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Livro: A cidade de bronze
Livro 1
 Autor (a): S. A. Chakraborty
Editora: Morro Branco / Gênero: Jovem Adulto / Fantasia
Páginas: 608 / Ano: 2018
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        Olá pessoal tudo bem? Espero que sim! Hoje a resenha que trago é dessa riqueza lançada pela editora Morro Branco no ano passado. Primeiro livro de uma trilogia, a Cidade de Bronze já começa a nos conquistar com sua edição luxuosa: a capa dura, toda adornada com brilho, em tons de ouro e bronze. Na hora que coloquei as mãos nesse livro já fiquei apaixonada. Nesse quesito a obra não deixa nada a desejar, fazendo com o leitor sinta vontade e fique extremamente alegre de ver um livro lindo assim na sua prateleira. Sim, ganhou lugar de destaque na minha! hahah


        Bom, diferente de algumas fantasias que estou acostumada a ler, achei a ambientação deste livro um ponto super forte e atrativo. Soa muito como Mil e uma noites, onde a autora constrói a história em um ambiente rodeado de cultura do oriente médio, e a gente se sente parte desse ambiente, conforme a narrativa evolui. Então é tudo muito rústico, muito ladeado por seitas e tradições, seres fantásticos e luta de classes, interesses e porque não escravidão. 

        Com três personagens principais poderosos e que não dependem um do outro para serem fortes no enredo, a autora vai nos apresentar devagar Nahri, Dara e Ali. 

        Nahri é uma humana (pelo menos ela sempre achou que fosse) com alguns dons para cura. Na maioria das vezes ela engana as pessoas para sobreviver, mas ela sente que dentro dela há algo sim de especial. Muitas vezes consegue curar doenças com sua experiência de vida, e muitos no Cairo a procuram como curandeira, mas em magia ela nunca acreditou, apesar de seus amigos próximos a alertarem que ela constantemente mexe com fogo e uma hora vai se queimar.

        Em uma dessas tentativas de impressionar as pessoas que a procuram com magia de mentirinha, ela invoca acidentalmente Dara, um super poderoso guerreiro djinn. Depois de invocado, Dara percebe que a pessoa que o invocou não é simplesmente uma humana, e já que foi invocado se sente no direito de mostrar a Nahri que magia existe sim e que ela pode ser descendente de alguém muito influente, já que conseguiu invocá-lo em uma de suas orações. Nahri está contrariada, não quer mudar de vida, mas Dara a obriga, e ela não é boba de se recusar a obedecer um ser mágico e poderoso como Dara, ainda mais depois de descobrir sobre tapetes voadores, civilizações altamente predatórias, seres mágicos e a lendária Cidade de Bronze. Nahri tem a oportunidade de conhecer sua passado e trajetória enfim, já que sempre se sentiu perdida no mundo, vivendo sozinha, sem conhecer seus parentes.


        Acontece que Dara não lhe contou toda a história. E Dara não é um ser muito bem quisto na Cidade de Bronze. Aparecer lá, com um Nahri, pode significar a morte de ambos. Mas não há outra escolha. Dara está decidido a enfrentar seus monstro do passado, honrar seu destino e levar Nahri de volta a cidade a qual ela sempre pertenceu.

        O que Nahri não sabe é que a Cidade de Bronze é extremamente política e que o rei de lá faz o que bem entende. Seu filho Ali parece ser o único a ter bom coração no lugar. Mas o passado da família de Nahri não o agrada, e há muito mais segredos guardados que Nahri não sabe e que serão usados contra sua pessoa, em uma cidade diferente de tudo o que ela já viu.
        Eu simplesmente fiquei fascinada por essa fantasia. Ela te prende do começo ao fim. Tive apenas algumas dificuldades com nomes mais complicados que a autora usou para definir as populações e castas dos personagens, mas depois de um tempo de leitura você acaba se acostumando, mas é preciso ler com bastante atenção para não perder algum dado importante depois.

        A gente vê claramente que ela usou de artifícios de classes sociais, escravidão, rebelião, tudo de forma a estar escondido nas entrelinhas e aguçando no leitor um senso crítico. Há romance também, e pode-se dizer que ele é quase um triangulo amoroso, mas como os três personagens principais são muito autossuficientes e bem construídos, isso é só um plus para toda a fantasia que vamos vivenciar lendo o livro. Gostei muito da personagem de Nahri e de seus diálogos com Dara, e Ali é um personagem totalmente misterioso, que carrega intenções ora boas, ora ruins, mas que na grande maioria do tempo tinha sede de fazer o que era correto.  


        Nesse mundo fantasioso criado pela autora, vamos acompanhar uma história de uma civilização mágica que está lutando para se reconstruir, que busca resgatar seus costumes e crenças, mas que ao mesmo tempo tem um rei que quer ser conveniente nas suas escolhas e que na grande maioria das vezes força seu poder de verdade absoluta frente aos seus liderados. Não vejo a hora de ler o próximo livro, pois ficamos com aquela vontade de saber o que vem a seguir, de voltar a torcer pelos personagens que gostamos. Super recomendo para quem gosta do gênero e quer fugir do lugar comum. 


Sinopse:
Cuidado com o que você deseja...

Nahri nunca acreditou em magia. Golpista de talento inigualável, sabe que a leitura de mãos, zars e curas são apenas truques, habilidades aprendidas para entreter nobres Otomanos e sobreviver nas ruas do Cairo.

Mas quando acidentalmente convoca Dara, um poderoso guerreiro djinn, durante um de seus esquemas, precisa lidar com um mundo mágico que acreditava existir apenas em histórias: para além das areias quentes e rios repletos de criaturas de fogo e água, de ruínas de uma magnífica civilização e de montanhas onde os falcões não são o que parecem, esconde-se a lendária Cidade de Bronze, à qual Nahri está misteriosamente ligada. 

Atrás de seus muros imponentes e dos seis portões das tribos djinns, fervilham ressentimentos antigos. E quando Nahri decide adentrar este mundo, sua chegada ameaça recomeçar uma antiga guerra. 

Ignorando advertências sobre pessoas traiçoeiras que a cercam, Nahri embarca em uma amizade hesitante com Alizayd, um príncipe idealista que sonha em revolucionar o regime corrupto de seu pai. Cedo demais, ela aprende que o verdadeiro poder é feroz e brutal, que nem a magia poderá protegê-la da perigosa teia de intrigas da corte e que mesmo os esquemas mais inteligentes podem ter consequências mortais.

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Um Comentário

  1. "olá pessoal tudo bem?'

    mano, o povo lê o blog sozinho, num lê num estádio

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