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Livro: Sonho de uma noite de verão
 Autor (a): William Shakespeare
Editora: Martin Claret / Gênero: Drama / Teatro
Páginas: 115 / Ano: 2018
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        Oi gente! Tudo legal? Hoje a resenha que trago é uma obra clássica. Muitos já ouviram o nome de William Shakespeare. Acredito que seja um dos autores mais conhecidos do mundo. Suas obras já foram interpretadas centenas de vezes, em teatros, filmes, novas edições de livros, ele é o que podemos chamar de um imortal. Um ser que vai habitar essa terra por séculos e séculos sem fim com suas grandiosas obras. 


        Mas ouvir falar no nome de Shakespeare e conhecer por cima seus escritos - como a história de Romeu e Julieta, o clássico dos clássicos, não é a mesma coisa que ler os seus livros. É tão interessante e diferente quando temos contato a primeira vez com o seu estilo narrativo, que é na forma de teatro. Na verdade o que ele mais escrevia eram realmente peças de teatro, que depois eram interpretadas. Dele este é o quarto livro que leio. E é o primeiro dele que vou ter na estante. Os outros li quando ainda estava no colégio e peguei na biblioteca da escola mesmo. 


        Sonho de uma noite de verão é uma peça muito romântica. Além de contar com seres fantásticos, como fadas e duendes, dando uma conotação toda mágica ao enredo. Achei mais fácil começar e terminar a história sem misturar com outras leituras, porque como há muitos personagens, é preciso uma atença maior, para se fixar na narrativa. 

O grande clímax da peça está no encontro no bosque quando duendes e fadas resolvem aprontar com quatro jovens apaixonados: Lisandro, Hérmia, Demétrio e Helena. Os quatro sofrem de amores não correspondidos, prometidos para quem não amam. E encantados nesse bosque, passam a sofrer de amores por quem nem imaginavam, já que se apaixonam pela primeira coisa que vêm na frente. A confusão desses amores improváveis acaba até em casamento e é a parte mais fantasiosa da história. Mas há outros acontecimentos paralelos também, como o ensaio de uma encenação de uma peça para o casamento do herói grego Teseu e Hipólita, e os atores são seres bem peculiares e engraçados, dando uma conotação muito particular à narrativa.

        Mas há a grande questão da paixão também de Titânia por uma aberração, já que é ela na história que sofre de uma inveja tremenda do amor que Teseu e Hipólita sente um pelo outro, e Oberon vai castigá-la, enfeitiçando e fazendo-a se apaixonar perdidamente por um burro. 

        Amores não correspondidos são o assunto principal deste livro e durante séculos e séculos esse assunto continua a ser representado, e mais do que atual. Sempre iremos sofrer por amor, isso vai acontecer com todos nós, em alguma fase de nossas vidas. Por isso tantas pessoas se identificam com a obra. Esse tipo de história não tem como morrer. É doce, ao mesmo tempo torcemos para que os jovens deixem de ser burros e consigam ter mais amor próprio. Mas não é assim que funciona. Quando se ama, se ama mesmo, é difícil tirar a pessoa do coração, e Helena, uma das personagens é um caso clássico de coração partido. Ela se humilha perante o homem que ama, se despe, lambe seus pés. Durante a leitura eu a julguei diversas vezes. Mas Quem nunca sofreu de amor assim? Vemos retratos como este diariamente. 


        Para finalizar, li essa obra na nova edição lançada pela Martin Claret no ano de 2018. A ilustração de capa foi feita pelo Weberson Santiago, um ilustrador que eu admiro muito, muito mesmo! Então ficou linda demais. As cores usadas dentro do livro também estão lindas. As edições da Martin Claret são sempre muito caprichadas e valem muito à pena. Eles lançaram mais algumas obras no mesmo estilo de capa e já estou me preparando para fazer coleção hahah. Gosto quando uma editora segue a mesma linha de edição para obras de um mesmo autor. Fica tão lindo na estante! Então fica a dica, que essa edição está lindíssima, fora que a tradução está ótima também. 

Olha outro livro que já lançaram, que legal que ficou a capa também:



Sinopse:
“Na palavra ‘sonho’ há uma natural conotação de despojamento, incerteza; ‘sonho’ pode ser qualquer um, qualquer coisa (...)” — assim Harold Bloom esmiúça o título desta que é considerada a primeira obra-prima de Shakespeare. Nesta fábula há uma variedade de temas e relações, onde folclore e mitologia aliados ao encadeamento mágico e trágico compõem um painel onírico jamais visto em nenhuma das obras do dramaturgo inglês. Essa polifonia talvez seja a grande virtude deste texto em que Shakespeare utiliza-se de uma fina e inteligente comicidade para deixar a reverência a deuses e reis de lado, apresentando tais seres veneráveis sob aspectos pouco solenes; seres cuja elevação reside em suas próprias insuficiências e imperfeições, reforçando o caráter essencialmente universalista da obra do bardo.



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5 Comentários

  1. Que linda essa edição! Nunca li essa história apesar de ser um clássico. Já quero!

    www.vivendosentimentos.com.br

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    1. Oi Mô, está linda mesmo essa edição né! Vale super a pena. Um beijo!

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  2. Quero muito ler esse livro! Nunca li nada do Shakespeare, nem mesmo Romeu e Julieta, acredita?

    Impossível não comentar: Concordo com você, essas novas edições estão lindíssimas! De babar!

    Au revoir ♡
    https://tecerfloresecheirarlivros.blogspot.com/

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    Respostas
    1. Nossa, nem fale, a gente ama essas ediçoes bonitas para ficar babando nelas depois hahaha! Essa ficou muito especial mesmo! Beijos flor!

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