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Livro: Educação não violenta
 Autor (a): Elisama Santos
Editora: Paz e Terra / Gênero: Psicologia / Educação
Páginas: 168 / Ano: 2019
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       Olá pessoal! Tudo bem? Espero que sim! Hoje a resenha que trago é dessa descoberta de livro e pessoa, da autora Elisama Santos. Vi por acaso na internet um de seus vídeos, e um foi levando a outro e outro, até que descobri que ela tinha lançado um livro. E o tema do livro é justamente o que estou procurando como bagagem para utilizar para um ser novo que está fazendo parte agora da minha vida e do meu marido: nossa bebê!

       Simm! Acabei de ser mãe, e agora vivo em prol de um pacotinho de amor chamado Samira. E meu marido e eu, decidimos que vamos criar essa coisa linda da maneira mais amorosa possível. Por isso achei tão importante pesquisar a respeito. Decidimos que nossa educação será não violenta, preconizando diálogo e boa convivência. Ler o livro da Elisama me faz crer que esse tipo de educação é o mais indicado - muitas vezes não será o caminho mais fácil, pois é difícil romper paradigmas. Já tive como modelo pais que nunca me bateram, nem em mim e nem no meu irmão e acredito que nossa relação construída no respeito, no diálogo, no carinho, foi um dos caminhos mais lindos escolhidos pelos meus pais para a nossa educação.


       Neste livro da Elisama, vamos acompanhar situações bem práticas que ela mesmo utiliza na educação de seus filhos. Como ela mesma diz, violência e amor não devem estar em uma mesma frase nunca, então bater em uma criança justificando que a ama nunca será o modelo de educação ideal em seu ponto de vista.

       O jeito que ela escreve e explora o assunto realmente nos faz ver o quanto uma educação baseada na violência pode ser prejudicial no futuro. Muita gente diz: "há, mas eu apanhei e estou vivo, eu apanhei e isso me fez ser um adulto melhor". Mas o que a violência realmente te ensinou? A ficar com raiva do adulto que te batia, ao invés de refletir sobre o que foi feito de errado. Essas mágoas ficam enraizadas para sempre em nós, e alguns sabem lidar melhor do que outros com elas. 

       Para uma educação não violenta é preciso ter paciência. No mundo de hoje, poucos pais fazem uso dela. Gritar, coagir, intimidar, muitas vezes é mais fácil do que perder mais alguns minutos construindo um diálogo com o filho. A Elisama então vai nos ensinar caminhos e artifícios para tornar mais fácil essa trajetória. 

       Esse tipo de livro a gente precisa deixar na cabeceira para ir consultando sempre. Fiz várias anotações no decorrer da leitura e fui separando trechos que realmente farão sentindo na hora de ensinar. Além de ler este livro, procuro constantemente também na internet vídeos que me ajudam a reforçar essa minha escolha. Ela não é impossível - muitas pessoas não enxergam outro caminho além do da violência para educar. Mas quando você lê a respeito e entende que não há lógica numa pessoa adulta fazer uso de força para coagir uma criança na busca de educação, tudo faz sentido. É covarde aproveitar da fragilidade do outro para impor uma força da qual a criança não conseguirá se defender. É pensando em tudo isso que virei fã dos ensinamentos da Elisama e de muitas outras mães que seguiram o mesmo caminho - inclusive a minha!, obrigada mãe.

       Para você que é mãe e pai e que quer fazer diferente, leia. Procure se informar - tente! Uma educação baseada no amor tem tudo para ser linda. Tem tudo para ser o caminho correto. O amor aproxima e quando se trata de ter os filhos por perto, esse sentimento é o único que realmente importa.

Não existe criança que precisa apanhar, por mais terrível que pareça o seu comportamento. O ato de bater diz mais sobre a falta de habilidade de lidar com as emoções de quem bate que sobre a necessidade de ser corrigido de quem apanha. 


Sinopse:

A partir de sua experiência como consultora de comunicação não violenta (CNV) e comunicação consciente, educadora parental e mãe de duas crianças, Elisama Santos propõe uma conversa com pais e mães que desejam construir relações e aprendizados baseados no respeito e no diálogo – e querem estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência em si mesmos e nos filhos. A ideia é que o processo de construção de conhecimento torna-se positivo quando ocorre por meio da empatia e reflexão crítica.

Assim, a autora apresenta conceitos que podem ajudar pais e filhos a se aproximarem, conectando-se com os próprios sentimentos e comunicando-os ao outro de forma objetiva e respeitosa: a comunicação não violenta, de Marshall Rosenberg; a atenção plena (mindfulness), do zen-budismo; a disciplina positiva, de Jane Nelsen; e a inteligência emocional, de Daniel Goleman.

Este livro é uma alternativa à cultura autoritária que justifica o uso da violência e da repressão como método educativo. Aqui buscam-se caminhos para uma educação mais solidária e compreensiva, acreditando ser possível educar as crianças com consciência, para que as próximas gerações possam colher os frutos de um mundo mais amoroso e justo.


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