ser o que mais desejou durante a vida, os leva para uma triste situação de viverem reclusos em uma ilha, vivendo do cultivo de ovelhas, já que não há muito trabalho disponível em um período de guerra para um soldado que perdeu as duas pernas. A medida que os dias passam, Lucy descobre que está grávida, da vez que será a última que o marido se aproximou dela para que fizessem amor. O afastamento de David, e a vida monótona começa a causar falta de esperanças em Lucy. Não foi uma nem duas vezes que pensou em pegar o filho e se separar de David, para que pudesse viver uma vida inteira, não pela metade e cheia de fingimentos como fizera até agora.

        Uma visita inesperada à ilha no entanto, vai modificar profundamente a vida dessa família e vai colocar em prova toda a coragem que Lucy reservou durante todos esses anos de reclusão. 

        Se você gosta de mulheres fortes, vai adorar o papel de Lucy, um dos personagens que mais gostei do livro. E o mais interessante que o próprio autor, no início do livro cita que quando na época que ele escreveu o livro, não era comum haver histórias onde mulheres eram peças chaves em romances de suspense e investigação. Ele deve ter sido um dos pioneiros que colocaram a mulher em evidência, e não teve medo de ousar e retratá-la de maneira extremamente forte e humana. 


        O livro é uma obra maravilhosa, que merece ser lida por muitos. Para quem gosta do gênero, acredito que não possa passar em branco sem conhecer esse autor. Já fiquei apaixonada e pretendo ler outros livros dele - me entusiasmei muito com o tipo de narrativa, exatamente o que gosto em livros de ação e investigação. Ele criou um assassino que você sente ao mesmo tempo ódio, e em certa parte do livro fica em dúvida se ele realmente é todo esse monte de horror ou se ele só foi levado muitas vezes ao limite da vida, por isso age como age. Gosto quando autores nos fazem sentir os mais variados sentimentos em relação aos personagens durante a narrativa. 



        Só digo uma coisa: recomendo! Há, e o livro ficou tão famoso na época que virou filme. O filme é de 1981, um pouquinho antigo, mas para quem gosta de curtir todas as vertentes de um livro, acho que o filme é um ótimo complemento à leitura.




Sinopse:
O ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D.

Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos.

O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa.

Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra.

Na obra-prima que lhe garantiu, há 40 anos, a entrada no cenário da literatura, Ken Follett fisga o leitor desde a primeira página, com uma trama repleta de suspense, intrigas e maquinações do coração humano.


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