Editora: Contexto / Gênero: Filosofia / Ensaios
Páginas: 128 / Ano: 2019
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“Filosofar nunca foi sobre deixar você feliz. É que andam mentindo muito por aí. Filosofar está mais ligado ao despertar do sonambulismo. Essa é minha proposta nesta conversa com você.”
“Seguiremos em direção a um mar profundo, muito distante do que o senso comum assume que o mundo seja. O mundo não é um mar calmo de evidências. É um oceano cheio de pequenas tempestades a serem vencidas. O cotidiano nesse percurso não é a mera passagem das horas, é o cotidiano contemporâneo, permeado pelo caráter histórico desta época em que vivemos.”
“Somos seres muitos mais acanhados em nossa natureza do que a aberração feliz postada nas redes sociais (e na publicidade em geral). Suspeito mesmo que a própria ideia de felicidade se tornou uma variável patogênica em si.”
“Quem tem medo de sofrer é incapaz de desejar.”
“Leitura é um hábito anormal, se ‘normal’ for ser igual à maioria.”
“A obsessão pela felicidade faz de você um chato. Como escapar dessa armadilha? Escolher o fracasso? Não precisa, ele te achará. Viver sem fórmulas é o desafio.”
Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim! Que tal um pouco de filosofia para começar a o dia? A resenha que trago hoje é deste lançamento da Editora Contexto, do filosofo e professor Luiz Felipe Pondé, que nos convida em textos curtos a refletir e discutir pequenas questões de nosso cotidiano em forma de filosofia. Na verdade esse livro soa bem como um bate papo mesmo, onde o autor expõe seus pontos de vista - aqui abro um parenteses para dizer que o Autor muitas vezes não é imparcial, e ele tem todo o direito disso, numa conversa onde a gente lê o que ele escreve e tira nossas próprias conclusões do que se é lido. Eu gosto muito de livros assim porque gosto de refletir - e super normal a gente concordar com muita coisa, mas também questionar e não concordar com outras, afinal um livro de filosofia serve justamente para isso.
Pondé vai flutuar então pelos temas mais presentes de nosso mundo atual: vai discorrer bastante sobre temas como família, estar ou não acompanhado, filhos (há umas discussões bem interessantes sobre isso), sobre o paradoxo da beleza a qualquer custo, sobre política e democracia, sobre envelhecer e se sentir cada vez mais sozinho nesse mundo agitado e que prolonga nossa existência cada vez mais, etc.
O livro está recheado de assuntos para todos os gostos. E é uma leitura leve, os temas são expostos em no máximo três páginas o que torna a leitura bastante dinâmica. O autor é bastante claro, não é prolixo em suas explanações, permitindo que qualquer leitor pouco acostumado a esse tipo de leitura possa acompanhar tranquilamente os textos.
Para quem busca algo fora do comum e com reflexões estilo café da manhã, para te despertar para o dia e te fazer refletir um pouquinho mais sobre os aspectos mais cotidianos da vida, esse livro é uma ótima alternativa. Recomendo a leitura.
Sinopse:“Filosofar nunca foi sobre deixar você feliz. É que andam mentindo muito por aí. Filosofar está mais ligado ao despertar do sonambulismo. Essa é minha proposta nesta conversa com você.”
“Seguiremos em direção a um mar profundo, muito distante do que o senso comum assume que o mundo seja. O mundo não é um mar calmo de evidências. É um oceano cheio de pequenas tempestades a serem vencidas. O cotidiano nesse percurso não é a mera passagem das horas, é o cotidiano contemporâneo, permeado pelo caráter histórico desta época em que vivemos.”
“Somos seres muitos mais acanhados em nossa natureza do que a aberração feliz postada nas redes sociais (e na publicidade em geral). Suspeito mesmo que a própria ideia de felicidade se tornou uma variável patogênica em si.”
“Quem tem medo de sofrer é incapaz de desejar.”
“Leitura é um hábito anormal, se ‘normal’ for ser igual à maioria.”
“A obsessão pela felicidade faz de você um chato. Como escapar dessa armadilha? Escolher o fracasso? Não precisa, ele te achará. Viver sem fórmulas é o desafio.”